Música

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

pela PRIMEIRA vez


Foi assim - PELA PRIMEIRA VEZ - que tudo aconteceu;

Foi assim... CONFIANÇA: para saber, que mesmo costas com costas, ia sentir SEMPRE o teu CALOR e ACONCHEGO;

Foi assim... COERÊNCIA: desde que te entregaste ao projecto juntos, fizeste de NÓS PRIORIDADE;

Foi assim... COMPROMISSO: que - ventos e marés viriam sobre o NOSSO PORTO de ABRIGO - e NÓS - eu VELA e tu LEME vogarímaos juntos procurando no imenso MAR - o NOSSO LUGAR;

Foi assim - que nos ATREVEMOS A SONHAR... e por isso TUDO ACONTECEU - TU E EU;

Foi assim e por isso - que podem - homem e mulher, mulher e homem - ser uma e a mesma coisa: EXISTIMOS PARA NOS COMPLEMENTAR;

PELA PRIMEIRA VEZ - CRÊS COMIGO - e, juntos, COMEÇAMOS A CAMINHAR;

Pela PRIMEIRA VEZ: JUNTOS MAIS FORTES, JUNTOS...

PELA PRIMEIRA VEZ


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A RECRIAÇÃO




So God created mankind in his own image, in the image of God he created them; male and female he created them;
Génesis – 1:27

Lembro a primeira vez que entrei na Capela Sistina; Estivera todo um dia ao Sol, esperando numa longa fila para entrar no Vaticano; pilhas de gente, montes de pessoas desfilando para dar resposta a um anseio – encontrar plenitude talvez, numa vida onde o conflito e o confronto são constantes que se tornam complexas de gerir em etapas de desgaste;



Lembro que – depois de deambular pelos labirintos e corredores plenos de arte, pinturas e milhentas variadas obras, cheguei ao pórtico de entrada da pequena capela; Montes de pessoas enchiam o espaço, zeladores uniformizados passeavam entre os turistas, visitantes e curiosos, procurando impor ordem onde reinava um certo caos; complicado sacralizar um local onde nem todos os que acorrem são crentes, partilham os mesmos ideais ou procuram as mesmas metas…


Olhando para a Criação de Adão, de Miguel Ângelo, precatei-me de que a obra era bem maior e multifacetada do que as imagens habitualmente reproduzidas;
Assim, não era apenas o dedo sinalizador, nem o braço que se estende… havia uma figura, abraçada por figuras femininas e infantis; e havia um manto, que protegia e envolvia a divina comitiva dentro de um aconchego estranho… no conjunto da obra, ficava algo a pairar que deixava nas entrelinhas algo mais;


Um dia – após o regresso, dei com uma imagem na internet que suscitou a minha atenção;

De facto – pessoas como Miguel Ângelo ou Leonardo daVinci eram polémicos (se não heréticos) no seu tempo, pelo costume de exumarem (ou comprarem) cadáveres de pessoas sem identidade definida e realizarem exames de “escalpelização” anatómica dos seus corpos;




Assim, havia uma certa coerência – e possibilidade pela positiva – com base em dados plausíveis, que motivou UMA MUDANÇA na minha visão desta obra;
De facto – poderíamos dizer que – no fundo – partindo deste cérebro humano, crivado de imagens infantis, juvenis, de femininos e de um certo masculino que se afirma como índice – ou definidor – surge a imagem de um ADAM (forma, matéria, barro típico da palestina em Hebraico) que é humanidade conjunta – masculino, feminino, criança…

Esta nova ideia, mudou o meu conceito da imagem, da pintura e do ENQUADRAMENTO que o artista poderia ter querido outorgar à sua obra;



Poderíamos também equacionar  a possibilidade de que seja ADAM quem – na sua mente – recria a imagem do divino nas suas múltiplas facetas: logo sendo ADAM (humanidade) o re-criador da sua visão sobre o mundo e as coisas, estando as definições da divindade encerrada no crâneo de Adam – assim representado; Adam aponta para a sua fronte, e dela sai o Divino, as suas naturezas e a pluralidade da realidade multifacetada

Assim sendo – passei a ver o Renascimento exactamente assim – como um “RENASCER” – para a visão do mundo, das coisas, da essência da realidade;

Daqui a ver uma das obras mais (re)-conhecidas de Leonardo – o Homem de vitrúvio (assim chamada em homenagem ao matemático Romano que é conhecido por utilizar a divina proporção – PHI – nas suas obras de ARQUITECTURA) só poderia apontar, entre o círculo e o quadrado – para uma visão que não fosse APENAS ANDROCÊNTRICA;


Seria pura demagogia afirmar que o mundo é obra do homem, quando o homem surge do masculino e do feminino por igual;
Seria arrogante, se não mesmo deslocado, o pensar que o  mundo gira à volta de uma consciência puramente masculina – quando a própria vida – é fruto da conjunção equânime entre o masculino e o feminino;

 A criatividade, a VIDA (ou a EVA – Zoe em Grego), a mudança, complementa, suporta e nutre a FORMA, a matéria, o definido e constante… só assim se compreendem a natureza das coisas e a própria vida humana;


Assim sendo – seria descabido pensar numa humanidade apenas de vida, mudança, criatividade… sem uma estrutura que a fundamente, reforce e equilibre;
No fundo – seria como uma semente sem casca, como um ser humano de bela face e contornos suaves, tecidos vibrantes de vida… e sem estrutura;

A HUMANIDADE vista através de VITRÚVIO é a HUMANIDADE da divina proporção, a HUMANIDADE dourada, a HUMANIDADE na que – mais ÓBVIO IMPOSSÍVEL – masculino e feminino concretizam a  proporção dourada, ou humanidade através de VITRÚVIO;
Quadratura do CÍRCULO, a linha e a curva juntos numa mesma representação;

Seria tão MEDONHO representar o homem de vitrúvio como a mulher de Gioconda; Seria tão desastroso (e impossível para a vida que vibra, cresce, se torna variada, se representa e afirma em cada instante e decai para dar origem a uma nova representação) como haver uma semente apenas com casca, ou uma semente apenas com sêmea…


Assim, surge esta visão – INTEGRADA;
Uma visão, uma perspectiva, que se pretende EQUÂNIME;
Para isto – teremos de CONTRAPÔR MITOS que promovem desiquilíbrios, atritos desnecessários, incoerências ÓBVIAS…

 
Tão ÓBVIAS como que – Homens e Mulheres – ao longo do tempo – habitaram fatos bem apertados na sua VIVÊNCIA DA HUMANIDADE que lhes cabe;


Fatos DISCRIMINATÓRIOS dos seus papéis e – mais ou menos bem – adaptados ao tempo e à realidade contextual que se vivia;


Tendo a oportunidade de ser filho único de filhos únicos, e não tendo sido colocado num INFANTÁRIO durante a minha infância – pude acompanhar DURANTE TODO O DIA a vida e gestão dos tempos (gestão chamada “doméstica” que a relação de casal lhe atribuíra); de certo que actividades como limpar as sanitas (ou mudar-me as fraldas – suponho que eu não deveria ser diferente de toda e qualquer criança) não eram agradáveis; outras – no entanto – poderiam ser interessantes;

Lembro do tempo engraçado que passávamos na padaria – bem detrás do jardim público de Valença; Tantas vezes escapulia os meu corpinho (as coisas agora parecem tão pequenas… na altura tudo era ENOOOORME!) para brincar na areia e nos baloiços que lá havia; a minha mãe conversava com as restantes senhoras que iam buscar o pão bem pela manhãzinha, pelo que eu tinha tempo para explorar e viver naquele meu pequeno-grande reino;



Sei que era algo difícil para mim ir até à Espanha – íamos a pé pela ponte velha, fazer compras (como a carne – que era imensamente mais barata) e tremia como varas verdes, depois de ter feito quilómetros a pé; pois passávamos na alfândega e a guarda fiscal passava-nos a pente fino (e mais de uma vez ficámos sem a carne, porque era “contrabando”)… tinha medo – mas, eram as coisas da vida…


Depois era chegar e ver as Novelas… eu não gostava lá muito mas…
A escrava Isaura, os Lírios do campo, Gabriela… conhecia-as todas… não havi amais nada para ver (A rua Sésamo – que na T.V Espanhola era “Barrio Sésamo” só dava ao fim da tarde….);
Depois havia tempo para ler (eu aprendi muito cedo, deram-me um livro e aprendi com a ANITA NO JARDIM ZOOLÓGICO – depois era ler uma e outra vez, até saber o livrinho de cor);




Entretanto a minha mãe bordava… tinha imensos bordados (às vezes até fazia trabalhos para fora - e pensar que agora há pessoas a fazer isto como terapia ocupacional e de tempos livres! como mudam as coisas...); eu aprendi a escrever muito cedo (ainda lembro o meu primeiro poema… para a “Dona Chuva”… foi num dia que chovia imenso… a minha mãe bordava à beira da porta (para poupar luz) e eu escrevia ao lado… pedindo à dona chuva para parar…


Mostrei o poema… foi a primeira (e se bem me lembro a única) vez que mereci um elogio… afinal gostavam de mim… suponho que ai descobri a minha vocação de escrita – mas isto são outras histórias);
O certo é que – o meu pai – era o eterno distante; gostava de vê-lo jogar futebol ao Domingo (ainda lembro os Jogos no Campos, um clube da zona de Cerveira… cada aventura ir até lá no mini da família!);
Sei que ele estava lá – pois em cada tostão que poupávamos ou gastávamos – sabia que ele estava lá; e sei que – desde as 8 da manhã às 20h ele estava lá…  a dar a sua parte na gestão doméstica;


Há muitas coisas más nos papéis que nos são atribuídos… e, de certo, quando o meu pai e a minha mãe projectaram um caminho a dois, um COMPROMISSO de vida (e – eventualmente – a minha existência) tinham NOÇÃO dos papéis que cada um teria de representar, das exigências desses mesmos papéis e de que – tendo em conta o seu nível sócio-económico (sem família de suporte e baixa qualificação em termos laborais) uma doméstica e um serralheiro mecânico teriam de se esforçar para garantir que o projecto ia avante e o intuito se concretizava;



De certo que seria estranho a minha mãe se queixar da gestão doméstica – quando tinha consciência do compromisso assumido e das suas consequências;  Não me lembro que ela quisesse trocar de papel com o meu pai (suponho que seria pelas rotinas fixas, no fundo a minha mãe sempre preferiu auto-gestão… nisso saio a ela);

Suponho que, no fundo – ele e ela estavam presentes (como todo e qualquer homem ou mulher responsável esteve) na vida das diversas sociedades que compuseram a história, as tradições e a cultura da que sou herdeiro




(e da que – mesmo com consciência das muitas melhorias a realizar – me orgulho, pelo papel de identidade que me fornece: como Português com sangue da minha querida Galiza; como homem numa cultura ocidental de filosofia e pensamento vincadamente cristão; como pessoa numa estrutura social que luta por manter a sua dignidade e autonomia dentro de um enquadramento onde as guerras de interesses, os lobbies económicos e as correntes de pensamento globalizante ameaçam com apagar até à sua completa ambiguidade)…


Assim sendo – seria estranho responsabilizar a minha mãe por este ou aquele comportamento característico do modelo de género que lhe coube representar durante o tempo no que esteve ao meu cuidado… como seria absurdo dizer que o papel de género que o meu pai desenvolveu – apesar de discriminatório (sei que o meu pai ganhou as hérnias discais que tem pelo trabalho que desenvolvia ainda que as dores de cabeça da minha mãe para me aturar posso atribuí-las única e exclusivamente à minha indómita vontade de explorar o mundo e conhecer de forma pessoal coisas como o rio, as muralhas de Valença, o campo de futebol do valenciano, os feirantes às quartas feiras… enfim – sou vocacionado para a aventura desde tenra idade e isso deve ser complicado de gerir…);


Assim sendo – discriminar é algo natural (eu discrimino-te na tua diferença – por isso me precatei que és “o outro”, que “existes” independentemente de mim);

Seria estranho dizer “oprimir”, dado que não me lembro de que a minha mãe se tivesse queixado das escolhas que realizou e – aliás – a história do romance entre o meu pai e a minha mãe é bem caricata e – só por sí – mereceria um livro; as escolhas ousadas que a minha mãe fez (como o longo romance – quase dez anos – que mantiveram, ou o momento de ousadia no que arriscou corresponder-se durante três anos com o meu pai que estava em ultramar – a minha mãe nunca teve muito jeito para escrever, suponho que por isso admira a minha escrita) determinaram o rumo das vidas que – agora em mim – se perpetuam nestas palavras que procuro escrever com a coerência que me exige o facto de ser senhor das minhas opções e plenamente responsável do rumo que dou à visão que orienta a minha vida;


Assim – nunca tendo visto uma corrente que prendesse a minha mãe à casa na que morou, à rotina na que escolher viver ou às tarefas que implicava o seu padrão de género – só posso partir do princípio que foi tão ou mais livre de escolher (o meu pai – pelo que me contam ambos – escolheu não fugir para França na altura do serviço militar pela pátria que agora me alimenta a mim e foi “burro” – aqui suponho que  a minha mãe não o insulta, apenas aponta com picardia – para ter ficado na terra onde tinha raízes em vez de ir ganhar duas vezes mais a trabalhar no estaleiro de Vigo – Barreras – com o meu AVÔ materno – que morreu no mesmo ano no que eu nasci e do qual ostento com orgulho o nome próprio;


mas – pronto – foi “obrigado” a ir de férias para o mato (ele deve ter curtido bué – porque até tem uma fotografia de um macaquinho em cima do fusíl que o batalhão de caçadores lhes deu para que fossem à caça lá pela selva daquelas terras tão divertidas);


Quando voltou, a minha mãe diz que as coisas já nunca foram o mesmo (suponho que foi porque trouxe muito dinheiro – porque eles compraram o primeiro carro de entre o grupo de amigos do meu pai… depois devem ter ficado a pagar as prestações a vida toda – porque eu vi o mesmo "mini" desde então;

Mas – como tinham o tal compromisso que durava à mais de dez anos, (e eu sou o resultado desse compromisso – podes acreditar que é verdade: eu sei que – hoje, nos tempos que correm – estar dez anos a conhecer-se, passar por uma guerra de distância e – mesmo assim ser teimosos e casar é uma história para crianças mas… nem tu deves ser criança para entender isto que te digo e por tudo isto posso escrever para ti;



De certeza que nem tudo foram rosas – e que os espinhos foram duros e nos fizeram sangrar a todos;

Quem pensa que Ultramar terminou no 74/75 não sabe quanta distância de dentro para fora separa alguns homens que regressaram num corpo e em parte ficaram presos no passado… e que a guerra se mantém naqueles que os amam e que dele são origem, continuidade e sangue… o sangue daqueles é o NOSSO;



por isso algumas coisas que possas ler, sobretudo em relação a justiças, igualdades, géneros, homens opressores e mulheres vitimizadas – me fazem uma certa espécie… porque parecem fruto de incompreensões, trangiversações e linhas paralelas a aquilo que o HUMANO procura – o tal sonho da felicidade: que nasceu SEM MARGEM PARA DÚVIDAS – do

-ABRAÇO ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER



 AMBOS lutando antes, durante e depois – para manter esse abraço vivo; que são o eco de milhões, de biliões de outros abraços que ecoam história adentro… e que as histórias que se contam agora e que os engendros da mente de homens e mulheres deslocados pela dor, a ignorância ou mesmo a vontade iletrada não vão poder apagar NUNCA – por uma razão muito simples – são FRUTO dessa mesma RAZÃO;


Não me estendo mais – pensa por ti mesmo, avalia com propriedade, e sente se não haverá alguma contradição numa sociedade que se diz “emancipada” quando crianças sem mãe nem pai berram descabidamente contra os mesmos pais que – supostamente – os levaram no colo até que el@s aprenderam a caminhar por sí…



Informa-te, dialoga, contrapoe, divulga: contrapondo mitos plantamos sementes de
 LIVERDADE;

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

COMPLEMENTARISMO






O princípio da complementaridade foi enunciado por Niels Bohr em 1928 e assevera que a natureza da matéria e energia é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. (...)

Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis separadamente e surgem de acordo com o tipo de experiência.

De: Wikipédia



Adão é matéria, barro vermelho, quente ou sangue... 

Eva é onda viva, é vida, movimento, vida em mudança...

Forma e conteúdo, casca e sêmea de semente que cujo fruto é a VIDA...

Masculino e Feminino são assim naturezas aparentes de uma mesma essência, surgindo separadas de acordo com a perspectiva ou experiência e apresentando formas criativas e  viáveis para um mesmo princípio: a existência , a energia, a divindade, sociedade, a cultura, a ideia e o seu sentir, o sentido de pertença, a família, a casa, a terra ou nação; a ideia em poesia ou a poesia das ideias partilhadas com tempo e atenção, o caminho percorrido abraçad@s rumo a uma meta interiormente conhecida... uma melodia e uma voz: SER


Comunicando com a devida atenção e tempo - podemos e devemos - construir pontes para
      que aquilo nos   une seja mais forte do que aquilo que nos separa;
Ouvindo, afirmando com temperança e plenitude - para além da ambiguidade - é afirmar a
       herança cultural, biológica e social que nos caracteriza;
Manifestando o que cremos, pensamos, somos... para além das mentiras que enterram as 
       pessoas cem vezes mais fundo do que qualquer campa poderá alguma vez;


Promover vivências além do medo ou condicionamento: com a serenidade de escolhas
     ponderadas, fruto da a maturidade de um meio caminho andado para um centro de
     entendimento e coesão;
Lembrar o caminho que nos precede, honrando ecos do passado, assumindo a herança que
     nos caracteriza, elevando qualidades recebidas no testemunho deixado por gerações de 
     seres humanos procurando melhor@r;
Encontrar pessoas afins, semelhantes aspirações, semeando com dedicação valores que 
     edifiquem uma casa acolhedora na que caibam e se aconcheguem aquel@s unidos por
     humana condição;


Nomear problemas na busca de soluções comuns, ponderadas, abertas ao diálogo e à
     plenitude que oferece a vivência comprometida com o papel de género que nos
     corresponde, no tempo que nos corresponde, na cultura que nos corresponde;
Abraçar @ "OUTR@", sem ambiguidades, sem medos, sem condicionamentos ou
    formatações oriundas de medos, raivas e ignorância advindas da interpretação de um
    passado que sempre foi - de TODOS - construído por TODOS em direcção a um futuro 
    COMUM; Façamos desta realidade o nosso PRESENTE para TODOS;

O que vem a partir daqui, um esboço ou ante-estreia para amanhã:


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS - pedra de fundação:

 

"Alertando ao processo de condicionamento sobre o masculino e feminino; advoga-se a complementaridade: necessitamos verdadeiros HOMENS e verdadeiras MULHERES, SERES HUMANOS auto-confiantes que não evidenciem sinais de instabilidade que impliquem atacar ou denegrir o papel de género que todos e cada um de nós representa no seu dia a dia.

Da minha parte - como homem: urge alertar para um certo processo oriundo de culturas nas que os papéis de género e estereótipo ainda estão a ser definidos; ambientes de hostilidade em voga no mundo cultural moderno não têm porque ser os nossos standards. Esclarecer, motivar, mudar pela positiva e procurar ouvir e dizer sem ambivalência exige uma estratégia multifacetada.

Contamos encontrar – neste processo – pessoas, seres humanos que creiam no complemento e que estejam dispost@s a se envolver, colaborar e até partilhar uma ideologia que passa por este blogue, pelo site que espero o acompanhe em breve e até pelo canal de multimédia a eles associado.
Este projecto compõe-se dos seguintes princípios:

INFORMAR: com informação isenta (o máximo) oriunda de fontes legítimas, sólidas e reconhecidas (sobretudo acerca das questões da dita "igualdade" e de como esta pode minar a imagem de género – masculino ou feminino - por inclui dentro da sua filosofia muitos fundamentos residuais do feminismo, que é o machismo pela inversa (logo a mesma agressiva e imperiosa forma de subjugação de um género por outro); ambas as visões ideológicas são – desde já – refutadas pela ideologia subjacente a este Blogue, e que – como o seu URL indica – advoga o “COMPLEMENTARISMO” como forma viável, óbvia, plena de potencial e realmente inclusiva de todas as características a ambos os géneros: que se desejam em plenitude na edificação de uma vivência integrada e equânime em ambiente social;

CONTRAPOR: Informar e esclarecer implica a responsabilidade de se poder dialogar com ideias ou opiniões que possam estar em contraste com o princípio de coerência que aqui advogamos;
A informação dos média serve vários interesses além do de informar. Crendo totalmente numa sociedade plurifacetada na que todas as visões contribuem para a edificação de uma estrutura mais coesa e positiva, penso ser importante a participação activa do cidad@o, no sentido de revelar qualquer tendência ou condicionamento que procurem silenciar – de forma aberta ou encoberta – a mais valia e capacidade dos géneros: no fundo dos homens e mulheres que compõe esta estrutura que procuramos edificar cada vez com maior dignidade.
Assim, os interesses económicos que se servem – mais do que servir – os papeis de género, o ideal de igualdade e mesmo o “empowerment” (promoção) dos ditos cidad@os “oprimidos” – podem e devem – entender que tipo e forma de diálogo as pessoas esclarecidas pretendem para a sociedade na que estão implicados e que desejam construir através da sua participação

Assim, sempre que uma informação saia nos média ou seja notada por algum dos membros - é nosso dever como cidadãos e como pessoas que crêem em valores de entendimento - contrapor com argumentos racionais, com serenidade e a confiança de crer no princípio da complementaridade e igualdade de oportunidades (e esta não inclui mudar as regras para reprimir uma das partes na sua essência ou denegrir a imagem de género - masculino ou feminino - para que tal aconteça);

DIALOGAR: promover um fórum (ou três - um de diálogo horizontal entre os dois géneros - pares; e um terceiro de troca de opinião e discussão construtiva à volta de temas que carecem da opinião multifacetada para que se possa encontrar uma visão original e englobante: realmente COMPLEMENTAR - sobre as dificuldades que separam no caminho da complementaridade entre géneros;

DIVULGAR: espaço aberto para que cada membro possa expressar artigos de opinião ou mesmo compor multimédia para expandir a ideologia do COMPLEMENTO de forma a promover a visão da colaboração entre géneros na edificação de um contexto realmente comum e de acordo com um mundo agradável para todos;

Espero os teus contributos para que este projecto possa vingar - os ventos que vêm de certos meios culturais nos que as tendências intolerantes e agressivas, a cilindragem cultural baixo a desculpa da globalização: escondem os interesses económicos de seres sem escrúpulos ou vinculação a uma cultura ou tradição. 

É importante uma acção coordenada, firme e serena de parte daqueles que crêem num mundo mais equânime, numa convivência mais justa e criativa com base na visão de todos e com todos procurando limar as arestas dos extremismos que - sendo úteis na sua intensidade ao defender um ideal - são nefastos se não orientados para um bem comum;

Conto com a tua participação ;)"


Existem posições serenas e decididas a tomar nestes tempos - este blogue será uma referência que espero vos contagie:

"ESTE homem não entende a razão da parcialidade que invoca APENAS o apoio à violência contra um género, quando são ambos os géneros afectados por ela: reforçando-se assim a crença MACHISTA contra a que - aparentemente, se pretende erguer um movimento dito FEMINISTA. Lutar contra a violência implica identificar e depor as armas, afirmando a serenidade e segurança de se ser quem é;

De facto há homens fora de controle ou que perdem o controle - assim como mulheres que não fazem ou dizem de forma coerente. 

Daqui a demonizar todo um gênero (ou suprimi -lo ) vai um passo de gigante em termos de salubridade mental. 

Logo se constata que o feminismo NECESSITA por definição de um antagonista (tal como o machismo necessita de uma vítima para liderar); 

O feminismo - sem homens vistos como opressores, sem um sistema dito "patriarcal" cai por terra e esvaece-se na cortina de fumo negro de onde se originou. Assim esperamos que aconteça com o machismo sem uma mulher susceptível e frágil para submeter. 

Esta cortina - fruto de ódio e ignorância funciona de igual maneira para homens e mulheres, colocando uns e outros na defensiva relativamente aos maneirismos que o outro género evidencia no seu papel social (os estereótipos discriminatórios que conhecemos sobejamente na nossa cultura).

Feminino desde o ponto de vista do masculino ou masculino desde o ponto de vista feminino são - única e apenas isso: visões, aproximações, esquemas de orientação - não realidades definidas em si mesma mas questões relativas que é necessário esclarecer e clarificar através do DIÁLOGO

Visões que obtém exactamente o mesmo - ódio, medo e sofrimento, pois é daqui de onde nascem - machismo e feminismo podem e devem ser rebatidos através de atitudes coerentes por parte de homens e mulheres do pleno uso das suas características enquanto tal. 

É isto que chamo COMPLEMENTARISMO e é isso que vou procurar divulgar. 

Conto contigo " 

 CONTO CONTIGO AMIG@

Daniel Pinto