Música

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Caras da mesma moeda...

Memórias de ecos passados
 em futuros recantos lembrados…
No teu e no meu olhar reflectidos

Em ecos acompassados…



te sei
E sinto
Por perto
Por dentro
Destino

Em cada passo
O fundamento
De agir
E sentir
que se sabe
mexe por dentro


Um certo nome a evocar…
Secreto...
Revelado
Numa certa constelação
Guardado

No ar
A pairar

Uma certa forma 
de ver o mundo
a mudar

E ver de novo
E voltar a olhar….

E sentir que os nomes todos
Não conseguem
A sua essência
A sua vida
Em latência
Sequer nomear

Ou tocar
Ou circunscrever
Ou circum-navegar

Nem sequer
Ter
Noção
De onde
Ou quando

Vai a caminho

Começar
Ou acabar…

É igual...
Por amor

Cada quem reconhece-se em cada qual....

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Com plena mentalização no coração

O Dom de voar…
Passo a passo…

Pequeno espaço

Concedido 
mais não cedido

Por onde passo

Um abraço…

Entre o vento contido

Entre o sentimento perdido

De novo

Encontrado

Quando parecia perdido

Ecos de latido

Olhar em frente

E ver
De repente

Que o coração vivo
Permanece
Latente

Quando o objectivo
Se torna
Presente

Letras de vida
Que a vida convida

A trazer
De volta


A perspectiva
Além da mente

Reunida
entre a sensível forma
de ver
sentida
e a pensada
melhorada
ou burilada
mão
em mão
força de vida
contida
jamis esquecida
assim
manifestada

agraço
que convida
a ser vida
complementada


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Desafios... novos cantares... novos brios

A complementaridade – entre o que se vê por fora e por dentro se sente…

Num momento de viragem… no que os tempos apelam a uma e a outra margem… imagem… da mesma imagem… a estar cada vez mais perto… quando – no aperto – o seu abraço se faça coragem…

Sentir por dentro… suave sentimento – confiança – vinda da esp’rança
De saber que do outro lado do véu há de haver
Quem te ver
Te vir
E sentir
Que assim tem de ser…

Desafio da coragem – da força que vem de se ter ancoragem entre os mundos e os fios que se podem entretecer…
Desfazer nós… criar mundos mais não sós…

Ligar por dentro o que por fora se está a esquecer…

Entrelaçar
Vida
Ser
E lugar

E as vidas
Jovens
Que neste lugar
se podem encontrar
Concentrar
Aprender
A reviver
O que desde sempre

Nos foi dado a escutar…

Ir além do que aparente
Parece separar…

Atravessar o véu d amente
Bem devagar
Sentir
Em si
Certamente
A força
Do ventre que nos vai amparar

Sentir em si
Certamente
Que o tempo
É sustento
Para essa vida evocar…

Por dentro
Nova luz
Nova vida
Novo olhar
De par
Em par…

Complementar esse desafio

Com o repto de ser além
De um tempo frio
Uma Primavera
Por dentro
Ase anunciar

Sentir num lamento
O eco atento
Da vida
A se manifestar


Neste lugar
Podes encontrar
Nesse lugar
Podes ver
Sentir
E olhar
Por dentro
O que por fora
Parece separar

Por dentro
És o vento
És o sopro atento
Que se partilha
Momento
A momento
Que se inspira
E te preenche
Em sopro lento
Se expira
E se não esvai…
Que encontra novo alento
Noutro sustento
Noutra vida
No teu outro olhar…

Desafio do novo tempo

Suster
E partilhar

Com a força
Da coragem
Que cada um puder evidenciar

Com a sensibilidade
Fina aragem
Que cada um souber
Sentir
Expor
E manifestar

Com as mãos a entrelaçar
Abraço para se dar
A força do unido
Do que se mantém
Além do frio
É maior
Do que
Um
Ou dois
São algo indefinido
Que se mantém
Em ti
E em mim
Também….

Desafio
Deste tempo
Sentido
Por dentro
Latido
De um coração
Ferida
Que procura
O abrigo
Da sua vida
Mãe

Eco
Sustido
De um ser
Guerreiro perdido
Na força
E na forma
Da mão
De amiga
E amigo
Que lhe dá abrigo
E o mantém…
Em suspiro sustenido
Até que a Primavera
Que assim anuncio
Se faça de promessa
A algo real
Em ti
E em mim
Também…

São palavras ao vento…
imagens do firmamento
Que se reflectem
Em quem se quer bem…
São as forças
Do vento
Partindo do centro
Cálido
Ameno
Sereno
Que nos ampara também….
Ecos de vida
Da terra
Sentida
Que aquece
E convida
A deixar nus os pés
A dar passos simples
De mãos dadas
Humildes
Entre as flores da vida reais….

Tapetes silvestres
Como palácios florais…
Colunas de vestes de flores
Vernais
Nas que a primavera inscreve
E reescreve
Os tempos antigos e seus novos forais

São ogivas de luz
São as catedrais que as tuas mãos
Entrelaçam
Entre os corpos nus
De árvores vivas
Sustendo o alento
E o tempo

Entre as folhas
Que servem de tecto
Silente…

Olhar as luzes do eterno
Nesse presente…

E crer

Que algo maior
Assim
Tem de ser
Em ti…
E em mim
Que o crês
Que o vês
Que o sentes
E o partilhas
Sementes
De vida
Talvez…

São as árvores da vida
Em ti latente
Escondida
Que palpita
Tu
O sabes
E ainda
Talvez…
Não as vês…

Se sentes… quem sabe
Se assim
Algo
As fez ser
Para ti
Para mim
E assim
Em ti
E em mim aparecer…?...

Complementar
Idade
Singular
Entrelaçar
O que por dentro
Se vê
E o que por fora
Nos quer ensinar…

Desafio
Sustido
Neste tempo
Entre a gente de brio
Entre os novos
Desafios
Entre os maiores
Sentidos
Que sabem que o que te digo
Pode acontecer…
Uma vez…
Ou uma outra vez…

Quanto maior for o primor…
Quanto maior a devoção
A esse tal amor…

Maior será a consciência
De ser Maior…

De entrelaçar por dentro
Além do que aparento
Do que pareces
E além do que sou
Além do que és…
Encontrar
A raiz
Da vida
Em ti
Florida
Guirnalda
Escondida
A teus pés…

Crês?...A complementaridade – entre o que se vê por fora e por dentro se sente…

Num momento de viragem… no que os tempos apelam a uma e a outra margem… imagem… da mesma imagem… a estar cada vez mais perto… quando – no aperto – o seu abraço se faça coragem…

Sentir por dentro… suave sentimento – confiança – vinda da esp’rança
De saber que do outro lado do véu há de haver
Quem te ver
Te vir
E sentir
Que assim tem de ser…

Desafio da coragem – da força que vem de se ter ancoragem entre os mundos e os fios que se podem entretecer…
Desfazer nós… criar mundos mais não sós…

Ligar por dentro o que por fora se está a esquecer…

Entrelaçar
Vida
Ser
E lugar

E as vidas
Jovens
Que neste lugar
se podem encontrar
Concentrar
Aprender
A reviver
O que desde sempre

Nos foi dado a escutar…

Ir além do que aparente
Parece separar…

Atravessar o véu d amente
Bem devagar
Sentir
Em si
Certamente
A força
Do ventre que nos vai amparar

Sentir em si
Certamente
Que o tempo
É sustento
Para essa vida evocar…

Por dentro
Nova luz
Nova vida
Novo olhar
De par
Em par…

Complementar esse desafio

Com o repto de ser além
De um tempo frio
Uma Primavera
Por dentro
Ase anunciar

Sentir num lamento
O eco atento
Da vida
A se manifestar


Neste lugar
Podes encontrar
Nesse lugar
Podes ver
Sentir
E olhar
Por dentro
O que por fora
Parece separar

Por dentro
És o vento
És o sopro atento
Que se partilha
Momento
A momento
Que se inspira
E te preenche
Em sopro lento
Se expira
E se não esvai…
Que encontra novo alento
Noutro sustento
Noutra vida
No teu outro olhar…

Desafio do novo tempo

Suster
E partilhar

Com a força
Da coragem
Que cada um puder evidenciar

Com a sensibilidade
Fina aragem
Que cada um souber
Sentir
Expor
E manifestar

Com as mãos a entrelaçar
Abraço para se dar
A força do unido
Do que se mantém
Além do frio
É maior
Do que
Um
Ou dois
São algo indefinido
Que se mantém
Em ti
E em mim
Também….

Desafio
Deste tempo
Sentido
Por dentro
Latido
De um coração
Ferida
Que procura
O abrigo
Da sua vida
Mãe

Eco
Sustido
De um ser
Guerreiro perdido
Na força
E na forma
Da mão
De amiga
E amigo
Que lhe dá abrigo
E o mantém…
Em suspiro sustenido
Até que a Primavera
Que assim anuncio
Se faça de promessa
A algo real
Em ti
E em mim
Também…

São palavras ao vento…
imagens do firmamento
Que se reflectem
Em quem se quer bem…
São as forças
Do vento
Partindo do centro
Cálido
Ameno
Sereno
Que nos ampara também….
Ecos de vida
Da terra
Sentida
Que aquece
E convida
A deixar nus os pés
A dar passos simples
De mãos dadas
Humildes
Entre as flores da vida reais….

Tapetes silvestres
Como palácios florais…
Colunas de vestes de flores
Vernais
Nas que a primavera inscreve
E reescreve
Os tempos antigos e seus novos forais

São ogivas de luz
São as catedrais que as tuas mãos
Entrelaçam
Entre os corpos nus
De árvores vivas
Sustendo o alento
E o tempo

Entre as folhas
Que servem de tecto
Silente…

Olhar as luzes do eterno
Nesse presente…

E crer

Que algo maior
Assim
Tem de ser
Em ti…
E em mim
Que o crês
Que o vês
Que o sentes
E o partilhas
Sementes
De vida
Talvez…

São as árvores da vida
Em ti latente
Escondida
Que palpita
Tu
O sabes
E ainda
Talvez…
Não as vês…

Se sentes… quem sabe
Se assim
Algo
As fez ser
Para ti
Para mim
E assim
Em ti
E em mim aparecer…?...

Complementar
Idade
Singular
Entrelaçar
O que por dentro
Se vê
E o que por fora
Nos quer ensinar…

Desafio
Sustido
Neste tempo
Entre a gente de brio
Entre os novos
Desafios
Entre os maiores
Sentidos
Que sabem que o que te digo
Pode acontecer…
Uma vez…
Ou uma outra vez…

Quanto maior for o primor…
Quanto maior a devoção
A esse tal amor…

Maior será a consciência
De ser Maior…

De entrelaçar por dentro
Além do que aparento
Do que pareces
E além do que sou
Além do que és…
Encontrar
A raiz
Da vida
Em ti
Florida
Guirnalda
Escondida
A teus pés…

Crês?...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Plena menta lidade... com

O desenvolvimento integral (por integrador) implica a contextualização dos vários elementos passíveis de vinculação em contraste ou – neste contexto – complementaridade – caso a sua exclusão.. seja implícita… seja explícita.


Dito de outra maneira – complementar ou desenvolver vias de complementaridade, pelo simples facto de dar atenção ao processo – promove o potencial de que o mesmo possa acontecer de forma espontânea ou, aumenta o potencial de que pessoas individuais, instituições ou localidades (neste caso) desenvolvam as mesmas e assim se façam efectivamente “reais”.

A complenamentalidade, implica um desafio presente a aquilo que - até gora sentiamos como diferente.

Ou seja, os textos, os poemas, as melodias, o que sentes, o que sonhas o que esperas... são sinergias...

A árvore da própria vida dá a entender o que o texto indica...

Que dar... e desenvolver.. e cuidar... o que amas... em especial...o tempo e a dedicação para que esse algo se possa manifestar.. é fundamental...para que a vida em si fale - através de ti - e o potencial latente mais não cale aquilo que te foi dado...

Abraço
sorriso
movimento

como forma de traduzir
o momento
e de transformar
o tempo
em tempo
efectivamente
vivido...

Fica aproposta no ar

Como entrelaçar vidas
para a vida se manifestar


Carta a companheira de vida

Amar algo que se traduz em arte…

Em movimento….

Em vida….
Que te convida
Em cada passo
A darde ti
O ser
E a renascer
Em cada movimento
Que se entrelaça
Por dentro
E se faz manifesto
Neste preciso momento
Em cada passo
Rápido
Ou lento…
Que sirva de sustento
A quem passa
Ao largo
E fica
Atenta
Atento
A que o movimento
E a vida
Assim promovida
São forma
De vida

Uma proposta
Mais-valia
Escondida
Entre o valor
Das gentes
Da terra

Esquecida
Latente
Presente
Certamente
Revelada
Demonstrada
Pela coragem
De quem dê passos em frente
Quando o caminho
Da vida
Mostrava
Outra face
Outra estrada
Outra forma de ser
Dizer
E fazer
Que nem certa
Nem errada
Conduzia
Vida
A vida
Ao mesmo lugar que esta nossa vida
Faz transcendida
Por crer
Que no partilhar
Esse algo
Que se pretende encontrar
Entre os ecos
De quem assim
Crer
Que pode
Chegar
A amar

Se faz
Caminho
Se fazem ecos
Se fazem lugares
Antes longínquos
Aqui
Tão perto
Por dentro
Sustento
Alimento
Da vida
Um momento
De algo
Que se esquecida
Na nota
Do dia a dia
Esvaída
E que
Alimenta
A imaginação esquecida
A opção indefinida
A possibilidade
Renascida
Latente
Esquecida
Semente
De vida
Que renasce
E que se cuida

Entre os laços
De antes
E os passos
Distantes
De quem caminha
E não se vê
Dos sonhos
Que a vida
Nos diz
E se não lê…

Do que tu crês
Que eu posso ser
Do que eu sei
Que tu
Por dentro
Já sabes fazer
E ser
E fazer valer

 O poder de sumar

O poderde encontrar
O poder de entrelaçar
Vidas e perspectivas
Num objectivo
De vida
Nobre
Que alimente
O pobre
De vida
Que dê a quem desanima
Perspectiva
Que oriente um caminho
De mais-valia

Para o valor interior
Latente
E patente
Que não se anuncia
Que existe
Perene
Como parte
Integrante
Da mesma vida
Da que tu e eu
Já fazemos parte…

Se sabes quem és
Da cabeça aos pés…
E despertas
Comigo
Um dia

Entre esse caminho
E essa gente
E esses passos
E ecos latentes
Esses lugares
Mágicos
Por ora baços
Espenado
Um abraço
Daquilo que trazemos
E daquilo que seremos
Então

Estás convidada
Amigo
Amiga
A que a vida
Se faça
Entre ocírculo de abraço
Nova vida…

Uns são os que aguardam
Muitos que não se precatam
Alguns são os que esperam
Outos alimentam a entrega
Dia a dia

Entre os que se escondem
Ou desesperam
Por ver
Que algo
Que tem valor
Mais não chega
Como um rio
Que une
Mais não separa

Como as tradições e as lendas
Que o nosso tempo
Mais não apaga
Como a vida que se entrelaça
De lado a lado
De quem assim se abraça


São os ecos de pisadas vivas
São os ecos de quem assim se anuncia
De forma velada
Entre as vidas
Que aseanimam
E aquelas
Que – em contraste
Perdiam
E agora
Reconhecem mais valia
E apoiam
Dia a dia
Ainda que por dentro
Se não sintam
Em sintonia
Reconhecer
Valor e mais-valia
Mérito pelo que se mostra
Pelo que se ergue
Em cada dia

Sejam – pessoas
É uma forma de arte
De ser arte – são

De fazer de vida
E saúde
Promoção…


Se ouves por dentro
O que te estou a dizer
Se sentes o lamento
De assim
Tudo isto esquecer

Se sentes o rio que une
E que leva
A um cume
Como um mar
Que mais não te vai pagar

Que é a tua vida transformada
E feita algo
Que mais não acaba..
Então ouves
O que te estou a recordar…

Aquilo que sabes
Desde sempre
Aquilo que temes
Regularmente

Reconheces
Na vida
O espelho
De mais-valia

E no caminho
a trilhar
A via

Por onde
A esse lugar

Podes
Comigo

Chegar…

sábado, 15 de fevereiro de 2014

SER



Por ela… pela sensível luz perene
Que se entreve

E flameja
E desaparece
De repente

A quem a pretenda
Conter
Suster
Agarrar

Sem ser
Sem querer

Espinhos vivos
Cravados
No vaio
Sangrando a vida
Em momentos
Circunscritos
Que levam
Passo a passo
Ao SER MAIOR…







Cristalina… como uma luz no deserto
Que suspira
A céu aberto

Que se mostra
Simples
E pristina

Entre o desejo
Que circunscreve
Que deixa a marca
E a sina
De se encontrar
Entre as areias
Perdida

Essa flor

Em forma de prosa
A rosa
Do deserto…

Pedra

E firmamento
E vida
Correndo
Por dentro…
Por dentro…






Uma lágrima
Que "alguém" 
suspira

Uma tarde
Que o céu
Que o sol ilumina

Uma atenção divina
Que nos conta
E por dentro
Suspira

Quanto nos acolhe
Quando a noite desce
E o ser encolhe

Pequeno rebento
da vida
e da luz sustento

E no seio
Da própria noite
Expira

E

Entre o veludo 
do nada
Se anima
Chama perene
Se estende
E se faz

Presente

No renascer
Ao renascer
No despertar
Um novo dia
Do próprio dia

Consciência
Pristina

Lágrima
Do deserto

A céu aberto
Rosa de pedra

Cristal

Perdido
O sentido

De se ser

SER

Afinal…







O que a vida
Em si

A ti
Concede

Além das barreiras
Das cancelas
Das portas fechadas
Das casas ou janelas…

Do olhar a luz
Em gesto – o verso

Da mão 
Do calor que une

E a luz
Do olhar antergo

Que se festeja
Em anverso

Aquele que sente
Por dentro…

O firmamento inteiro
O teu Universo

e a eternidade nesse preciso momento…

a rosa
e o tempo

a prosa
e o verso

lento

que o tempo
e o firmamento

sem sustento

em verso

mais não esquece
nem apaga
nem prevalece
nem deixando
de o Ser
a chama...






VIDA

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Transformar... o ferro emouro.. o chumbo em vida... a nota em algo maior para fazer voar... vidas que se entrelaçam para melhor vida viver e plantar...






Transformar…

Uma emoção…
uma limitação…
em algo novo…

Fluir

Em ar


Em água
Que cresce
E brota
Enquanto o rio se esvai

Por debaixo da montanha
Ignota
Permanece o seu canto
O seu fluir

E aquilo que a faz ser
E agir
Quando tudo o resto descai…

Uma folha
Que paira…
inerte…

Sentido de si
Perene

Outra folha
Outra gota
De água
Que cai
E vai…

Para o mesmo frio
Estranho lugar

De onde água jorra
De onde se apaixona

A vida
Pelo seu
Eterno cantar

Entre a sintonia
Da alma mais fria

Existe sempre a mesma
Vida e o mesmo fluir
Devagar…

Tanto
Que nem se sabe

Nem sente
Nem se pode contar

Conter uma linha
Descrever
Como suspira

A gota
Mais fria

Ou a semente
Latente
No chão

Vida presente
Em gérmen

Algo novo
Intermitente

Na palma da tua mão…

Rios e desafios
Entre os frios conceitos
E os novos brios

Entre as terras
o chão e pó

Entre as gentes
As suas mentes
E o eterno coração

Entre aquilo que anima
a avançar

Cenoura festiva
De quem quer perseverar

Ou voltar
Atrás
E permanecer
No seu lugar

Continuar
Entrelaçar vidas
Fazendo-as
Mais-valias

Erguendo
Espirais
De água

Pilares vivos
Da mesma coisa
que digo
E que nunca acaba


Tu e eu


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que vês tens no coração... o que ouves na memória ecoa no que as pessoas sentem... corações... de copas e espadas... tesouros numa roda que não termina...

As Flores e os canteiros assinalados




Que naquele lugar solitário
onde a beleza se apaga
até onde o mais fraco
faz força
e mais valente
se levanta

da cama

da vida
que não termina
que se estende
em tapete
de vida
anunciada

Que as flores
da vida
e as pedras

perdidas
sejam canhões
de balas
festivas



partilhadas

valores

transmitidos


lanças
de flores
entre rosas
entrançadas




Jardins
municípios
vilas
freguesias
tudo
ou nada




se as flores
e as lanças
se não encontram
numa certa localidade
de nome
e renome
lembrada
então
a distância
entre a semente
e a flor
e a lança
e quem a atravessa
e a mostra
renovada
será uma distância
simples
mente
esquecida
pela vida



celebrada
anulada
morta
ou




recuperada




transforma
o que ouves
em algo novo

trovas
de D. Dinis

Os Pinheiros
plantados
sustento
em praias
de areia
escassa

Pedras
firmes
de raízes
humildes

entre os grandes
rebentos
de árvores
mágicas

plantadas
quandoo tempo
calava

que a castanha
era alimento
e que a batata

era história
de milhos
de outras bandas


o que ouves na noite
or
acção










sábado, 8 de fevereiro de 2014

Além das palavras.... da terra ao firmamento.... uma rosa.... uma árvore... da vida... o sustento





Uma rosa… tem espinhos
Para quem não as souber colher…

Uma rosa é virtude
Para quem souber entrever
Além das linhas
Da mente
Das entrelinhas
Que submetem
A alvura
Da rosa
Que se traz
Sem se ver

É no coração
Onde nasce
O rebento

É no coração
Que habita
O fundamento

É na vida que se escolhe
Onde se planta
O sustento
Do seu crescer
E transparecer





quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Alémdo tempo... novo firmamento






O que temos dentro
E sermos mais não sós

Está o seu fundamento
Além do tempo
E no tempo
Tem sua própria voz

Está em tudo
Em todos
E – no mais profundo de nós

Encontra esse caminho
De livre
De vivo
De verdadeiramente amigo
Da geração
Sente como
Sem que te atinja ou toque o perigo
O teu destino
É encontrar
O porto de abrigo
Nesse algo
Que te diz
Não estarmos sós

Na voz do vento
Do doce e subtil momento
Que se esvai
Para além do que o próprio tempo
Descai…
Encontras o fundamnto
Desse algo
Além do vento
Que te lembra
O regresso
Ao estado original
Ao mundo sem fundo
No que estás
E mais não estás
Entre as formas
E o tempo
Um momento

Além do medo
O segredo
De gerar
Coma tua atenção
Com os teus puros sonhos
Um mundo novo
A crescer
Desde a palma da tua mão

Algo que uma pura criança
Sem poder
Sem querer
Além de nada
Compreende
E entende
De uma forma considerada
Errada

Entre os que pensam
E sentem
Existe a semente
Dos que sonham
Certamente
Além do tempo
E do presente
Que a verdadeira semente
Do seu ser imemorial
É o transparecer o véu
Que os leva
De volta
Ao eterno vale…

Dai ao mundo que é

Entre tudo
Se liga em tudo
E de tudo
É parte entre mil…

Essência
Descoberta
Digna presença
Que te preenche
E abraça
A ti

E a mim