Música

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Vens TU comigo?... Amiga do teu amigo... amigo simplesmente por sentires e viveres o que aqui digo?...

Mil fogos
Ardem
Sem se ver
No coração
De quem assim
Ainda
Se digne
A crer







Mil fogos
A não esquecer
Entre a luz nova
E a luz a se esvaecer

Mil fogos
Em teu redor
Mil fogos
Por devoção
Amor e louvor

Mil fogos
No teu coração
Prezado
Mil fogos
No teu coração
Sagrado
Mil fogos
No teu coração
Rezados
Baixinho

(clicar para ouvir como outros ouvem)



Sem se ver
Ou sentir
Além do que nos
Diz
A ti
E a mim
Aquilo
Que ninguém mais
Nos diz…

Esperança
Entre o eco distante
E o som
Da palavra

Cadente

Silente
Do homem
Feito criança
E da criança
Sorridente

Que assim se anuncia
Num discurso
Pungente…




Mil fogos
Ardem
Sem
Se ver
Com o olho
Que sabe
Que tudo
Isto
É verdade

Mil fogos
Por dentro
A prevalecer
O que
Por fora
Parece
Esmorecer

Mil fogos
A renascer
Entre tantos
Outros
Olhos
E lágrimas
 A esquecer

A razão
De ser
De aqui estar
De aqui
Ficar
Até despertar
Desse sonho
Que se pretendia
Recordar



O futuro
Risonho
Que nos foi dado
A viver
E guardar

Faz tanto
Tanto tempo
Que se parece
Deixar
De viver
E partilhar


E que regressa
Desde sempre
Por sempre
Entre a manha
E o entardecer

Noite velada
Esvaida
Apagada
Dos teus
E dos meus sonhos
Além de nada

Trazidos desde a noite escura
e pela nossa alvura
em alvura transformada

e pela tua
e pela sua
e pela nossa docura
em vida nova sagrada

assim feita
assim reforjada
espada
de águas
de vidas
novas
em vida
nova
transformada...



Entre o astro sagrado
Arvore de silencio
Rei enterrado
Esquecido
E abandonado

Algo novo
Brota
Sem se saber

Semente de vida
E de luz
A prevalecer

Um espaço
Um pedaço
Da tua alma
De ser
De mulher
Uma onda
De água fria
Que se anima
E te faz reviver

Me dizem
te dizem
"vai"

te encomendam
um caminho
que se esvai

te reservam
um momento
num espaço
do que se não sai

e entras
com coragem

e a tua alma
em imagem
reves

num espelho
de água
no que mais não crês

e vês
o meu
e o teu
olhar
do revês

esquecido
transformado
em mil
e um olhares
transtornados

de tanto
e tanto
querer
o que se tem
por dentro
apagado

e tu reluzes
desde esse
teu 
outro
lado

e eu te procuro

perdido
esvaído
entre tanto
olhar perdido

e te sinto
renascido

entre o momento
assim partido
nesse tempo
assim 
renovado

e sei
que estás
ai
e que não vais
mais
de mim
sair

aonde
te mandem ir

com vozes
perdidas
que desconhecem
o devir

quem não sabe
bem
do teu
e o meu
bem querer...

e te esvais
se cais
e te perdes
se vais

e te encontras
se me abraças
e recordas
o que
quando
sem sobressalto

a esta triste orla
trouxeste
escondeste
entre as rimas
e as palvras
soltas
perdeste

entre as horas frias palideceste
a luz mesma
do go
que cresce
e que por dentro
firme
nos enaltece


assim
me repuz
assim me repuseste
água e fogo
sombra e luz
no mesmo espaço agreste...

num mesmo Ser
que mais não se esquece...





Um pedaço
De sonho
De um homem
Qualquer
Que recorda
À frente
Da porta
A razão
De ter saído
Sem querer





Entendes
A rima que digo
E o ritmo que sigo
Entendes

Amiga

Amigo

Tudo que ainda
Está por vir?...

E por dizer

E que
Traduzir
Não consigo...

Se quiser?...




Entendes
Com a voz
Do ser
E o perceber
Do teu sentir?
Sendo-o
Também
Sem o saber
Querer?...






Existir
Além



Do porvir...

entre as linhas entrelinhas de seres humanos vidas
tuas 
minhas
de seres livres já mais escravos
dos medos
dos gregos
e dos seus troianos

dos sonhos
amantes
e dos seus rebentos 
guardados 
pais hermanados...


Sem temer 
o que já lá está...
Por aparecer…




Perecer
ou
Renascer...

ou a Alma antiga
esmigalhada
e perdida
de novo congregar
refazer
e apresentar...

ganhar ou perder
nas rimas
é uma charada de horas
frias
trazer a emoção contida
além das horas,
das memórias perdidas
é ir mais além
da magia
e trazer a alma
viva
de novo
à Vida
prometida











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