Música

sexta-feira, 20 de março de 2015

POEMAS DE MAIS NÃO NAUFRAGAR - ir - e VOLTAR


IR E VOLTAR
E POR AMOR
VIA E LOUVOR
A BEM
NÃO MAIS NAUFRAGAR

(OUVIR A VERSÃO DAS "SÉTIMAS"- PARA CANTAR COM FORÇA PROFANA
OUVIR O QUE MAIS NÃO ENGANA)







Ora deixar e renegar – pelo frio brio – pelo brilho mais rápido – abdicar – de tudo o que se sente e se sabe e marca “ via eterna – eterna saudade” de quem assim um dia cantou – e entre cantos de encantos – via aberta – deixou – por a ter vivido – entre calor e frio – assim assinalou – para fins e afinidades se encontrarem entre campos e cidades - em fraternidades que ainda hão de voltar- por hora – senhora – dormem e descansam e ouvem – os que a terra devassam – com frios passos na terra consagrada avançam… lobos de Inverno confiantes – como os dos frios invernos – esses senhora – os d’antes…

Se um dia puderem a bem – bem adormecer e tombar e ovinhos frios nas cinzas que prometiam a bem – bem plantar – os humanos dignos e erguidos poderão deixam em paz – sem gládios – campos erguidos – trigos, linhos (promessas do mais fino”bragal” – que eram essas que alimentavam vidas espr’anças no antigo e doce “Portugal”)... 




Ou então ajudar – a vender, publicar, promover e bem dizer o que é para assim se perder – sejam  umas palavrinhas bem ditas que levem a terras malditas e horas expeditas – sejam umas forças assim veladas – assim bem – a mal – ou bem – bem MARCADAS – para mais não usarem – as suas duplas facetas – em prol- de ser vida devida e de vida FAROL – ou é – ou não – senhora – não há meio termo nesta equação – nem a ditosa e viva prelatura que alem do tempo e da tempestade – sempre dura… sempre dura…

 Ajudemos pois a bem “tombar” – nas cinzas que nos ajudaram a bem “criar” - plantando “ovinhos” quais ninhos – agora estão a bem gerar… serão cardos – serão prosas – as nossas – honrosas – não são- quem e de quem serão?...

Tanto se tantas que despertam – para uma verdade mais não encriptada –que fala de vida e de sonhos e de umas veredas que se estendem onde outros e outras pintaram campos medonhos – agora abrem-se comportas – que eram para se abrir – aguas de mil rosas oceanos mil – e entre o que era trancado- para ser gerido por quem era mandado – agora abundância e presença – e verdade – entre quem ainda alimenta a essência da vã gloria da fria saudade


A outra –a vida em verdade e primor- nem é de  si mesma – é de todo o que se entregue na via e por louvor… não tem trono nem reina – assim se alimenta e nos alimenta – não tem potestade poder ou majestade – é em todos e em todas em toda e qualquer idade…

IGUALDADE POR AFINIDADE – por essência de vida em verdade… assim nem se compra nem se vende nem se traduz – e números ou cânones- réguas  - para mandatar – nem em ceptros para assim dominar – nem em coroas para marcar e bem dizer que dizem todos e todas quando assim o SER ENTENDER…




Mergulhando no profundo – indo além da “saudade do mundo” existem mares “nunca dantes navegados” assim livres e vivos e em todos a bem – bem representados… estes se movem – como vento – são da vida e verdade puro e vivo fundamento – assim qual águas douradas – umas vezes vistas de fora quais as tais – prateadas… umas e outras semelhante- umas e outras formais – assim em afinidade – como d’antes – a essências primeiras e bens finais…


entre "florinhas" e floricultores
se velam e escondem´nas noites luzidias
os veros amorinhos

os veros amores


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