Música

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Carta a companheira de vida

Amar algo que se traduz em arte…

Em movimento….

Em vida….
Que te convida
Em cada passo
A darde ti
O ser
E a renascer
Em cada movimento
Que se entrelaça
Por dentro
E se faz manifesto
Neste preciso momento
Em cada passo
Rápido
Ou lento…
Que sirva de sustento
A quem passa
Ao largo
E fica
Atenta
Atento
A que o movimento
E a vida
Assim promovida
São forma
De vida

Uma proposta
Mais-valia
Escondida
Entre o valor
Das gentes
Da terra

Esquecida
Latente
Presente
Certamente
Revelada
Demonstrada
Pela coragem
De quem dê passos em frente
Quando o caminho
Da vida
Mostrava
Outra face
Outra estrada
Outra forma de ser
Dizer
E fazer
Que nem certa
Nem errada
Conduzia
Vida
A vida
Ao mesmo lugar que esta nossa vida
Faz transcendida
Por crer
Que no partilhar
Esse algo
Que se pretende encontrar
Entre os ecos
De quem assim
Crer
Que pode
Chegar
A amar

Se faz
Caminho
Se fazem ecos
Se fazem lugares
Antes longínquos
Aqui
Tão perto
Por dentro
Sustento
Alimento
Da vida
Um momento
De algo
Que se esquecida
Na nota
Do dia a dia
Esvaída
E que
Alimenta
A imaginação esquecida
A opção indefinida
A possibilidade
Renascida
Latente
Esquecida
Semente
De vida
Que renasce
E que se cuida

Entre os laços
De antes
E os passos
Distantes
De quem caminha
E não se vê
Dos sonhos
Que a vida
Nos diz
E se não lê…

Do que tu crês
Que eu posso ser
Do que eu sei
Que tu
Por dentro
Já sabes fazer
E ser
E fazer valer

 O poder de sumar

O poderde encontrar
O poder de entrelaçar
Vidas e perspectivas
Num objectivo
De vida
Nobre
Que alimente
O pobre
De vida
Que dê a quem desanima
Perspectiva
Que oriente um caminho
De mais-valia

Para o valor interior
Latente
E patente
Que não se anuncia
Que existe
Perene
Como parte
Integrante
Da mesma vida
Da que tu e eu
Já fazemos parte…

Se sabes quem és
Da cabeça aos pés…
E despertas
Comigo
Um dia

Entre esse caminho
E essa gente
E esses passos
E ecos latentes
Esses lugares
Mágicos
Por ora baços
Espenado
Um abraço
Daquilo que trazemos
E daquilo que seremos
Então

Estás convidada
Amigo
Amiga
A que a vida
Se faça
Entre ocírculo de abraço
Nova vida…

Uns são os que aguardam
Muitos que não se precatam
Alguns são os que esperam
Outos alimentam a entrega
Dia a dia

Entre os que se escondem
Ou desesperam
Por ver
Que algo
Que tem valor
Mais não chega
Como um rio
Que une
Mais não separa

Como as tradições e as lendas
Que o nosso tempo
Mais não apaga
Como a vida que se entrelaça
De lado a lado
De quem assim se abraça


São os ecos de pisadas vivas
São os ecos de quem assim se anuncia
De forma velada
Entre as vidas
Que aseanimam
E aquelas
Que – em contraste
Perdiam
E agora
Reconhecem mais valia
E apoiam
Dia a dia
Ainda que por dentro
Se não sintam
Em sintonia
Reconhecer
Valor e mais-valia
Mérito pelo que se mostra
Pelo que se ergue
Em cada dia

Sejam – pessoas
É uma forma de arte
De ser arte – são

De fazer de vida
E saúde
Promoção…


Se ouves por dentro
O que te estou a dizer
Se sentes o lamento
De assim
Tudo isto esquecer

Se sentes o rio que une
E que leva
A um cume
Como um mar
Que mais não te vai pagar

Que é a tua vida transformada
E feita algo
Que mais não acaba..
Então ouves
O que te estou a recordar…

Aquilo que sabes
Desde sempre
Aquilo que temes
Regularmente

Reconheces
Na vida
O espelho
De mais-valia

E no caminho
a trilhar
A via

Por onde
A esse lugar

Podes
Comigo

Chegar…

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