Música

sábado, 15 de fevereiro de 2014

SER



Por ela… pela sensível luz perene
Que se entreve

E flameja
E desaparece
De repente

A quem a pretenda
Conter
Suster
Agarrar

Sem ser
Sem querer

Espinhos vivos
Cravados
No vaio
Sangrando a vida
Em momentos
Circunscritos
Que levam
Passo a passo
Ao SER MAIOR…







Cristalina… como uma luz no deserto
Que suspira
A céu aberto

Que se mostra
Simples
E pristina

Entre o desejo
Que circunscreve
Que deixa a marca
E a sina
De se encontrar
Entre as areias
Perdida

Essa flor

Em forma de prosa
A rosa
Do deserto…

Pedra

E firmamento
E vida
Correndo
Por dentro…
Por dentro…






Uma lágrima
Que "alguém" 
suspira

Uma tarde
Que o céu
Que o sol ilumina

Uma atenção divina
Que nos conta
E por dentro
Suspira

Quanto nos acolhe
Quando a noite desce
E o ser encolhe

Pequeno rebento
da vida
e da luz sustento

E no seio
Da própria noite
Expira

E

Entre o veludo 
do nada
Se anima
Chama perene
Se estende
E se faz

Presente

No renascer
Ao renascer
No despertar
Um novo dia
Do próprio dia

Consciência
Pristina

Lágrima
Do deserto

A céu aberto
Rosa de pedra

Cristal

Perdido
O sentido

De se ser

SER

Afinal…







O que a vida
Em si

A ti
Concede

Além das barreiras
Das cancelas
Das portas fechadas
Das casas ou janelas…

Do olhar a luz
Em gesto – o verso

Da mão 
Do calor que une

E a luz
Do olhar antergo

Que se festeja
Em anverso

Aquele que sente
Por dentro…

O firmamento inteiro
O teu Universo

e a eternidade nesse preciso momento…

a rosa
e o tempo

a prosa
e o verso

lento

que o tempo
e o firmamento

sem sustento

em verso

mais não esquece
nem apaga
nem prevalece
nem deixando
de o Ser
a chama...






VIDA

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