Música

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Transformar... o ferro emouro.. o chumbo em vida... a nota em algo maior para fazer voar... vidas que se entrelaçam para melhor vida viver e plantar...






Transformar…

Uma emoção…
uma limitação…
em algo novo…

Fluir

Em ar


Em água
Que cresce
E brota
Enquanto o rio se esvai

Por debaixo da montanha
Ignota
Permanece o seu canto
O seu fluir

E aquilo que a faz ser
E agir
Quando tudo o resto descai…

Uma folha
Que paira…
inerte…

Sentido de si
Perene

Outra folha
Outra gota
De água
Que cai
E vai…

Para o mesmo frio
Estranho lugar

De onde água jorra
De onde se apaixona

A vida
Pelo seu
Eterno cantar

Entre a sintonia
Da alma mais fria

Existe sempre a mesma
Vida e o mesmo fluir
Devagar…

Tanto
Que nem se sabe

Nem sente
Nem se pode contar

Conter uma linha
Descrever
Como suspira

A gota
Mais fria

Ou a semente
Latente
No chão

Vida presente
Em gérmen

Algo novo
Intermitente

Na palma da tua mão…

Rios e desafios
Entre os frios conceitos
E os novos brios

Entre as terras
o chão e pó

Entre as gentes
As suas mentes
E o eterno coração

Entre aquilo que anima
a avançar

Cenoura festiva
De quem quer perseverar

Ou voltar
Atrás
E permanecer
No seu lugar

Continuar
Entrelaçar vidas
Fazendo-as
Mais-valias

Erguendo
Espirais
De água

Pilares vivos
Da mesma coisa
que digo
E que nunca acaba


Tu e eu


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