Música

sábado, 8 de março de 2014

Tu e eu... Nós...

O que tu e eu
podemos fazer
ir
além
do tempo

e
realmente


viver…

(Pré escrito - o preço da vida de um licenciado é igualmente valorizado do que o de uma hora de vida de um cidadão qualquer - saiba ou não escrever e ler aquilo que aqui tu podes sentir que é importante fazer:

re-aprender oq ue as crianças ensinam - sem saber ler, escrever... ou licencidamente exercer - obrigado)

Nos dias que correm…

Dar a mão…

Aceitar um outro passo

Sentir
Latir
Um outro coração

Mão

Em

Mão…

Sentido
Do presente
Que converge
Certamente
Nessa
Passada
Ausente

Do tempo
Que é pressa

De repente

Saudade
De ser
E sentir
Algo

Alguém

Algo que nos leve aquém
Algo que nos ajude
A assim
Poder..

Estar
E Ser
Partir as cadeias
Acender candeias
De esperança
Além dessa doce lembrança

Que nos advém
Desse tempo
Mágico
No que a vida
Era alegria
E o horizonte
Um algo
Que simplesmente
Não existia

Por se ver
Em acad segundo
A essência
Plena
Da vida
Que se brincava
Que se entrelaçava

Se assim era
Porque foi assim terminada
Determinada
Circunscrita
Ou encerrada
Entre as horas marcadas
Entras as clausulas de vidas
Em si mesmo
Perdidas
Encerrada…
Entre a lógica
E a magia

Sempre
A circular
No mesmo lugar
Sem subir
Sem descer
Sem concretizar

Um sonho que late por dentro
Um certo espaço novo
E aberto
Uma certa forma de se partilhar
Uma nova perspectiva
De ver a vida
E assim caminhar

Entrelaçando
Vidas
E assim
De novo crer
Que é possível voar…

Seja olhando as aves
No horizonte
Num certo dia que se esvai

Seja
Olhando
O azul do céu

Que em vermelho descai…

Sendo vermelho
Encarnado
Pela luz
De um gesto sagrado
Dourado
Em ti e em mim

Assim
Partilhado

Pela consciência
que contempla
unificado

E que neste
Momento
Eterno
Presente
Assim se vê…
Revelado:

Nas aves
Que pairam
Que em ti conténs..

Seja no mar
Que nos abraça
E que tu és também..

Seja
Entre as vagas
Que
Em nós
Se entrelaçam

Seja no horizonte
Perdido
Longínquo
Infindo
De uma luz nova
Que desparta
Ou acaba

Que desaparece
Para que uma luz viva
Se mostre
De repente
Quando
Escondida
Estava

Eternamente presente
Para quem assim a encontrava

Reflectida
Num olhar

Manifesta
A tua forma de ser
Numa outra forma de ver
Numa nova forma de estar

De viver
De amar…
Sejam aves
Vivas
As gentes
Pelas que passas

Sejam elas as asas
Das aves
Que miras
Enquanto
Te fascinas
E assim
Te dedicas

A sentir a vida
Que em ti mesma
Abraças…
São as tuas
As minhas

São todas
Essas
As nossas
Asas

As vidas
Que pairam

E te levam
Quando assim abraças
De volta
À nossa eterna casa…

Seja ela…
Sentida
Numa outra mão
Vivida
Outra vida

Que
Agarrando a tua

lembre
o latir
o sentir
o tempo
Sem fim

Que se encontra
Além do que podes imaginar
Ou pensar
Ou sequer
Definir
Circunscrever
Ou limitar…

São os ecos
De vidas
Entrelaçadas
De sintonias
Mais não imaginadas

São as vozes
Do dia
A
Dia
Que em ti mesmo
Levas
E
Em ti plantas
Sementes

De vidas
Que assim
Se fazem mais-valias…
Asas
Entre asas
Que voam
Além do horizonte
E assim
Se extravasam
Em ripo que corre
Em mar que se ergue
E levanta

São as gotas de arco íris
De sonhos
Que em nós
Se transformam
Em gotas baças

Até que
Com a tua opção
De devoç
Ao as marcas
Com o cunho da vida
Que assim partilhas
Com o olhar que passa

Vida
Da tua vida
Assim reflectida
Por ti reerguida
Pela devoção sustida
E em novos olhares reflectida
Entre espelhos de vidas
Assim sustentadas
Asas, via… ribeiro
Que caminha…
Dia a dia
Gotas
Simples
Que se fazem melodia
Que o tempo
Feito gelo
Concreto
Do sentir
E do ser
Imagem de cariz indirecto

Fazem ser
Ondas de vida
Que as paredes
De betão
Extravasam

São as miragens
Que se transformam
Em vivasimagens
São sonhos
Que se transformam
Além das idades
Numa nova forma
De crer
Que a vida
Em si
Traz a semente
Do por-vir
Além do que se possa
Sentir
Quando o tempo
Nos envolve…
Quando em si mesmo
Se recolhe
Quando a espiral
Se encolhe
E não demonstra
Para todo
Aquele
Que olhe
O sentido
Da vida
Em si mesmo

Escrita

Transformada
Em poesia
Viva
Quando extravasa

alegria

Águas da mesma vida
Que corre
Em sintonia
Além dos ponteiros que a ameaçam…

São o valor
Que convidas
A ver

E

Olhar
E sentir

A quem assim queira ver…
E partilhas sem fim
Porque assim
Podes ser


Por simplesmente
Intuir…
Dentro de ti
Algo novo
A emergir

O Ser
O que não há forma
De definir
Circunscrever
Limitar
Ou
Reduzir

São caminhos de vidas
Que se expandem
Melodias
Que se fazem arte

Alegrias
Que se compartem…

Que convergem
Em certos lugares
Simplesmente
Por tu estares
E despertares

Perto…
Desses novos
E mágicos lugares
Por dentro
Unes
Os novos cantares
Silêncios
Feitos espaços
Abertos



Experimenta
Esta ciência certa

Existir
Em si
Mesmo
Tem
A raiz
Do ser
Bem perto

E o Presente
De estar
Atento

E ser
Sem desistir

De O aperceber
E em ti
O transmitir

Em cada passo

O fazer latir

Forte ou lento
Em cada abraço
De sustento

Que albergue vida
E a faça ter
A atenção requerida

Num certo tempo
Neste nosso tempo
No que o desafio
Vai além do que digo
Do que tenho ou penso

Vai mostrando
Palmo a palmo
Mão em mão
Demonstrando

Ser em ser
Coração com opção
Opção consciente
Que o teu valor
Certamente

Esse Presente
O valor
Da vida
Que ainda há por viver

E a perspectiva
Do que ainda
Há para descobrir

E assim
Ajudar
A transparecer…
Palavras que anunciam
Que um dia
A esperança
Poderá
Renascer…

Entre as linhas
Que dizem
Que assim
Nunca há de ser

Sejam as crises
E as suas sintonias
O desafio
Para que a vida
Se faça fazer valer

Pleonasmos
Entre cantos

De gentes
Que assim
Sabem
Que tem de ser…

O que tu e eu
podemos fazer
ir
além
do tempo

e
realmente

viver…


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