Música

quarta-feira, 19 de março de 2014

Vidas a congregar... escrever com vagar...



Nos momentos nos que as polaridades se invertem, nos que os extremos clamam libertação, naqueles tempos ausentes nos que a mente procura por si só – fortemente – encintrar a sua própria razão..

Pausar… encontrar novo centro, retemperar o fundamento daquilo que nos impele a avançar…
Olhar – de novo – o mundo por dentro e todo aquele que passa como se fosse um  mundo novo a se olhar…
Reencontrar essa humanidade perdida entre tanto gesto de humanidade… e sentir que a vida também nesta humanidade respira – sob forma e conteúdo de aspirar a aprender a amar…

Passos de uma escada sagrada – subida e consagrada – pelo devoto que assim quer anunciar – que em cada passo do seu dia, em cada gesto que partilha – cada olhar, cada sorriso, cada forma nova de ser além do eco submisso de parecer…

Cada entrelaçar – de vida entre a vida que se dá… que se mostra e que passa – de mão em mão, de luz a brilhar em olho de olhar a iluminar…

Entre o céu que nos espera – por azul celeste e sua esfera – aperfeiçoamento a alcançar – e esta terra – vermelha por dentro – que febre treme – e quebra – em mil e um rebentos de vida –e m verde e cor festiva a se manifestar…
Existem os pilares viventes… todas as gentes… e os sonhos que se puderem assim partilhar…
Como entrar num certo lugar… sorrir sem duvidar… olhar o mundo novo dos jovens a expandir seu ser – devagar – e celebrar
Com eles – os sorrisos que são mais do que gestos submissão – que são sorrir com – e ir mais além de rir apenas por rir… são melodias de saber e ser… saber ser sentir…

Ser além do vazio e do frio… ser além do quente pungente e o seu brio… ser entre um e outro – inverno de estio primavera de canto belo e de vida vestido…


Gestos de vidas a congregar…

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