Música

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Laranjeiras - o Pomar de "El Andaluz"

 
O Jardim das flores brancas: simples e garridas como estrelas coloridas

Diamantes do Céo que alimenta a espr'ança;

Fortalezas de carne e Osso - sustendo Firmes - os nossos sonhos de Criança



Alimentando pacientes esta nossa Vida enquanto ela se detém nestas nossas praias



Grãos de areia - pedras simples - feitos Ouro na Lembrança

Olhar distante do Céu de luz para a costa agreste - nossa casa

Termo antigo que traduz - Saudade - o eco antergo que nos marca



Em inclemências - rudes e subtis: as horas Frias deste tempo que passa

Rápido, lesto - sem por-vir

Ameno, singelo enquanto abraça

O cálido e sereno ressurgir do solarengo sorriso em Confiança



Vida Virtude desconhecida

Neste Mundo por nós Plantada

Espaço Novo - Cor no Escuro

Legado Simples - Eterna Herança

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

The Ent and the Entwife




The Ent and the Entwife

J.R.R. Tolkien - "As Duas Torres"


Onde foram as "ent-esposas"?...
Plantavam e cultivavam nos jardins do outro lado do GRANDE RIO...

Até que Sauron - lá chegou um dia - e deixou aquele pomar feito num ermo... estéril... vazio

Nós os Ents bem procurámos... em vão mantemos a vaga lembrança - da sua - face e juvenal posança... pois delas ficou - da memória do seu calor - o seu espaço abandonado, seu eido baldio... e - entre os nossos braços: pelo tempo dobrados - do calor que sentimos... ficou a marca do frio...


Ent:

When spring unfolds the beechen-leaf and sap is in the bough,

When light is on the wild-wood stream, and wind is on the brow,
When stride is long, and breath is deep, and keen the mountain air,
Come back to me! Come back to me, and say my land is fair!

Entwife:


When Spring is come to garth and field, and corn is in the blade,

When blossom like a shining snow is on the orchard laid,
When sun and shower upon the earth with fragrance fill the air,
I'll linger here, and will not come, because my land is fair!

Ent:


When Summer lies upon the world, and in a noon of gold

Beneath the roof of sleeping leaves the dreams of trees unfold,
When woodland halls are green and cool, and wind is in the West,
Come back to me! Come back to me, and say my land is best!

Entwife:


When Summer warms the hanging fruit and burns the berry brown;

When straw is gold, and ear is white, and harvest comes to town;
When honey spills, and apple swells, though wind be in the West,
I'll linger here beneath the Sun, because my land is best!

Ent:


When Winter comes, the winter wild that hill and wood shall slay;

When trees shall fall and starless night devour the sunless day;
When wind is in the deadly East, then in the bitter rain
I'll look for thee, and call to thee; I'll come to thee again!

Entwife:


When Winter comes, and singing ends; when darkness falls at last;

When broken is the barren bough, and light and labour past;
I'll look for thee, and wait for thee, until we meet again:
Together we will take the road beneath the bitter rain!

Both:


Together we will take the road that leads into the West,

And far away will find a land where both our hearts may rest.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Caminhar: mãos dadas ou voar...

Dizem...

Dizem que os Deuses - com ciúme, receio... ou simples saber que antecipa caminhos que poderão ser enviesados... separaram o masculino e o feminino para que - procurando-se... talvez... se encontrassem num centro imaginado... sonhado... ansiado...

Dizem... que a fonte de vida... que jorra entre duas circulares entrelaçadas: uma negra outra branca... se encontra guardada por serpentes que barram a entrada ao que a procura por força, artilúgio ou manha...

Dizem... que a lua é sapiente... e sapiente o Sol quando levanta... uma serena, sensível... estendida: como a superfície de um lago cristalino que reluz a noite como fina prata...

ele pleno... firme... irradiante... tão pujante e como a voz firme levantando de oriente: que é ouro de dia... e de noite mata;

Para aquele que caminha - no raio dourado do sol poente - a Lua anuncia o fim de uma jornada... como a voz timbrada e máscula ou imponente parece ruído ao que ouvo sua voz fina e serena na sua dança transparente em pisadas subtis de flor branca ou de fada...

Para quem suspira... por figura sólida outrora criança: a luz quente do Sol eminente ou o som de um galo quando espanta - as névoas das sombras embalando os sonhos dos dormentes antes da aurora e da madrugada -  serão afrontas ou cardos secos... como os espinhos da Rosa sem saber tomada...

Há um tempo no que ambos se encontram... há um tempo no que as luzes dançam... tempo no que a Lua é vigente... sua luz dourada, no que o Sol é sereno... sua vontade prateada...

Eis a ponte que une mundos... horizontes longínquos baixo o mesmo fluir... como um rio que corre sem pressa... cujas águas são gotas... e o mar por vir...

Há uma escada... para o que quer subir... há estrelas e sonhos... e degraus de mármore para sentir...

Valores que marcam Norte... como via e sentido para poder ouvir...

Com voz clara e transparente... o silêncio feito melodia... a vida feita gente... o pó e a lama como harmonia... e o ruído como graça latente...

Haja quem ouça e compreenda - o que dizem os astros, o dia e o luar...

Haja quem faça sentido entre a confusa voz quando aparece em ondas discordar...

Pois se as vagas do mar se contam e se fazem números... também os humanos poderão caminhar...

Mão dada - abraço presente - de quem dá e recebe sem haver poder, oposto ou complementar...

Apenas a mesma forma feita Presente... num gesto simples a manifestar...

Assim - juntos - há caminho e há lembrar... que a vida vem ao estar presentes: ser que recebe e ser para se dar...

Quem é quem nesta história - cabe ao sol e ao luar...
Dizer se é calor a noite escura... se é frio o sol brilhar...

Certo é certamente - neste tempo dado para andar...

Quem caminha só entre tanta gente e quem procura - na VERDADE - encontrar o seu par...

Dizem que os Deuses - o humano quiseram celebrar...

Seja hermes ou afrodita... seja forma e essência... casca e sêmea da árvore singular...

Rouach, shekinah ou torah... seja linha, contorno esquema... seja côr, preenchimento ou manifesto que fala e sente como igual...

Assim - caminhantes todos: nesta peregrinação especial...

Nem roma, jerusalém meca ou medina...

Cor... acção... centro de vida a palpitar...

Que umas vezes contrai outras se agita - impulsando mares vermelhos por navegar...

Por cada veia e artéria definida... nesta vida feita gente.. no espelho da vida a se mirar...

Encontra amigo - amiga - o teu passo neste vagar...

Teu caminho - tua rota definida... teu centro de espiral sem nexo...

Teu círculo perfeito na mão que te ajuda a avançar...

E quando lês estas linhas - sente que estás a comungar: com irmão peregrino em terras desconhecidas... com navegante lendo estrelas de um verso singular:

Escrito desde sempre entre as margens - de rio que flui sem pressa
Entre as veredas bizarras de um país sem igual...

Planície deserta - castelo... praça - floresta... edifício e tronco... árvore viva: pedra filosofal...

O mesmo olhar que se mira - de um e outro lado - do tal espelho vital...

Estrofes de poemas incompletos... sinfonias por terminar...
Capelas inconclusas... monumentos... do mesmo plano original...

Que nos une e faz concretos - nesta esfera a rodar?
Que nos dá força e alento... no peso da jornada em seu final?
Que nos alimenta e ergue - em cada queda do caminhar?
Que nos pede alento... e dá susttento - nas pontes estreitas a atravessar?...

Pois parece que a porta é estreita... e o fardo carregado imenso para a passar...

Quem verá esperança onde se apontam erros... quem verá a virtude no estrume deste chão?

Será a flor o fruto sem o sólo e seu negrume... será a Rosa tão pura sem húmus a sustentar?...
Será o loto imaculado flutuando nas águas... que escondem o lodo de onde se ergue singular?...

Seja assim feita sentença - entre a lei, o seu sopro e a sua comunhão...

Andar - andamos todos - olhar no horizonte.. coração palpitante... e pés bem assentes neste chão...

Abraço fraterno - de quem sangra quando o ferem... de quem sorri quando lhe dão a mão

domingo, 11 de novembro de 2012

O que foi... volta a ser...


 

Numa época passada - sem planeamento familiar institucionalizado e sem tratamentos eficazes para Doenças Benignas é natural que a virgindade se entendesse como uma virtude a conservar até ao momento de um compromisso claro e sólido que permitisse à vida humana - no amparo da família - continuar o seu curso através dos tempos sem perdera referência de harmonia que a caracteriza... equilíbrio entre gerações e sustentabilidade entre os pilares masculino e feminino...




No mundo actual - sem compromisso sólido, família estável ou nicho de suporte que permita à vida não estar manipulada pelas instituições inicialmente criadas para a servir e proteger, o regresso às origens e o recordar dos valores por detrás do funcionalismo é um desafio necessário para aqueles que ainda crêem no equilíbrio de uma situação que nos foge das mãos em cada dia que passa: é a vida e a sua qualidade e sentido que estão em causa face a uma força que pretende encadear seu livre destino e indiferenciar seu garrido e variado manifestar ao longo das eras...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Será?

Porque será?...

Porque será que os meninos têm esqueleto firme, massa muscular proponderada, voz grossa e resistente forma de pensar?

Porque será que as meninas têm útero e mama, estrógeneo de rotação em luar, estrutura mais leve e ondulada e pensamento variável como Primavera estival?...

Serão uns casca da semente singular?

Serão outros sêmea desta vida nossa afinal?...

Estas são as perguntas que os meninos e meninas do amanhã farão: sem ter resposta evidente ou registo legal convincente... pois mudar muda toda a gente apesar de que - realmente - mudar, não muda ninguém...

Será um Sócrates de antigamente um ser menos inteligente do que um outro deste século que agora se arma em filósofo em terras de além? Ou sera o Siza Vieira mais apto com tanta ferralha electrónica do que aquele que sacou esquadria ao planalto de giza egipcio ou à grande muralha do chinês?...


Pois saber - sabe também toda a gente - que homem e mulher fazem o mesmo e o mesmo o fazem bem -pois é assim que a sua mamã natureza os estruturou para durar... ou esta é a mentira deste novo século - uma que veio para ficar...

Do Deus fizeram Deusa, da tecnologia natureza - uns e outros gente tesa de valores a cultivar: pois enquanto uns abriram estradas através do mar os outros pintam de cores o que se deve mudar: e o pobre segue pobre a dormir no beiral - pois nem os de outrora lhe achavam sorte nem as de agora lhe querem melhor final...

Então - porque ninguém fala? Das razões que levam a esta crise edas situações que a mantém... será porque calha?

E se calhar faz bem.. a quem faz bem esta tralha?...

Assim à criancinha do amanhã - ser único e bizarro: inteligente teclador de  olhar triste e corpinho pálido - ninguém poderá explicar a história do Cro-Magnon que desapareceu desta parte do globo terráqueo, nem porque se dividiu o que foi feito para estar unificado, nem o que aconteceu aos homens e mulheres que tanto diziam preencher as ruas das praças das vilas agora vazias nem aos risos e cantos de antes... tão naturais e próprios como os aventais e corpinhos e as jaquetas e cintos vermelhos dos homens de negro e de branco...

Ninguém lhes falará de 20 milhões de homens mortos nas trincheiras da primeira enchurrada, nem dos muitos mais milhões que foram varridos na segunda abada... tudo plano sem sentido de uma guerra mal amanhada... não fosse o esturro que gerou quando as coroas antigas foram apagadas... preço a pagar quandoo vazio ocupa o lugar da ordem anteriormente guardada?...

Ninguém lhes contará que o Rockefeller não é apenas um "center", uma enorme ONG que ajuda quem precisa de forma desinteressada... e que patrocinar patrocinou de tudo... até a indústria armada...

Ninguém lhes contará a história da frase do "yes we can!" - pois toda a gente lembrará : "OBAMA!" - e os cartazes de mulher com biceps, macaco comuna e lenço de cabeça rapada já há muito tempo estarão enterrados - dos anais da história apagados - como "histórinhas tristes" ou "contos de fadas" e - de meninos de Huambo - já ninguém quer falar e preferem pianos selvagens a realmente "recordar"...

Nem ninguém fez contas - a quantos empregados se devia colocar: nas linhas de produção das fábricas para armar... nem quem ocupou os postos dos vinte milhões que não voltaram a regressar...

Enquanto alguns espertos - que nunca foram para o frente morrer ou matar - se entretinham com o Marketing do movimento que estavam a gerar: o feminismo foi nascendo baixo o lema do punho e da cruz a imperar e o machismo foi morrendo porque vendia pouco a quem queria empregar...

No espaço de pouco tempo - os lares que havia unidos - esta força bizarra começou a separar... e as histórias de competir por um posto, uma vacante - o "meu lugar" - começaram a deixar de ser anedotas na aldeia para ser verdade a imperar...

Onde outrora houvera galanteio e namoro... onde houvera espaço para conhecer, escolher e se deixar mirar - abria agora a brecha no dilema amargo - de ter de sobreviver deixando o lar de lado... e assim a magia do "tem de ser" se sobrepôs ao "não" rotundo e determinado - que em época onde todos caem ninguém fica de pé entre projecteis lançados...

Depois, à medida que muitos regressavam  - do frente militar - havia lugares preenchido que era necessário reformular... mas - "yes we can"! - por isso à que pensar o papel dos tipos nesta sociedade sem par... assimn aparece o apoio dos poderes "to be" - aos movimento gay, lesbo e "bi" - não seja que uma sociedade - sem padrão e sem pilar - depressa esmorece e cae como a Roma de outrora ou o Egipto milenar...

Resulta estranho compreender como se pode um ser humano separar - do seu pai, mãe ou rebento aos seis meses - quando para de amamentar... pois valores mais altos se levantam - e um deles é o amar... perversão simples e singela que lhe diz à mãe ou pai - que deve vender o tempo com os filhos porque tem de lhes garantir na sociedade um lugar... e estes nem se questionam acerca da sociedade, do filho ou do tal lugar... vão depressa correr para por os dois a trabalhar...

E os tais amigos "bizarros" - "sem dó, nem deus, nem fado" - aquecem as mãos a pensar - que num mesmo lar duplicam-se gastos se forem dois a tributar... mas o pessoal fica cego e só pensa em trabalhar - e nem contas faz à vida e não entende a patranha mais díspar - vivem os tipos 72 anos, vivem as tipas oito anos mais... eles descontam toda a vida e elas recebem como par...

Depois - pousamos as armas - porque contas eram para as fadas do lar, que eram vítimas e escravas e por isso mesmo geriam o tempo enquanto o tipo picava ponto a trabalhar (ficou a dica para a cantiga ao desafio - que era tema antigo que fazia as gentes do povo pensar - enquanto substituíram os três "f" - de fátima, futebol e fado - passaram ao face e ao estar fdd e mal pago - com a devida correcção gramatical);

Resulta bizarro compreender porque não pára de aumentar - desde os anos 40 a taxa de suicídio entre a tal "raça" a governar - pois entre homens tem 40% de aumento... e segue a aumentar...

Resulta confuso perceber como se altera a constituição - e quando se vota "livre" se obriga a 25% das nossas listas a terem 25% das nossas mulheres - quer elas queiram... quer não;

Resulta enfadonho compreender como se gere a questão - se os rapazes aprendem por ludo e as raparigas por listagem formal... porque se permite que uns se matem no 6º ano só porque não têm a mesma nota num sistema que é injusto e dispar... se poupamos vidas e fazemos justiça ensinando diferente a quem diferente pode aprender... e ensinar...

Ou as tipas pensam que os filhos são burros ou os tipos pensam que as filhas são geniais - ou ainda não pensaram porque no terceiro ano - aprendem os rapazes a ler mais devagar: depois acham piada a pagar instrutor particular - que obrigue o menino a ser linda jóia e no feminino transcrever o seu masculino mundo pessoal...

Resulta complexo assumir e meditar - como pode ser humano "vítima" quando pode falar, fugir e até matar (e o glóbulo branco xy mata tanto como o seu colega xx sem pensar)- pois inventaram a violência doméstica como cavalo de batalha e até formação sobre ablação de genitais vieram cá fazer - esquecendo que em terras lusas - os autóctones o que fazem é *****...

E estando os verdadeiramente indefesos sem taxas e programas da Comunidade Europeia a pagar: sejam eles idosos abandonados num lar... sejam eles crianças nas casas abrigo a fechar... ninguém entende esta corruptela até ir ao shopping e comprar - contando lojas para tipos e as lojas para o seu par encontrar inaudito que a tal igualdade seja tão injusta a catalogar... entende agora a senhora porque o sistema da moeda de troca lhe dá força no seu dealbar?...

Venha o diabo e entenda o que significa "ambiguação" - quando há tipos que querem ser tipas e há estados a pagar de antemão... enquanto outros apenas pretendem continuar a ser gente... e respirar a pleno pulmão... dizendo-lhe o estado "paciência... foi da UE resolução"... vai para a lista de espera e espera detro do caixão...

Não se entende certamente - como se pode colaborar - competindo por vagas e estudos: sendo a maioria a imperar... pois os cursos subvencionados pela nossa querida Europa - sempre justa e singular - são ideia das noites nas que as "ladies" não pagam num bar - tão alta inspiração do alto comissariado para os direitos da mulher (ainda não lembro quando não os houve se foram elas a edi«ucar - todos aqueles machistas que dizer ter de eliminar)...

Assim - se os tipos são minoria - na lei, na saúde e educação... e ocupam 90% dos bancos de jardim da nação... não entendo (ninguém entende) porque recebem de antemão - senhoras com cursos universitários - curso de micro-empresa e dinheiro em mão: pois a comissão de Igualdade - é a igualdade da sensação: que evita que se veja o que está a olhos vistos nas ruas da nação... perder as raízes e ser mais um pedaço de pão - mole, pálido e flexível para todos os que nos têm na mão...

E de mentiras vai o adro cheio - que a isto chama "mainstreaming" o amigo Bretão - que pretende que o puto da terra entre de semi-automática em mão... pois é assim que se gerem os desatinos das verdadeiras nações - aquelas que "inspiram" sistemas de moda que outras compram - quando não há ninguém de voz grossa e pés cravados no chão - fincado na sua cultura e como credo uma tradição - que lhes diga aos que vendes as contas - dos vidros que partem nas mãos:

Que esta é terra Franca - por isso, que vendam seu lixo - aos da sua própria nação e que não exportem escandalo, armas e confusão onde sempre imperou a harmonia de quem se regia pelo que sabia com a sua própria forma de ver e pensar... sua CULTURA MILENAR...
Pondero qual o melhor método para dar à "crise" solução - e descubro que o sistema encontrou já a sua justificação:

Ora - não tendo já mais que compreender - porque tem útero ou seios o ser que outrora fora "mulher" - é agora "cidadão" standartizado regendo vidas pela lei do "normal" - normativamente falando, a lei do número que impera e do humano que verga pelo peso do cifrão... e que tão bem pavoneia o bem que  desempenha as funções de macho - do que sempre se queixou e do que não quer o lugar... a tal ponto que o tal "macho" está ser novo e pronto a educar - para falar fino e andar direito e tacão rústico em casa utilizar...

Aldous Huxley e George Orwell no seu melhor - como se desinteghra a liberdade e se estabelece um zoo de ocasião: seres humanos "experiência" da determinista vontade de alguém - que orienta as vidas com ferramentas básicas e com meios de controle que nem dá para entender: massa mérdia, projecção de estereótipos falsos, arranjo das leis que estruturam a justiça do trabalho, desajuste das proporções do ensino, reescrita da história recente, criação de um estágio "dionisíaco" no que o cidadao em idade elite contribui com o seu sangue para o bem do sistema... até se precatar ter sido enganado quando já for tarde para lutar...

Não entendem uns e outros - o porquê de tamanha sandês - é mais simples têlos isolados - entre quatro paredes e saíndo uma vez por mês... alapados num sofá encadeados à lavagem de cérebro regular... ou correndo em campos livres - virtualmente testados pelo "face book" oficial... todos ratos de laboratório enganados pela crescente ambiguação - que tem nome simples em anglo - que já nem é saxão - em língua franca se chama "alien" com o sufixo "Nação" - em tuga clássico é pura e simples Alienação;

Filhos só por decreto - pois o tempo que há para os amar - é dividido pelo ginásio, pelo esteticista, pela conversa das tias pela massagem ou spa... e como uns e outros devem competir para manter o "sex appeal" e coisas deste tempo vulgar... vulgarizam-se os valores, a vida e o sentido que cada um lhe quer dar... assim estes seres bizarros - que nos vêm "libertar" - substituíram "libertinagem" pela verdade da liberdade que cada um teve até aqui para amar...

Resulta complexo entender como se faz do homem mulher... como resulta bizarro ouvir que alguém já se negue a parir... pois a vida tem outros encargos - muito mais importantes a dar lugar: gerir empresas, trabalhos, carreiras e tudo o mais a carregar...

E menos estranho pareça que já não haja "machos" para as puras virgens "engravidar" - pois o branco da flor de laranjeira pertence a outro tempo e outro lugar... tal como as gardénias de hoje são negras pois assim se pretendem sentir e cheirar...

Não resultará estranho que - depois - vão as senhoras lá parar... aos lares da terceira idade - em maioria espectacular: os tipos - desses ninguém fala ou quer falar - e dos que procuram a tal justiça ninguém ouve quando - inexorávelmente - vão tombando ao se separar: pois - afinal, neste mundo novo - as tradições são para manter e guardar e resulta assim simples de compreender porque ficam elas com o rebento para alimentar...

E os que sobrem - se algum houver para sobrar - que se não disfarce de lésbico, ambíguo ou metrossexual - será cristiano uns tempos e morrera de frio num qualquer estendal... banco fino e solarengo - que alguém se lembrou de imitar - das tais casas de abrigo que - nos states... por exemplo - têm filas de espera até nunca acabar...

Agora - o jovem não compreende - como se pode aturar - tamanha sarta de bizarros e coisos antigos e sem lugar: que alguém diga que houve famílias em Portugal - que tiveram tantos filhos como árvores deu para plantar... será assunto de estigma, de botas de elástico... será prohibidamente ilegal... tão ilegal como os referendos que - sendo "não" - nos obrigaram a abraçar...

Compramos o "pacote" da CEE - esquecendo que - na encomenda - nos levaram os dedos... os aneis (de compromisso) as mãos (de solidariedade) e os pés (de firmeza no chão que nos deu nosso pão)... e perdemos o fôlego para cantar o hino da nação...

Do mar que navegávamos outrora de forma "ilegal": pois o tal hino já não cantamos com medo de ficar mal... opções que tomamos neste querido Portugal - fazem-se e desfazem-se como o lodo ou o barro da pedra que outrora ergueu nosso lar ancestral...

Das quotas pesqueiras que nos impuseram enquanto nos podiam pagar... com dolar sujo da américa ou com rublo estranho e a pesar... não disseram foi os senhores - de tal organização "empresarial", que nos espaço de poucos anos - tudo o resto ia correr assim tão mal...

E são estes os bizarros - que se deixam comandar - pelos mais "altos valores" que o seu pequeno "meio termo" conseguiu algum dia almejar...

Ora - fazendo contas - à história deste nosso Portugal - dividimos a base de apoio e pretendemos construir pirâmide como as do egito na mesma altura marginal...

Então - sem campo, sem camponeses e sem pecuária a cuidar - disso se encarregam regularmente (com precisão magistral) os "croifts jackobs sons" e tudo aquilo que quiserem inventar - ficamos obrigados a vender às postas a nossa independeência secular... não aquela da força das armas nem a do sangue dos avós... que essa limpamos de um tiro ao vender o ouro que deixaram para nós...

Falo da outra - da independência de se ser quem se é: não daqueles que a invocam - mas daqueles que assim foram da cabeça aos pés...

Ou seja - aqueles que contam cada pedra do chão que lhes foi dado a pisar... e acontam pelo nome próprio pois assim aprenderam dos seus pais...

Os outros - apátridas - se deixam até agora engraçar - em ventos e tempestades gerados para marear - os dormentes e irresponsáveis que não entenderam afinal - o jogo triste e covarde que connosco fizeram os de aparente sangue real... fina flor de fermosura que se presenta com usura e que pouco oferece afinal...

Nesta confusa trama - servida em notícias que pretendem provar - que o mundo é confuso e a vida dura sem sentido, meta ou ideal - sobra quem ainda pense sem mal: que há tantas zonas desta terra que parecem levitar - pois não aparecem nas notícias e por isso devem ser paraíso algures e terrenal...

Pensemos porque há faixas de gazas que se estendem sem par? Será para que possam manter sua luta os que pretendem viver a lutar?

E porque se levantam nações depois de guerras imperiais... se em três anos a germânia passou do pó ao polvo mundial...

Sobram as crises - que são inventadas - em pequenos receptáculos de ouro irreal: em mentes bizarras condicionadas para gerir e esmagar - qualquer povo livre que se auto determine como sendo o que é...

Seres que caminham - que sorriem - que gerem o mundo através da força que a vida lhes dá... e que não inventam trebelhos bizarros para passar seu destino encadeados a servir a máquina que se atreveram a gerar...

Seres simples - singelos - muitas vezes descalços no seu andar - seres livres e plenos - da vida que lhes foi dada a abraçar...

Aqui não se entende como se mantém a máquina a andar - sem parar um pouco - e ser gente - apara compreender o anormal:

Porque aumenta o crime, a droga, a filiação a fármacos que pretendam dar sensação banal: a que um tipo fique estendido na rua e que outro passe sem o ver, sem olhar - sem sentir e perceber - que é o seu próprio destino que o espera nesse mesmo ponto final... pois já é inerte, insensível, incipiente... no fundo um animal - que fez da vida feita gente um esterco e um pantanal...

E se a isto chamam gente - aqueles que pensam que a auto-imagem é real: experimentem retirar as pirucas, os geles, as poupas de todos os galos que cantam mal... e vejam qual a imagem - deprimente - que se estende nesta mal chamada "civilização actual" - se aquilo que repetem é o degenerescente processo de queda de todo o império - presente, passado ou factual - do que conhecemos memória e que degenerescendo caiu para o pó da história que nos atrevemos ainda a recontar...

Assim - enquanto o corpo brame, a mente pesa, o coração reclame e a pulsão impere - deixem que corram os filhos pelas avenidas de betão, que os carros atropelem as veredas de verão... que os relógios marquem o passo ao seu patrão e que homens sejam lindos e as mulheres machão;

Assim - nesta mundo de artifício - daquele que não crê - existe de tudo um pouco, até o cego que não vê...

Que o tempo neste ecrã passado - lendo texto tão real... é tempo morto e enterrado para a vida que deves lutar;

Se agora despertas para verdade - afinal - ainda há esperança de que recordes o que eras antes do teu ser ter sido posto como escravo de um poço de metal:

Onde o fumo se confunde com a luz do Sol - esse! que parece gratuíto e que já não vês porque - olhas para o lugar irreal... espelho de teflon e vida virtual;

E alguém te diz que podes ir para a Acapulco, Illinóis... para a Índia para qualquer lugar! Admirável mundo movo a pretender nos enganar - quando não há dinheiro de gasolina para ir às compras ao final do dia de trabalho que ja consumiu metade do orçamento para a gasolina recarregar...

Alguém exige que apertes o cinto e o botão - partindo do princípio que andas de calças - porque de tanga - já nos dizia o Chernão...

O famoso iluminado das entrevistas de ocasião - nas cadeiras do falso poder sentado por ser firme em convicção:

Estes líderes que começam na extrema de um lado e terminam no cume - compreenderão - são líderes da treta que corrompe e extingue a nação...

Fica assim lavado - o orgulho nacional... e com ele vão os prantos de mães, de pais... e dos que virão...

Porque - parar ninguém quer - depois de provar a maçã - que no livro era apenas o "fruto" e que agora - doce caramelo - nos oferece a bruxa má...

Esperemos qua ainda existam das boas - das duras, das de plena cerviz... das que sabem porque têm a graça de ser livres e fazer o que lhes manda o nariz...

As outras - caíram nas mãos da mentira secular - se houve mulheres vítimas houve homens que se deixaram matar...

E ao longo de quase mil anos - andou o povo a ignorar - que as mulheres desta terra eram escravas sem voz nem voto para mandar...

Maria da fonte é de marte, a padeira será de outro lugar - eu se caminho um pouco - "deu la deu" vou encontrar...

Agora não é "chique" estar a engomar... como tampouco se tem memória de homens de responsabilidade a governar...

Assim se desagrega uma nação e se compõe um lindo quadro irregular... o quadro de tipas de curvas bizarras sem compromisso para amar... a imagem de tipos sem graça sem voz firme para se fazer notar... um mundo acelerado sem tempo para parar... sementes ao vento que não param - em nenhum sítio, postura ou lugar...

Assim nos querem - estes patrões comandar - sem pés firmes ou quilhos no sítio e sem voz para protestar; sem razões mais densas do que a carreira a divagar, do que os tustos no bolso para acapulco visitar...

E mentiram tantas vezes que até enjoa o notar - como se pagam a pulso "workshoppings" de qualquer forma e em qualquer lugar - prometendo intensamente fornecer com a tecnologia deste novo tempo um saber verdadeiro fruto sublime e sem par - o resumo de vidas de entrega, de tradição e saber real... pois - como o que importa é o dom material - esquece o que compra que o tempo não se pode esticar:

Se dedicas a uma relação - a tua vida sem duvidar - é esta a semente que recolhes num dia de manhã ao despertar...abraçado a um outro tu - tal a força da vida que te une a essa maravilha que a vida plantou no teu jardim para cuidar;

Se te exigem que lutes por manter estatuto, dinheiro ou pensão - então estás já vencido porque não soubeste dizer "Não"... a partir dai é sempre desculpas... justificação - para não teres um ponto firme onde cravar tua espada e - com voz poderosa - dizer "NÃO!"...

E falta ainda um pouco por acrescentar - que o destino se rege por opções neste mundo concreto que nos foi dado a mudar: ou firmamos pés e encontramos de novo o lugar... ou vamos pelo cano abaixo com este lixo que nos estão a impingir como valores desta nova era comercial:

Uma disciplina rígida que se aplica em todo o lugar - disfarçada com estilo entre máquinas de vento que espalham mentiras para quem quiser divulgar - marcantilizam-se os tempos, as gentes, as nobres actividades que outrora tiveram custódios para as guardar:

Vendem-se filhos para o estrangeiro, encomenda-se crianças a dinheiro em lugares onde outrora pendurávamos casacos e os velhos e gastos trapos são deixados no Lar a Secar...

Um abraço para todos - os que ainda sabem ler Português - que o dia das bruxas é do povo e o zé povinho sempre soube ler (entenda-se quem quiser saber como: se levava uma família de dez... con uns tostões dos antigos e o escudo até final do mês);

Bem haja!