Música

domingo, 29 de setembro de 2013

RENASCER





Falava com a senhora da bomba de gasolina… enquanto o senhor lá fora colocava a mangueira dentro dos depósitos entre a chuva miudinha, nós lá dentro seguíamos a moda do cantar ao desafio que faz com que se perca tempo energia e brio a provar que somos melhores por estar vestidos com pilinha, maminha ou simples voz que sabe o que ninguém sabe e que diz o que mais ninguém pode dizer…



No fim, terminamos por entender – tudo está unido… seja homem ou mulher o teu sofrer é o meu viver... não há sistema isolado de energia ou de informação… 



o ar que respiro… é o ar que respiras… as tuas emoções são campo harmónico que destila do teu para o meu coração… as ondas de padrões alfa poderão ser como traçados de electro-encefalograma ou como ondas de cristas e cavas numa ameno e sereno mar… tudo depende do que a gente inteligente estiver a ouvir… e disposta a entregar…



Tudo depende do que estivermos dispostos a dar e entregar – por manter coeso o abraço que fez com que a vida pudesse se manifestar…

Nos tempos de degredo é fácil vender o medo… a culpa a raiva, a vergonha… a acusação…
Mais difícil é ver que – sendo todos humanos – não importa se vemos o mundo prateado ou dourado – somos todos parte da mesma e uma nação…
A nação humana está a decair… sustê-la passa por ti e por mim…



Pelo abraço além da aparência… pela palavra amena – com tempo e cadência… pelo olhar profundo além do poder de fundo, da imagem corporativa que nos querem vender…

Os teus sonhos de menina mulher… os teus anseios de homem que quer crescer… tudo a ser vendido na feira do querer sem poder… queimado e destruído enquanto o mundo pega a arder…

Tão simples compreender – o que se passa contigo é comigo.. o q ue se passa com um amigo é o mesmo que se passa com o desconhecido – mais cedo ou mais tarde vamos entender…

Agora ainda estamos a tempo – de despertar do sentimento de ser ilhas entre este mundo a desaparecer…




Ainda há tempo para RENASCER…

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Onde estás?...







Que vos aconteceu?...

Que mentira fria a vossa vida corroeu?...

quem vos fez acreditar, que a mão amiga era a que oprimia a vossa forma de ser e estar?...

Que vos deu, para crer que - sós - podeis ser, ter, viver?...

Quem vos inquinou, o vosso sonho, entre as agulhas de um relógio enfadonho - escondeu e esqueceu?...

Onde a vossa forma pura de ser, onde a força viva que sabeis transparecer?...

Onde o abraço que se dá sem pensar, onde a força viva que uniu para libertar?...

Onde as gentes deste nosso lugar?...

as que cantavam e riam ,as que tinham tempo para celebrar... se lembrar... de partilhar....?


Que é feito do tempo para o importante - contentamento - de ser... simplesmente – sem mais nada pensar?

dar tempo ao tempo e além do tempo divagar... e viver... e assim - mais querer - encontrar...
abraços que e dão, sem senão... abraços e mão em mão

confiança na vida, na sua força sentida... no sentido que a vida convida a desvelar?....

onde está a tua mão... onde o teu sorriso vivo para acender o coração?...

onde está a força antiga - amiga - que te amparava na noite fria e te fazia sentir... parte desta mesma vida... agora meio adormecida... meio esquecida... meio apagada...quase velada...

onde estás?...

amiga... amigo - nesta estrada iluminada para que caminhes - sem mais pensar... sem mais nada - além daquilo que te é dado a ser e a imaginar... concretizando sonhos - abrindo novas estradas - veredas encantadas - entre os passos de quem caminha... simplesmente... por caminhar?...

Ser empoderado... não te contou quem te dá ssim - presente envenenado para ti e para mim -  o que é a força que se ganha sem se ser... sem se querer.... simplesmente por dor de mais não pertencer?...

contou essa voz fria... despida... de vida... que a força que te vendia - te corrompia e perdia - além do que já é eternamente teu?


que a herança sem nome, que a brisa que te dá alento - é sempre e em qualquer momento - tua e minha e de mais ninguém?...

além de toda a gente deste mundo... desta força que nos faz ir mais fundo... ou mais alto do que a vida queda que fazes parte... e que tu és também?...

Quem te contou a mentira, quem te despedia - e despia - da tua mão amiga... da nossa voz em sintonia e da vida que nos foi dado a conhecer?...

agora é tempo de despertares, de evocares e recordares que a força da vida ecoa - além do que a mente doa –

existe para se fazer valer... além do que ninguém defina, mais além do que a mente confina... está a força viva de ser.... e de o fazer ser...entre seres humanos vivos e seus rebentos festivos que são as pessoas que nos foi dado a proteger...

Pensa mulher amiga, homem irmão... onde está a tua esperança, onde a tua coragem, onde o teu peito aberto, a tua mão amiga e a tua profunda devoção?...


onde está que se não vê?....




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mundos Novos





CLICAR

NO CORAÇÃO

um toque suave
simples
pequenino
como tempo humilde
que dispomos
neste tempo terrível
no que impomos
formas frias
e contidas
à imensidão
eterna
das nossas vidas...

CLICAR POR FAVOR


ver... 
ouvir... 
sentir... 
acreditar...

que ...

um dia...
pode ser assim... 

pode ser hoje...

em qualquer ponto deste globo...
em qualquer lugar...

onde dois seres...
que amam...
a vida...
se puderam.... 


entre-ajudar...

pode ser
que o mundo
que parece
ir p'ro fundo
comece
nesse instante
a mudar...



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Crer para Renascer - Pt III - Obstáculos




Depois há as  outras vozes"tais"...
pelas que trocamos 
o tempo e sua qualidade

são as que nos confundem
entre trebelhos abismais...
entre horários fujidios
entre compulsões de amores frios
entre o toque que se procura
de forma trêmula
insegura

que se agarra sem se oferecer
e se vende sem querer

na imagem que se figura
entre as imagens partidas 
dos espelhos da vida



ruas estranhas
reflexos 
gentes bizarras

quem são as que caminham
quais os que as miram?

de onde a força interior
que receba
tamanha graça e a faça leda

em vez de um simples arranhar
no quadro negro dos dias?...

Entre as linhas

E as sintonias

Porque te expões querida?
porque caíste na alegoria?

Há sempre um caminho

Uma forma de vida

porque tremes irmão?
onde escondeste tua coragem
tua honra e devoção?...

será verdade esta cidade
de degredos em enredos
novelos
circulando por entre dedos
que entre os dedos se esvaem?...

será real 
o tempo do mal
no que não há pessoas, 
tempo, 
definição
 consenso
integração


ou

SERÁ

MERA

ILUSÃO?...



apenas há o bem estar geral
de fugir para o abandono
no degredo
do dolo
quando tudo o resto em volta
cai...?

objectos
abjectos
sentidos
vividos
sem ti
em concreto?...

A tua alegria
É sentida
Em cada

Momento

DISCRETO

Concreto

então...?



Quem é esse que se balanceia?
quem é essa que se devaneia?...

reconheces a tua face pintada 
pelas cores de uma ditadura 
entre os teus lábios 
e a tua antiga doçura
disfarçada?

reconheces a tua cara dilarecerada?
entre os cremes 
e os tempos que lhes deves?...

que temes?
que ninguém te veja
e reconhecça
e te aceite
e te abrace
e te embale
nesta crua e sinistra estrada
que quem te vende

irónicamente

chamada 
de 
"realidade"?...

que esperas?
galã de novela...
a mulher firme
decidida 
com honra... 
aquela que se entrega?

a ti?!?

atirando-se desde uma janela...

num ápice

duma noite em vela?...

será que não compreendes 
que estará sempre presente
nessa ânsia 
no seu coração latente
o apelo antigo
de se formar vínculo
contigo
nesta terra


os medos

são os 

VERDADEIROS DEGREDOS

são meros

e simples

segredos

se nunca contados

se esvaem

como os fados

que não

se vivem

nem se fazem




por não ser produtiv@
atrativ@
inteligente 
além da medida
da própria mente

que mente
e nos engana

e esgana 
e afunila 
e mata

circunscreve
delimita
a graça

com base 
numa coerência esquesita
trazida ao de cima

por seres baços
cinzentos
apagados

 senhor@s
de nada
de si mesmos escravos...

terás de ser tu

ser frio

poderoso
potente
inteligente
criativo?...

ser mais um do quinhão 
uma parte entre um milhão...

de seres vazios?


quem te condenou assim a ser escravo
sem apelo nem agravo?...



quem te mente
tristemente
fazendo-te de ti mesm@ ausente?...

Quem confiou o teu tesouro
ao banco do mundo novo
no que as aparências são reais?..

no que o teu interior
teu ser maior
o que se esconde 
detrás de um mito
se repete
como interdito
pelo tempo circunscrito
no que foste obrigad@ a penar?...










são como Tiranos
retirando a visão Real
fazendo de nós escravos:


os medos

vagos

simples

sombras

dos

anos




Vês

como

é

simples

deixar

de

dar

atenção

ao

i
r
r
e
a
l
?
.
.
.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Ver V Iol


que perto...

o Vermelho do seu Violeta...

que perto...

o círculo completo
visto desde dentro 
de uma esfera

transparente

perfeito

seu infinito sustento

derradeiro

caminho

aberto...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cores


Quando o céu dos dias, 
do por-vir
da alegria

se faz cinza
no sentir
ao sorrir
sem magia

numa rotina
vazia


Rosas de Fogo 
alumiam a nossa perspectiva

ao fundo...

entre folhas despidas
sentidos
espinhos da vida

se adivinha
se anuncia

um certo verde
cor da'esprança

(...)






Texto do Comentário na Edição da Lágrima:

Pero... ¿Donde ha estado Portugal todas estas últimas décadas?
Yo no sabría decir que es mas grande, ¿El poema? ¿La voz? ¿La melodía? ¿La guitarra portuguesa? ¿El idioma? ...
Desde luego Portugal (Como España) no juntará muchos Euros pero, si desapareciera Portugal del mapa, no habría millones de euros en el mundo para secar las lagrimas del planeta.

dizem os ecos das nossas lágrimas
entre os rochedos a Norte
e a Este da Luz Fria...
Nordeste de Vida...
que se anuncia...

ecos de lágrimas

tuas
minhas
nossas

assim

do outro "lado"

sentidas...

lágrimas

de um povo

que

segue

passo

a passo

noite

a dentro

procurando

o seu

dia...



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Crer para Renascer - Pt II - Promessa

e vem a voz que fala por dentro
a que qualquer ser humano compreende
a que nos anima e motiva
além da aparência ilusiva
da ilusão do momento

algo etéreo
simples
eterno
algo se escondendo
 na essência
do tempo
simples
mente
sendo

Que não podes ter tu
que já não seja
o teu Ser
nu
que a luz almeja

Livre
de medo
dúvida
falta de crença

pura
criança
plena
consciência?...

Vou-te então lembrar

Algo que traduz... 
tempo e entrega
ao se doar

algo que reluz... 
iluminando a vida cega...
que nos querem fazer comprar
crer
querer
ter

vivenciar

Algo nos conduz... 
gerando 
vida vera
germinando 
verdadeira mestra 
que ensina
confiando

além da quimera
da ideia
a que se manifesta
de forma meia

verdadeira
verdade 
plena
mente
inteira

pairando
está
(s)
algures

à tua espera

abre o teu canto
sente as tuas asas
vive o horizonte
que sonhas
e que abraças...

sentido vivo
parcialmente ocluído
pelas dúvidas
que são o frio

algo
que se deixa atrás
no estio
quando rasga o ventre despido
a luz que se encontra
além do mundo conhecido

Esse algo motiva sonhos, 
ergue cidades
ecoa nos tempos
em nós se faz
mares
de rios
vivos

fluídos

destinos
encontrados
sentidos 
revelados

no eco sublime
da melodia 
que se exprime

s(ê) 
tu
te 
entregares...



fazendo de nós humanidade 
além da idade
verdadeiramente somos
filhos
da vida
e da
verdade

Eis a riqueza que não se sabe
eis o que se espera
o que nos entrega
a herança
universal
da que todos
somos herdeiros

além
do bem
aquém
do mal...

algo
que nem se pode medir ou contar
ter
possuir
dar
ou roubar

nem se sabe

sem se define

nem se circunscreve
simples
além da mente
se repete
eternamente

se não mede
se não teme
se não se escreve
nos escreve
nos fala
ecoa
nesta tua sala
se redobra
não para
pregoa
em cada ser
ecoa
voz
mais alta
é a tua
e a minha
e a de todo o ser
que se exalta

é 
elevação dos dias
que se fazem horas
que se tornam filas
de memórias...

que voam

além...
daquilo que pensas



não se sabe...

eis o que não se pode:

controlar
possuir, 
vender ou comprar


eis a nossa 
herança Universal

além de todo o Bem...

E de qualquer Mal...

definir 
é 
reduzir
o que é 
o que será

o que não volta a ser


assim 
o
é

de
vagar


simplemente
pairar
vivenciar
sorrir
reluzir
esse brilho
vivo
em cada vivo
olhar

PARTILHAR

ver...



ESSÊNCIA DO SER

no 
outro 
ser
espelho


assim
nos 

transformar

há um sentido para a existência

é a 
"casa"
estadio de consciência
pura preiscência
simbolismo
do
regressar
ou
em sublime essência
estadio
da essência
neste 
"aqui" e "agora"
SER
inocência
além de toda inconsciência
plenamente
consciente
em 
opção 

despertar