Música

sexta-feira, 31 de julho de 2015

SONHOS DE ZÉFIRO FUNDAMENTO ESSE VENTO LESTO QUE RESSOPRA LIVRE SENDO POR DENTRO






Cantarei até que a voz me doa
Pra cantar, cantar sempre meu fado



Como a ave que tão alto voa
E é livre de cantar em qualquer lado 



Cantarei até que a voz me doa
Ao meu país, à minha terra, à minha gente


À saudade e à tristeza que magoa
O amor de quem ama e morre ausente



Cantarei até que a voz me doa
Ao amor, à paz cheia de esperança
Ao sorriso e à alegria da criança
Cantarei até que a voz me doa




perfeição em devoção de cor sendo
salteada


letra assim sendo
vista sendo de cor

decorada

até 
que 
sendo 
livre 
em 
palma d@ mão

amizade


encontrada

mais bela 
assim 
vista

mais
além
entre-vista


@
 mais 
humilde e suave

@
amada


numa praia qualquer assim estando
estendida a criança 
quem 
quer 
assim

vir
a
chegar
a
@
ser

qual
a
tal
criança livre  sentida
sendo


sentido 
assim 
com 
sentimento



sem 
consentimento 
tido e lido

assim 
mais além

puro 
lamento

elemento
d@
vida

entre 
nós
sendo

renascido

vivo e puro renascer
entre cânticos de outras margens de outras paragens ou d@ gente
qualquer


entre
mãos 
assim 
acolhida

a chama da doce lembrança 
entre mãos 
de quem em bem

tenha sido
ali além mais além tenha ido e assim tenha sido e de mais além, tenha regressado

de
quem

se encanta o brado 
de quem se tem bem falado 
de quem é o mais alto grau
 do 
degrau 
escada


escudado 

de 
quem é o escudo a lança e @spada


que 
mais nada
requer - de si - sendo

parte que unindo 
assim 
mais se @parta

o
 tudo ou nada
VENCENDO



além 
cravo ou rosa 
@ semente de vid@
precios@

que 
ainda
 se
BEM 
faça

eco
e
vida

viva

de
quem
mais não passa




em frente
frente a frente 
na tua digna fronte

a @bençoada
a benção 
dada

em beijo de respeito qual peito em firmeza contida 
essa @ livre chama 
essa ave de vida 
assim em cântico negro 
em negra asa 
em 
capa 
negra investida 
"contada"

qual 
fado d@ vida 

que 
jamais se trespassa


(esse fogo que flameja que alma incendeia deixando bem acesa qual lume que flamejando nasça entre quem bem diz quem bem assim por bem e por quem em bem assim também 
- seja uma anima e um animo -  
veraz 
entre 
quem 
assim
 
audaz 
se 
- flameja -
r





 
assim nascente além semente da mente 
essa 
amais 
viva
 essa a mais luminosa 
essa a estrela

@

 renascid@
 
@
mais 
vi


va

e

@
preciosa



antigas 
- "lonjanias" cantadas - 

 - quando em mim gra as -

quando 
assim
@s 
vias

 migrar 
@
ave
@
dos
 sonhos


@
sendo

senhor@
 
e
voz 

@
que

 
nem

mais

amas


assim
apagar







cantando noutra onda 

tanto tanto
de
SER
de
FAZER
de
SENTIR
d@
@
SER

d@
GRAÇA
esse
A
l
G
o

que
se
 
des
fez
produzir


essa 
produção 
que  
@
bem soava

 - assim -
bem 
ser 

a
@
 ...subir...


a alegria dos teus olhos

quando ai chegar
sendo a bem
sendo 
bem
ser
centro
sendo




a bem poder ser bem real sendo assim se deter assim bem saber assim renascer em ti sendo 

- essa ave forte candor
canora

com
 
sentido 
de
 bem
 
ser

senti
ment@



d@
 fluir 
sendo 
livre @ sendo





 assim 
bem 
se
exprim@


por
entre 
o que
(bem mais não sabemos)
 
mais não bem 
diga 
e o
que
@
quem

 assim
por
bem

assim
@@
bem

 alumia



 
essa força nobre 
qual 
vento que em face
senti
do
assim 
senti
ment@

assim 
uma
força

 animo
que 
brado 
sendo 
livre 


sendo
qual
ven


to





- risonhos assim sumindo qual ocaso 
- assim casos de aparato medonhos -

se 
assumindo
fundindo
como
 
novos 
focos d@ vida e de fiel fracasso


entre 
essas
  - luzes que se do@m -


-  e -

 - @s -

que

@

...bem...

se 
...do@m...



- ainda -
ama

um
 
...caminh@...

uma
 
vereda
 
um
esperança


apenas
uma ave
 de 
sol e céu 

em 
teu olhar

sendo
de
quem

qual
igual
@@
meu


assim 
entrevistas

assim
vistas
sendo
abençoadas




 quando 
vistas desde 
o
mais alto lugar

 
assim 
sendo de novo

quais

verdes
veredas

cons
a
grad@s



viventes 
e
d@ 
novo

 
em 
nós
 assim sendo

 assim 
espelhad@s


 
vendo
ess@


@
tal

A
 esperança

que
se
perdia



por 
entre @ lonjania


 de 
quem
a
 mais
 não
 




e a que mais perto se via e saia assim na parede de um lugar que não rede
de uma rede assim pregada por entre duas árvores sustida dois pilares amparada
assim era a vida... triste... que esta nossa gente @ bem pregava e que agora a bem permanece - a calada - da noite se "enrijece" e se esquece e se esvai por entre jogos... de nocturnal fama... assim vai e @ assim se esvai...







- como os ventos mais estranhos  -que aqui...bem... sopram 
-  e nunca jamais se esquecem...









pordução à parte fio na orelj«ha uma cantu e mais não esqueceu e outro também - gande forma de ser vida... assim renascendo - eganda forma de ser renascida assim... a vivendo...

quarta-feira, 29 de julho de 2015

GOTAS RENASCIDAS vidas em - sublimidade em tempo de dignAdade assim sendo sustidas...

delicada a gota que cai e proclama
qual
em 
grito
vivente
clamorosa

qual ave fermosa que abre asas e se eleva e encanta´qual eco de ti em ser de via«da e juvenal posança que se admir@ @ abre a menina pupila para esse força de vida que por entre tudo e através de ti se alça se eleva transcende a fina treva e pupila dilata e saindo em forma de poema se ouvindo em força de tema de clamorosa sensação e se transforma em poesia viva e em em algo que - qual chama é chamada viva... assim @ reanima - a força de viver -   suave pingente que cai entre @ lago @ mais candente e rosa e fria lágrima assim sendo liberta qual ave de asas presas... que estava....

 assim - qual encerrada sendo.... de novo suspensa por entre o tudo  e o nada... o éter de mais fino espaço preenchendo... sendo de luz preenchido - e a vida em si proclamada e as gotas muitas tantas essas que por dentro... bem levamos... se transformam em honrosas letras... bem "fermosas" 

- essas -

que
bem

desconhecemos

 ... tanto tantos... enquanto tantos... tanto vamos e novo... 



- voltando a ouvir por dentro sem saber - trazendo ao de cima qual flor de lótus renascida qual 
parto de bem ser 

- assim trazendo de novo à vida poesia a arte o amor em nos sendo vida retida ...
esperando... 
...novo... 
...ser..

- nova luz vivente novo ser de vida assim candente - prevalecendo e preenchendo de vida a anima amiga com animo de compaixão... uma flor assim sustida...na palma da mão da própria vida..
. em 
sua própria 
- mão -
de 
...irmã e de irmão...
qual criança renascendo - de anima viva e pura luz de vida assim a preenchendo além "chronos" tempo de comum idade indo a momentos da mas extrema beleza além tempo lugar 
um fulcro um vórtice uma ponte vivente que sustente a anima viva e o brio de voz 
candente assim em cântico vivo entoando 
em 
dança vivente de novo se entrelaçando



 (PATE I de III)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

AINDA É TEMPO DE SER TEMPO... UM NOVO FUNDAMENTO











O Norte entrou pela barra 
já ninguém se espanta aqui 
basta um abrigo, uma capa 
ou um beijo.

O Norte avisa que o tempo 
só se altera por três dias 
e o vento que nos trespassa 
não sabia.

Neva sobre a Marginal 
só que a neve não espera 
não se vai com a primavera 
nem fica á espera no chão

Neva sobre a Marginal 
quem me dera que mar fosse 
o mar é muito mais doce 
e não fere o coração

O Norte foi como veio 
sem avisar, sem um gesto 
sem um grito ou manifesto 
sem dizer se isso lhe dói

Leva para outras paragens 
O resultado dos ventos 
leva também as imagens 
dispersas de lamentos. 
Mas deixa as dos bons momentos 
para voltar.



De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada?

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado

Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado?

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido?

De que fontes, de que águas
De que chão, de que horizontes
De que neves, de que fráguas
De que sedes, de que montes

De que norte, de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu, feiticeira
Inundar-me de vida...?

De que noche demorada
O de que breve mañana
Llegaste tu, hechicera
De nubes deslumbrada?

De que sueño hecho mar
O de que mar no soñado
Viniste tu, hechicera,
Anillarte a mi lado?

De que fuego renacido
O de que lumbre apagada
Viniste tu, hechicera
A segrediarme al oído?

De que fuente, de que agua
De que suelo y horizonte
De que nieves, de que fraguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lidia
De que desierto de muerte
Viniste tu, hechicera
A inundarme de vida...?

De que fontes, de que águas
De que chão, de que horizontes
De que neves, de que fráguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu, feiticeira
Inundar-me de vida...?





Há uma voz de sempre, 
Que chama por mim. 
Para que eu lembre, 
Que a noite tem fim.

Ainda procuro, 
Por quem não esqueci. 
Em nome de um sonho, 
Em nome de ti.

Procuro à noite, 
Um sinal de ti. 
Espero à noite
Por quem não esqueci.

Eu peço à noite
Um sinal de ti. 
Quem eu não esqueci...

Por sinais perdidos, 
Espero em vão
Por tempos antigos, 
Por uma canção.

Ainda procuro, 
Por quem não esqueci. 
Por quem já não volta, 
Por quem eu perdi.

A vida se renova adquire nova cadencia e entre as copias que recopias essa estranha  alta ciência permanece em si escondida permanece em ti - acesa - qual chama de vida - qual a devida surpresa...







Era a tarde mais longa de todas as tardes 
que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, 
tardavas e eu entardecia

Era tarde, tão tarde, que a boca, 
tardando-lhe o beijo, mordia

Quando à boca da noite surgiste 
na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos 
no beijo que a boca pedia

E na tarde ficámos unidos 
ardendo na luz que morria

Em nós dois nessa tarde 
em que tanto tardaste 
o sol amanhecia

Era tarde de mais para haver 
outra noite, 
para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde

Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde

Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza

Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites 
que me adormeceram

Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas 
e beijos se encheram

Foi a noite em que os nossos dois corpos 
cansados não adormeceram

E da estrada mais linda da noite 
uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite 
nos aconteceram

Era o dia da noite de todas as noites 
que nos precederam

Era a noite mais clara daqueles que à noite 
amando se deram

E entre os braços da noite de tanto se amarem, 
vivendo morreram


Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, 
se é riso, se é pranto

É por ti que adormeço e acordo 
e acordado recordo no canto

Essa tarde em que tarde surgiste 
dum triste e profundo recanto

Essa noite em que cedo nasceste 
despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem 
se quer tanto!