Música

quarta-feira, 29 de março de 2017

nesses grandes seres humanos

nesse terreno fértil
onde enraiza o coração humano
afável terno sereno e calmo
amado se não fosse o gesto de mudar
as raizes de expandir as matrizes
de que as suas ramas cresçam
para o ar de sonhar

e desses sonhos
a partilhar
desse a braços dados

nasçam pequenas redes vivas
de grandes seres humanos

terça-feira, 28 de março de 2017

seres a pares sendo aparecidos no seu próprio momento

nesse fazer
dia sendo dia
após noite a serenar
a procura
o meu ser guia
na litania de te encontrar

quando o fazer esteja
igual ora parecido
e o ser seja
assim meu amigo
assim iremos recomeçar

um caminho de vida
ao ser assim par

segunda-feira, 27 de março de 2017

no fluir da vida...no fluxo de existir nasce também num lampejo num momento assim e também o porvir a se ver mistério a se abrir

aonde nada falta aonde nada falha
onde o sol e a lua e as estrelas
junto com as terras
tão belas!
se unem num eteno festival
fogo de  estiva coerente
serenidade do rio corrente
e paz de uma noite sem igual

aonde brilham as estrelas mais luminosas
na luz do teu olhar
ao abrir um sorriso
as tuas mãos femosas
nesse sorriso
de mão em mão de par em par
abraçados nesses passos compassados
quais as terras que se estendem
quando as bem olhamos
assim tu e eu estaremos
lado a lado
abraço sem igual
nestes lugares
aonde a vida
se lembrou
de nos abençoar

nesses tempos ao regressar

nesse dia
nessa hora
quando te encontrar
mistério da sombra voadora
que se expande
entre a luz e o luar...

quem se encontra reflectido
na parede do  muro singular
nesse espaço
doce abrigo
nesse memória sem par

e ao luzir da manhã mais fria
a quente aurora nos alumia
e nesse seu brilhar

nesse entusiasmo
que precede a luz do sol a raiar
algo novo se despreende algo simples
ser contingente
aparece de novo para nos saudar...

quinta-feira, 16 de março de 2017

vida nova nova via

nestas primaveras gentis
neste tempo agora dado
nestas gentes iguais
milhares de estrelas
num só céu estrelado
cintilam para bem marcar
a direcção da nova alegoria
da estação de todos mais
os primeiros meses desta nossa
nova
via

quinta-feira, 9 de março de 2017

Hoje Festejar

hoje festeja-se um
local um horário
de sempre
o regresar o voltar
a esta metria
para toda a gente:

o enviar assim sem mais
- poemas poesias - que sejam
quentes
e mais que alimentem outras magias outras fantasias
que nos levem cada vez mais perto a estar no coração
do sermos humanos e de humanidade assim nos encontrarmos
viventes

segunda-feira, 6 de março de 2017

no som da palavra e no estar aonde ela acaba e começa o dom de amar

nessa nascente que nos renova
nessetom e som de juventude a toda a hora
nesse estar perto sempre perto de te olhar
no melhor de ti amor
nesse sentido
ao sentimento a se doar
perto da palavra "amor"
tão longe ainda do ser e amar...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

no regresso a inocencia e com a sabedoria chamada ciencia

no regresso
aos cuidados
simples
meus caros
no regresso à lide do dia a dia
no cuidar quando é assim que se fazia
e nesses dias que se deixavem pois era através de nós que passavam;
agora seguem sem soçobrar e não sobram aquel@s para seguir a cuidar

voltar ao futuro passo dado

esperar até estar de novo
inserido reintegrado
no agrado no servir
dia a dia
céu cinza a recobrir
de chumbo pesado
a transformar em dourado
de lágrimas de sal e ardor
em alegria riso e côr

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

ser... regressar... e... voltar a amar


nesses pequenos passos
em direcção um do outro
sabendo já que o universo

nos ouve
qual esquadro
torto com compassos de vidas
a se entrelaçar e guias direcções
segredos para a par assim se desvendar

quando ouvires a minha chamada
quando vires o poema que não cala
que não pára
assim de te descrever
por muitas voltas que perfaças
por muitas reviravoltas que entrelaces
assim uma via duas vidas tres e mais
poderão vir a chegar a ser
e quando notes que assim vives
e quando sabes que assim é
milhares de milhões dos qve vivem
assim te saudam no secreto âmago

no segredo do alento

nas noites esquecidas

dessa mensagem que levamos dentro

DESDE A CEGUEIRA DO CORAÇÃO AMADO AS PALMAS DAS MAOS QUE SE ENTRETECEM NUM VESTIDO CONSAGRADO

nestes dias nos que vemos
o amor da terra à vida
renascemos
e vemos desde o nosso íntimo profundo interior
o reflexo do primeiro beijo do primeiro beija flor
o reflexo dessa mariposa que desperta e paira
e nesse seu ar de leveza nos embala e nos apanha
nessa rede de simples adejos inspirações e desejos
de momentos que passam
alentos que seguem serenos
e nos abraçam
olhares que se deleitam
e ao se rever a dançar

duas a duas
no ar a se perseguir
mãos que vogame se querem
sem saber ver aonde estar
nem saber bem aonde vogar

nosso sentir parecido
ao que  voga do peito
parte desde o coração
que nos indica
com fala unânime
aonde ainda esteja
o ser que predica
o ser que nos ame

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

a par na terra e reflexos pelo ar a ressoar quais estradas de estrelas cintilam no teu olhar quais as mais belas

nesses meios meios aonde nos movemos
nesses estrelados veios que vemos...
lá de cima ao ver o vale
e desde a ovala dos céus
assim qualbem se sabe
ver-se desde sempre
uma faixa cintilante e transcendente

e a tua maior voz e o meu maior silencio
se juntam e dançam por entrio o frio
e o brio desse tal incêndio
que cintila se parar
desde o céu sendo livre
na terra de par em par



corações entrelaçados

nasceu por graça do destino
nasceu por ti e por mim e do brio
de o ser
assim...

na poesia no poema
ali aonde tenha de ser
e estar no amor a condizer
de ser a  ser...

a travessar barreiras
a atravessar fronteiras
a atravessar os corações
assim em pares dados

quais as mãos de seres confiados
que aprenderam do verbo amar a confiar
no seu verso na sua imagem no universo
que juntos ainda possam recriar...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

voltar a celebrar voltara lembrar momentos para se festejar... voltar a amar uma e outra vez

voltar
a erger as agulhas dos montes mais finos
voltar
a correr pelos campos aonde nos vimos
voltar a pasar pelas mais íngremes pedras em derredor
para ouvir com ais  força  o teu nome e a tua voz
voltar  a  praticar estarperto
com o sobressaltoo salto o berro em directo
e ouvir o eco de novo a dizer
que tu e stás em mim qual o ser  está em querer
estar denovo
nessa ponte entre o imaginário
o ser real e o seu mais simples ser

ainda por preencher tanto universo intimo ora distante
crasto covo
oco qual fiel amante
que se desfaz em lirismos de ocasião em ocasião
e que en diz sua verdade nem diz  que sim nem diz quenão
e o amor  borbulhante e sem cessar
da fonte da vida não para  de jorrar
para quem entenda meia palavra ainda baste
que a outra meia a tens tu ali aonde ousaste
gravar teu nome
em peito  ferido
em coração erguido
pelo seu chamar
aonde ousaste poisar  teu rasto
numa palma de mão que soltando-se qual  guindaste com peso a mais
elevasse esse ser de sonho
para aonde ainda nao existia o ser  o rosto a voz e tudo o demais

nesse coração transformado enorme por ser bem amado

curto o perscutar da noite
suas palavras em lagoas claras
intenso o verem-se assim
reflectidas
emsombras  fugidias em pisadas largas
quando o dia assim se apresenta
para nos revelar
mãos enormes coração em peito
tão grande quanto conseguires tu abraçar

coração em mão beijada

um fio de cabelo que anuísse
e que a palavra bem dissesse
e cujo coração
portas meias
se abrisse
para quem tudo
de mao beijada
assim lhe desse

quais as dunas a se aquecerem durante a noite a nos acolherem

nessas palavras que não dizes
nessas dunas que  representas
altas suaves soalheiras e quentes
simples e verdadeiras...

recriada a realidade em forma de querer e vontade

suaves os teus gestos
simples na sua tez  alva
simples na sua tez vivente
nesse tecido de sonhos
feito em forma de gente

nascente desde a fantasia e o sonho para a realizar e concretizar sonhos neste tempo e lugar

voltar a apreciar ao ar livre e puro
voltar a sentir o céu azul
a agua pura para o sev lugar  seguro
e nessa a verdadeira essencia do verde e da verdade
a atapetar as plantas dos pes alheias
que  penetrem no  sereno altar da realidade
quando do mundo dos sonhos e da imaginação
advém o ser e a sua livre e viva opção...
de doar à  realidade o ser de sonho e sua vontade
de legar ao ser que menos se esqueça o que bem vai por dentro
assim o  outro ser lho peça e sendo a peça mais simples de se entoar
qual ode qual estrofe de poesia e poema assim a se saber doar

viagem ao absoluto

viajamos sempre viajamos
em cada momento presente
voltamos sempre voltamos
a evocar essa graça essa
a alegria essa liberdade
a que pairava no ar
e no acto puro e singelo
e no ser que era verdadeiro e belo
assim passava por entrios lugares mais bem formais
a criança vivida
o ser adulto a senti-la
e todos os demais ao se rever
em espelhos mágicos novos ou velhos
de novo a sua essência de amar a transparecer...



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

e ouvir melodias que se desfazeme pelas próprias ondas quais as vagas do mar na terra se abraçassem sem se noar e se tocam sempre sem sequer se falar

neste dia nestas melodias
cantadas pelas aves
em suaves passadas
pintadas nas areias do mar
e no ar assim desenhadas
em formas de bandos
que passam a rasar sem
te deixarem a temer mais nada

e pelas  próprias ondas
tão qual as veias ao saber passar
em espumas e brumas de encantar
e em pequenos símbolos descritos
para depois de passar se apagar
e ficar com o reflexo do céu

mil e um versos (tu) de primaveras mil (o que és o que vês)

versos de primaveris intentos
de primaveris momentos
desses que tantos
temos  por dentro


desse olhar de novo juvenil
ao convergir ensejo com o ser amado
e discrepar
que a Primavera é depois de Abril
sem amares
nos Marços
e antes do que te foi assim dado...
amar o a sol e  seu luar
amar a lua e sua noite a descansar
amar os ventos suaves a suspirar
por ti a dentro suave alento
que se deixa
num beijo
e se troca
sem cessar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

desde a nascente novamente

da nascente
quando estás perto eu saberei
sentirei
beberei a tua agua pura
qual rei que se assegura de beber  do bem para  dar
a quem depois venha as suas aguas de vida a provar

quando despertares estarei,
lado alado em qualquer local - assim sempre
em preenchidas palavras ditas sem se saber ouvir
em preenchidos gestos que só tu preenches
quando o amor nos unir...


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

... e voltar de novo...

enviar palavra par a esta
que não se ouve em vida
e de amor e e vida nos atesta
nestes dias de plenitudde
os poemas se perfazem em versos
e os pequenos
temas preenchem universos
íntimos bem vestidos
e os temas mais latos
sempre perenes e vivos

e nesse caminho de via de vida
de força maior a poesia nossa
essa a de todos os dias vossa
nova sempre e se renova se se sente
e sem sequer se cobrar por favor
que valentia é doar-se em vida
para outro ser que se desconhecia
e ir caminhando dia a dia
para bem se voltar a reconhecer
o ser que se entrega o que se entregou
a mão que se dera e a que assim se ficou

e nesses que nem olham
a tempo nem distancia
para conseguirem o amor
compreender
completar
no
proprio ser
a arte de bem amar
e ao ser que lateja e não engana
(oh| coração vivente! pelas opções tantas vezes ausente!)
que  é de amores livre e vive esprando a inspiracional voz que clama

que preenche vasilhas ainda por preencher de meios e  fundos de universos
ainda pro se ver e a meias, meias a se unirem sem terem meios assim e também
e nos meios nesses se subirem ao mais alto se admirem de pois ao descender

ao mais profundo da bucólica melancolia de conhecer o final do dia
para a Aurora festejar e na noite oh! nessa simples  subtil luz fria
aquecer a melancolia com a suavidade com a que se suava no bem c'rer

e de novo... voltar

tão perto que tu estás
tão longe que te encontro
neste dia de flores
e valentias
neste dia
no que os filhos e as filhas
dizem aos pais a palavra amor
e os avós em serenidade
aclamam a verdade
de a ter dito qual fina flor

e no segredo
do sorriso do ser mais velho
e no saber do ser que soube
para assim se deixar
habita a alegria
do ser que ainda hesita
do ser que ainda quer mais
desde a paixão ao enamoramento
compaixão a fogo lento
saber assim ir construindo
qual crianças à beira mar
uma torre um castelo,tão lindo!

quanto as vagas
que lhe dizem
sim sim ...
e
não não...
e as crianças sorriem quando a vaga parte
e deixa tudo pronto para se recomeçar
uma flor, um detalhe,
um gesto uma palavra
e de novo é voltar a amar!...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

nascente de viver agua pura a saber beber

nessa nascente aonde recorremos
para encontrar asilo dos dias que tememos
nesse nascer da augoa da vida
ao que vamos quando é o ser
que a via de viver cuida
dessa a nascer quando o ser bem quiser
palma em pama de mão dada
quando essa é  sua  bandeira essa
que jamais  foi hasteada
nem por oposta ficção a quebrar
nem por imaginação festil rasgada
nem desenhada em em exclusiva entregue
por ser sempre para integrar
por estar sempre a brilhar
e quando se reacende e se vê
ali e aonde entre dois seres a vejas brilhar
qual uma pequena fagulha de esperança
qual um fogo novo na luz do olhar

qual um gesto de despreendido...
contido contentamento
por estares perto
e alguém aceder a te tocar
por dentro emais além do pensamento
começas a via da vida a olhar e a celebrar
alguns dizem enamoramento outros dizem que  um algo que sperava
entrou encaixou aonde faltava e fez luz e vida nova
ali aonde parecia estar uma enorme cova
nas falésias das praias mais altas

e a se ver jorrar a gua pura
doce para quem prova depois
de passar todas as ondas que faltam
sem medo de naufragar
sabemdno que é detino e vida
e não vai so quem lá quiser chegar;

qual um pequeno e enlevado  gesto
desses que deixam lembrança por sempre e mais
quando numa mão estendida
num sorriso de estiva a estiva
saberes destrançar distinguir e seguir

o que era labuta
do que era assim estar a crescer

o que é partilhar tempo e espaço
força de Homem querer de Mulher
foco de vida a acontecer
esse que querias
ver assim renascer

a intenção para despertos conta imenso
a intenção para os dormentes também
aproximam-se ambos em olhares quais concertos
odes e melodias sabe deus para quem
se apenas estes as ouvem e so a estes alegrara
quantas festividades se perderiam
apenas no lugar  e no tempo
aonde juntos despertassem

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

plenitude de cor a cor

ver o teu olhar sentir o teu sorriso
sempre e nunca disperso sempre nesse outro lado do ciso
sempre a admirar o olhar teu par sempre por  dentro sabendo
o amor que vela a dor desse maior fundamento
a olhar assim nesse ser sem par que é teu espelho
e ao veres a ternura de menina mulher
a servir o proprio ser de sobriedade e sentimento

assim sempre e em toda a parte vogas e voas pela mais simples plenitude
assim sem te encontraresjunto aonde as paredes audem e se deixam cair
ali aonde o amor é parte de mim e é a chama que ainda está em ti...

frutos da videira

na nascente desta agua perene de aonde brotam os sonhos
nesse rio  fluente de onde bembemos certamente
desde o ouvir o cantar perene
dessa agua que nos sare e se deixe
assim repoisar

no cerne dessa questão
qual seiva na arvore a vitalizar
nesse sentido tu és vida e a vida é em ti
e eu procuro o caminho para fazer vida
em cada traço que pintei da vid
de videira dessa que se entrelaça
para dar fruto e  sumo
para uma vida  cheia de graça...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

umas linhas e umas picadelas no profundo do ser algo se agita palavras mais belas

uma criança cria cria
que o tempo e saudade não se desfazia
apenas que sendo uma só coisa uma só cor
na mente que divagava
no tempo no que se jogava
e se atirava qual pintor
na parede vivente
dessa via de vida
qual gente a saber bem pintar
os retratos mais não baratos
da via de vida que nos foi dado a celebrar
e nesses festejares e nesses andares
também a criança via
o que depois não via
mais ninguém a celebrar
e nessas poesias
nessas brincadeiras
na areia
do tempo
que se  esvai

desenhou bem e a mão cheia
pinturas de luz
e de sobra
que derradeira
dessa que descai
dessa sombra que se vai
soerguendo com relevo
e sempre por dentro
e por fora ao crescer
a criança ao se elevar
e viver e ser já quase
adulta voltou a lembrar
ora a esquecer
essa sua grande
multa com muita desculpa
pois seguia a desafiar os limites das linhas das picadelinhas ou dos muros e do chão a semear
de palavras belas de quão grandes fossem as vias das vidas para enaltecêlas
quanto o que equivale a elevar o olhar
em tres fases pequenas capazes
ver o botão olhar a florescer
e sentir quando esteja já em flor
não a vontade
menos no poder
e sim no amor
assim ao acontecer
e precatasse-se a criança nossa este nosso ser
que seguia a fazer obras de amor a aspirar
pelo ar em palavras sielenciadas

e em prosas que mais pareciam poemas e obras inacabadas

de letras sem sentido a montes belos a se verem de cor

dizendo verdade e vereda e verde a vereda se  pintou sem flor

que se nascesse de novo e se se esbatesse para dar uma cor mais suave

e a sua vida
a sua suavidade
em silenciosos matizes clarejando
a verdade  pintou sem querer bem rever entretanto

num balão que se eleva e lá em cima rebentando
mil e  uma letras de cor nas  suas reticências de novo esvoaçando
o ser que a vira ora bem a viajar

a esperava quando ao passar passava pela via´
nem a via assim  tão bem  e tão iluminada

uma face num balão distorcida
tão grande que pareceria errada e quando a visse
entre mais de mil germinando
as sementes da cor da vida as centenas se alegrando

nem se precatou do  ruído nem do clarão
desse ser qual relâmpago que passa pela imaginação
e viu mil e uma pisadas poisadas no chão...
pintadas ora marcadas na areia dos sonhos
que teriam sido de alguém a criação
que o tempo assim deixou no coração...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

à nascente das augoas mais puras da luz mais sublime essa que procuramos todos os dias para dar alimento ao que em nós é re-encontrado

à nascente desta vida
à nascente de aonde se chama
à nascente desde aonde brota a chamarada
essa agua vivaque nos redime
em cada dia e nos manda
ir ao mundo e voltar
em cada noite
para  engrandecer
o lugar de sonhos
a se concretizar devagar
e ao se perfazer de novo
em cada manhã
sem ceder e sem se impor
procurar o caminho
mais perfumado
da fina flor
que esteja
sempre a teu lado

sendo e ouvindo e preferindo o caminho da via da vida palavras com suas mais simples frases por dentro vividas

a nascente se  vai ouvindo o ar
no sobrolho não para de tocar
de apagar os sons estranhos
e de trazer palavras viventes
com tantos estragos em volta
vês a vontade de viver

com o que a tempestade deixa ao passar
a vontade de te saber re-erguer
com o que a  tempestade ameaça
o calor de quem te quer ver bem


a crescer
com o que da vontade cresce
e da tempestade passa
o novo ser que tu vais ser
cresce e ganha a sua  graça

risos de reencontro

se gostava, de abrir meu ser
de deixar que fluísse para dentro do teu querer
hoje bem gostava de pintar o cinza de verde esperança
e as névoas escassas de abundâncias de luz e doar a cor
e do coração ao seu sentido mais pleno
e desde  esse vogar de amor
pelo horizonte desse fino apelo

ver pairar o teu ser perto de mim

e nas mais altas veredas
e nos vales que tu me  cedas
ver-te ressurgir por dentro de mim
e em cada sorrir em cada mão dada
e em cada abraço
e em cada letra a passada e a se transformar
em lume de vida âmago sem entrada ou saída
em fogo desse que chamamos "lar"

aonde  todas se depõem para entrar descansando
e na manhã saem em alegres vitores entrando
e conquistando
e no mais escuro da noite
em nosso peito descansam
ideias de sonho
emoções de saber
e o que o ser que adormece

risonho

nos diz mesmo sem querer dizer:

amor vida e verdade
em plenitude e sinceridade...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

estar ausente e seguir a estar o teu lugar perene ninguém para o saber ocupar

hoje estavas ausente
do local do lugar
aonde te  investes
e merges
no meio da gente

quando já mais nada
parece lá estar
está a tua voz,
ocupas o teu lugar
livre pleno simples e vivo
um lugar de encantar
quando o mortal passa
a caminho
e pára
nessa barra a te  ver
e ouvir dealbar
tu que representas assim o mais simples pelo mais vil e o mais honrado pelo mais profano e o  que é  e será sempre pelo que foi ou é trocado perto da dimensão desse ser Humano assim humanidade se veja a se dar

aonde todos correm para conseguir seguir  seu plano;
assim se  dignem ali a se dignificar
ali aonde todos passam sem vagar
e vagando  depois se escoam
ai aonde se rsguardam sem cessar
as vozes que de outros seres que ao  teu se doam;

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

leda e segura vais qual augoa pura que flui e não embarra - a consciência e a flor de viver o amor despontando no peito de quem tem o ser

qual dom Quixote e a sua dama
que à fonte discorria
qual leda que avança pela verdura
leda e não segura a agua à agua a mais pura
e sempre que  te vejo... teus olhos a olhar
nesses locais simples e singelos espelhos de se verem por igual, nesses locais para  bem  abrigar
mundos inteiros mundos mistérios a se poder partilhar, que neste são os mesmos - a sério!...
- são os mesmos para se poderem assim entre-olhar
e quando se vejam sem sequer inventar o invadir
e quando se abraçam mesmo ainda se poderem estar e rir
e quando sorriem no silêncio esperando sua ocasião
e quando estabelecem em pleno beijo sem haver sequer haver ainda a intenção
essa que se perpassa por aonde se sabe ler
e que beija de relance mesmo sem se juntar
o ser com o outro ser e a intenção que une
e mais escassa se multiplica com seu bem querer
e estando querendo subindo até ao mais alto de si

esse beijar de viagens
que tu ainda não fizeste
(através de ti em direcção a mim)
as que clamam por dentro de mim
e essas que eu ainda não fiz a través deste ser semelhante
essas que apenas tu poderas descobrir ao se chegar ao nosso destino errante
sem se perder
apenas por ser livres
e em liberdade
nos reconhecer (mos)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ainda nos sustentam - ainda nos inventam todos os dias nesta rotina com seu agrado inventam nomes novos b«novos abraços entre ecos de passos marcados

das ideias de ser-se grande entr'ios que parecem pequenos
já vimos que não se estabeçecem equaçoes degrandeza cm tanta relatividade
que o ser maor em natureza nem nascetambém se faz ou bem dita ametia - faz-se
assim qando nos vemos e nos comparamos  somos normais parte danoma .  que bom! e saltamos! de alegria de coragem vazia ao sabe que em nosso redor são e são todos a dançãr sem valor perdido sem vaor vital a promover na sua dança entrios amigos entrios que lhes  soam e são iguais...

e ao serem parecidinhos aos serem quase assim... quais espelhos maiores... ditos - dos "mais velhos" ou novos... todos reflectimos o que segredamos nos conselhos e os abraços os louvores dessas mil estrelas nas mãos ora olvidamos ora as sabemos bem  usar e usamos! ousamos! a cadadia um abraço mais um a garrar mão em mão um gesto de mao vazia para apertar na despedida ou para  crial palmadas na agua fria que cai desde o seu ser... em verões ainda disfarçados nessas chapas que ainda para celebrar bem damos...

... são as gemas mais simples que da terra poderiam advir  são os cintilares mais sábios que dos cévs se poderiam sentir  nas mãos  dez para nos suster sabem bem ao garrar e na planta aonde poisas todos os dias algo de virtude para a saber honrar...

...humildades (oh Humanidades dignas de gestos simples e verazes) -  à parte -  que soam a chão verde chão húmido e festivo:
fértil chão se o é para plantas e seres criança que brincam e inventam
também será fértil para as crianças que por dentro ainda nos sustentam

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

os lugares aonde as pessoas discorrem sobre o que mais lhes vai no ser... e nos tempos nos que se podem assim entrever

caminos que lev am a convergir
como diria uma certa raposa
como diria EXUPERY...

num certo dia
numa certa arte
num certo lugar

algo ou alguém estaria a esperar
por ti... ao se aproximarem...
o ser integro e inteiro...
ao ser HUMANO E INTEGRAL
pleno e verdadeiro;

e
depois seguir
e reconstruir
pequenos recantos
dessa humanidade

com tempo
com recursos
e com bastante
serenidade

o amar de longe vem de mansinho nos convidar
e o sentido pleno do que ainda não vimos
vem para nos acolher e mimar...
reconhecer todo o nosso ser... de vagar...
qual imagem esquecida
que se coloca em frente  sem  haver saída
assim se vê de relance o ser real
oteu o  meu o nosso se tal for  setal se der sem ser por mal....
de quereres inóspitos de tempestades no mar  desses anos todos nos que nos acolhemos sem querer a sim triunfar sem querer....
uma conquista... assim a trazerao de cima a simples forma de amores plena
que se entrega  mesmo quando avontade da serenidade ainda assim tem raiz de altura pequena vista em  derredor vista dooutro lado vista por amor...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

poesias simples para seguir a rimar para embalo de gentes mais agrestes que as augoas das nascentes quais ciprestes segredam perenidades a jamais se deixarem- de - agradecer quando nos agradar

a mais simples flor que possa vir a nascer
mesmo entr'io esto do medo de se voltar a perder
a mais simples ladainha que  lembre quando se comemorava
uma simples notazinha e o seu voo cai na mão errada
e na mão que  a mão sustinha
e no abraço que nos sustinha a todos
sendo  dois mais bem se perfazia
sendo muitos seguia
e sendo os que éramos
assim se mantinha
dia a dia  discreto
um adágio entr'io frio lamento
e no calor o refugio perfeito
doando sombra de sobra,
a quem estivesse a descoberto
e quem se entregasse a este suave sentir
sem lamentar o presente sem temer o porvir
vogava e voava nas asas do vento
e o seu objectivo final
valor capital era dar a este espaço o fermento
para crescer assim como tem de ser
e o ver depois os rebentos certos do escolher os momentos correctos de estabelecer as pontes de verdade e de manter a elasticidade depois desses outros nos abalarem
os que nos tiram o que já está a mais e amando nos der r am a uma  lágrima e  uma chama chamada de quem quer de quem chora pelos seus iguais ora de quem  ri e sorri pelos apelos que dizem que jamais voltam....
sem ser em poema sem serem prosa à nascente da mais fina rosa!
essa que se  explicita em cada madrugada que nos doa a oportunidade de poder s er encontrada
num local num momento de valor capital num texto  de  ser integro ora integral para preencher de papeis que nada vão dizer ora de  chamarada real  e bem  idealizada desse projecto que se e stendia ali e aonde era ainda amada
a sua luz  suavidade em pleno o seu  - cintilar -  suave destino e sendo-o sem vê-lo a saber  que vem por dentro e mais nos há de  saber  defender quando o sintamos quando o sentíamos o mundo era connosco e as oportunidades nas que fluíamos abríamos - os novos contornos de encantos mil e nesses definir os adornos dessa moradia sem fim  dessa morada ancestral aonde o presente era sempre quando se encontravam o ser bem com o estar mal e ali cuidar das  feridas e elevar as virtudes e dumas perfazer outras que fossem assim bem  sabidas e mais bem  levadas para aonde as gentes entendessem entendessem destas lides que nunca são olvidadas...

ainda a nascente vogamos ainda a nascente aspiramos
ainda a nascente  seguimos a vogar
nadamos entr'io  o nada do dia a dia e o concretizar
uma palavra um poema uma poesia doce trova ou o lema
de em cada dia algo novo a surgir
seja a nós que o lemos que o vemos
oh alegre sentir
seja a vós que lestedes que  o vistedes que o seguistedes até aqui
são doze anos de pistas pequenas que se  enamoraram qual  o âmago de uma flor bem  pequenas as suas pétalas frutificaram antes e em corola rodeiam o seu interior e em doces recantos aonde ainda esperam partem os ventos que bem as levam para aonde possam surgir....
de novo PRIMAVERAS sempre as vezes primeiras sempre o primeiro olhar
quando +e sincero todo o universo que vejo e que quero adquire a profundidade da arvore  de vida a passar do ser vivente passando e desse dessa ge te  que o vai assim rodeando  lenta e pausadamente sem pensar que se achegam  ao âmago de aonde a via da vida a costumava a saber estar e brotar....

ouvir e ver sua graça e sentir que nos eleva e que em vida nos trespassa...

curto o seu ensejo curta a sua hora longa na demora sempre chama de repente e sai do peito porta fora janela do olhar  aberta nessa  letra que se enjeita por se saber que se deseja... compaixão a fogolento... arde e consome o que era para ser... e renova o ser desde o seu âmago... força e sustento... por bem querer;

encurtar a flor mais simples e recolher na palma da mão gloria dos simples ardor dos humildes canto e choro da imaginação - e dos poetas  suave nome e da poesia a ocasião de se multiplicar quais doces flores que no seu gérmen levam a opção de se ler de se ficar sustidos esperando fino alento o que era de voz viva aos prometidos;

elevar alguém não importa aonde e sim oque por dentro vem desse que ainda se esconde

quando lançamos a réplica
a suplica do dia a dia
compaixão seria séria!
com piedade
pouco nos diria
do nosso valor
da vomtade
que anima o sonho
que alimenta a ánima
 do ser vencedor

se assim nada se perfizesse
e nada se sustem
assim mais bem houvesse
para assim levar
elevarassim mais alguém

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

noites e dias preenchidos

nestas noites
ainda vazias
à espera
que um dia
sejam preenchidas
de vida
de alegria
de partilha
sentida...

nestesdias
que te sei
perto ou lonje
assim também por ti
ali ai assim estarei...

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

muitas poesias ou poesias muitas tu o poema no que se inserem e eu as prosaicas palavras que nelas se desferem -

quando estás perto e não o estás
quando estás ali - mesmo ali e te ausentas
e despes o  teu roído xale de frio e de brio
que mais não comentas... que mais não farás
e ficas assim simplesmente assim queda
qual estátua grega
pálida exangue
sem emoção
para quem te fala:

sem estares a beira da fonte da via da vida
desse lugar a mais para a mente em perspectiva
apenas  passas como se fosses mais uma a passar
fazes de conta que olhas em frente
para uma qualquer coluna

e te deixas ir no dia a dia
quando poderias alegrar fronteiras
com um agradecer de encontro
com um agradecer de despedida
assim na tua forma força geito e maneira
sem deixares de ser mulher... menina;

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

cachecol de lembranças frágeis e bem agradáveis

nasce quando estamos perto
ainda que saiba dos ruídos de fundo
que aumentam cada vez que nos esgueiramos
pela porta da mente dali bem para outro lado:
se nota quando tu estás atenta ao que digo
ao que sou ao que farás...qual evento ousado

sem ter de abusar
simples discreto recatado
filho humilde do que ali me traz

nota-se sempre que a presença
em mim é calma e serenidade
flui a conversa sempre lenta e flui

ao aproximar-se de ti aonde tu sabes

nesse coração sem rosto
que se ilumina no olhar
nesse tom de voz
que é meigo
desde que nasce
e que  envolve
e impressiona
ao passar...

e quando me vou...cachecol bem aconchegadinho
vejo que vens tu comigo...a falar ainda assim
de mansinho...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

efemérides sem sopro de trombetas nem fitas coloridas para festejar

nessas efemérides que nem festejamos
quando agarramos a mão  querida
quando encontramos no abraço
do coração guarida

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

neste cintilar sem ti o lar não chega e o lume do fogo da casa ainda é quedo ainda é leda

NESTE frenesim
de te procurar
a ti
e a mim
nesta distancia
tão ínfima dese vencer
quando nos encontramos lado
a lado
sem seqer nos ver
sem nos reconhecer
eu sei amor eu sei
que procuras  qual eu
e que  aqui se sente imensa a tua busca pelo cév
assim a se saudar
num apalavra de estrelas
num caminho que não m ais pare de cintilar

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Dos pequenos dias amenos e das poesias simples nós vemos assim e bem se não o aceno da palma da mão - virada para a sua outra amiga com encontro de data marcada sempre que se procure o doce amar

nestas pequenas ditas
nessas stuas e minhas
tao  escritas
que de les ales de longe a longe
se encontram e de vez em quando
oh ser! que amas tanto!...
nem se vejam ao se rever
nem se abraçam
no seu próprio ser
assim proximo
ora lonjano
o coração mais livre
ora de homem,
ora de mulher
de SER HUMANO

ser-se em humanidades  implica a tua e a minha
feliz idade na ideia de nos voltar a ver
e ao regressar na amizade
na alegria no não soçobrar

na melodia de felicidades alheias
e nessas nessa nossa sintonia
sempre a se ovvir e ver cristalizar

num momento, uma  pequena palavra

que bem diria  o seu  ser ao meu
por simplesmente o saudar
sem mais lavra - em aceno
sem muito olhar olhar pequeno
que se e stende por mima fora num ademão
num gesto na ocasião... vivente!
e que reviva o coração  da gente!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

lavar por dentro - nas lágrimas e o sentimento

lágrimas e o sentimento
que suamos dia a dia
ov o qve no silêncio
levamos por dentro

nesse sentir
que parece
qve se eleva
nesse elevar
que se leva

em cada dia
quando a terra
mais nos ama
e prece que aparece
a sombra  qve bem e proclama:

nos ama tanto
que nos queira...
assim devorar
no ocaso estendida...
por bem de braço
em braço a abraçar

no horizonte
linha e coragem
e a terra verde
silenciosa
de espera
ou de esperança
na passagem
e dessa ah! doirada floritura
que se estende até aonde
se bem veja e se vê
 no olhar que crê
o abraço que não cede
e você...