Música

domingo, 29 de dezembro de 2013

Quem?... pequenos exemplos de pessoas GRANDES

Timor Lorosae- Oe-Cusse - 2004
Missão Internacional
AMI Portugal

"AUTOCARRO"

de pessoas do lugar




Nos tempos que correm
na pressaque dorme
a gente avança
sem se precatar
que os detalhes
mais simples
passam
pelas gentes humildes
que param
no meio da chuva
que reparam
que alguém caminha
sem guarda chuva
para andar

encostam o carro
e perguntam
seja quem seja
se querentrar

homens
e mulheres
de hoje
são gentes
para se complementar
quem manda
quem obedece
quem para o carro
para ajudar alguém
a entrar?...


Timor Lorosae- Oe-Cusse - 2004
Missão Internacional
AMI Portugal

"Festa de "Desluto"
Uma aldeia... gente... alguém que partiu...
lenços que levam a dor de volta à terra
dançam eles
dançam elas
elas começam
eles também...

Quem abre a porta
quando o luto vem?...


serão elas que comandam?...


serão eles?...

quem abre a porta do AUTOCARRO?...

quem deixa a VIDA ENTRAR?...

e algo de harmonia
a este espaço
regressar?...

qual dos dois?...
puxou mais?...



quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Momento de Sonhar... sonhos a concretizar...pessoas a tocar... ecos de vida... a CELEBRAR

Momentos

Decisão,
determinação…
escutando…
o teu coração

Na boca de outras gentes…
Ouvir a tua própria opção

Viva
Desgarrada

Restituída
Celebrada
Perdida
Reencontrada


Melodia
Antiga
Uma mesma canção

Cujo canto
Não custa nada

Gentes
Que caminham
São os ecos
Sintonias

Entre meias
Medidas

Na mesma dimensão
Contidas

Espelhos
Belos
Antigos sonhos
Entre os grandes castelos
Que hoje se esvaem
Em nada

Singelos
De alguma forma
 Voltarão a ser
Belos

Dentro do mundo
Eternidade
Dimensão
Num segundo
Opção
Que retira do fundo
O diamante
Profundo
Que até ai
 ai descansava

Eis
O Teu
e o meu
mundo

entre gente simples
assim disfarçada

Renascer

Faltando o crer
 lembrar
E aprender:

O querer
É SER…

Crê:
– na tua estrela
Essa estrada
Tão antiga
Como ansiada

Em si mesma
Bela…
Entrelaçada

Numa noite sem luz
Noite estrelada

Animada
Noutra via
Outra estrada
Pela tua própria vida
Tocada

Noutro mundo
Velada

Essa que crê
Sem mais nada

A que atravessa
As Veredas
Encantadas

E abismos
Do escuro
dia duro

Trigo maduro
De gente iluminada

Em breu,
Estava esse céu
Na esperança
Essa vida sustentada
pela gente
que assim entendeu
tua meta
sua meta
almejada

sem mais
compreendeu
sem pedir
recebeu
abriu suas portas
à opção velada

e avançou
entre o nada
pelos castelos
pelos labirintos
de degredo
pelas sombras
por si mesmos
criadas

Pela alegria
De
Juntos
Um dia
acordar
e recordar
essa alvorada
anunciada

dentro de ti
e de ti
e de ti
semente
desde sempre
guardada

Um sonho
tua
A sua
Passada

Em cristal biselada
mundos de luz
anunciada
labirintos de cor
temperada

Escrita
espalhada
Numa voz
Subtil

canto antigo
Infantil
De opções firmes
Lavrada

Em ti
Em mim
Ecoada

Caminho
Que
Custa
Nada

Por crer
Que o ter
Sem o
SER
É igual
A (…)

No que se ama
Está a resposta
À tanto
Tempo
Procurada

Momentos
De frio
Sustendo
O alento
Que te é devido

TEMPO CONCRETO
De optar
De querer
O que se não pode ter
Como a DEVOÇÃO
Como o AMAR
Como essa brisa
Que paira no ar
Como as gotas mil
Das que te estiva a falar
Como as cores
Que estivemos
A olhar

Sem as ver
Sem as ter
Sem as Tocar

Como
Flores
Brisas
Amores

estamos
Assim
a
LEMBRAR


O Sentido
No caminho
Esse
Que outrora
Um segundo
Uma hora
Se estendia

Vazio

À espera desse
teu sonho
Antigo

Que te dê
O Ânimo

Amiga
Amigo

Se escutas
A rima
Sente
Se te liga
De forma amena

Sem ser

Por pena

É por estar
A estrada
De ti
E da tua luz
Sagrada:

Iluminada

Entre as palavras
E os gestos
Algo surge
Concreto

Essa luz
Que reluz
Se não vê
… e É…

Mesmo assim
Se crê

Que conduz
À tua porta
Encantada

Encerrada
À espera
De ti
Para ser aberta

Eis o caminho
Eis o teu ninho

Meta ansiada
Faz tanto
Abandonada

Porta
Destino
Sombrio
Até esse momento
no que te digo
Que se escreve
Sem pressa

Letra dourada
Velada
Lida
Com vista
Interior
Anunciada
Com voz maior
Abraçada
Com abraço
De louvor
DEDICADA


Essa
Que a ti
A mim
Ao que sonha
E se entrelaça

Nesta história
Por nós
Inventada
antiga memória

Sem pressa
Regressa

A Amar
O que se preza

E Revela
A cortina
Que se
Estendia

Pristina
Até ser
Em devoção
Suavemente
Rasgada

Cores mil
mil e uma
fragmentada

Ecos de sonhos
Sonhos em vidas
Em si valorizadas

Reflexos
de outras estradas

Espelhos
Sinceros
Olhares
Verdeiros

Qual o seu preço
O apreço
O reflexo
A brisa
O tempo
O momento,
A água que corre
Desde o Céu
De uma noite estrelada

O sol que se ergue
A palavra
Que a sustente
A verdade


Não custa
Nada

Pois a tua meta
O teu sonho
A tua estrela
Anunciada

Neste deserto quente
De cores
Entrelaçadas
São como as Mentes
Para uma meta de VALOR
Orientadas

semente
Fina
Derradeira
PRISTINA
Que plantaste

Um dia
No que não mais lembras
Onde deixaste
A porta
Que está
À espera…
Aberta

E
Por momentos

FECHADA

Sente
Que se liberta
O que impera
Já não mais
A quimera
Caminho
Simples

Forma
Vera
De ser
Em ti
Em mim

SE

cada ser
aspira
sua forma de ser
Um dia

ILUMINA

Aquilo que se era

Forma nova
Em cada passada

Ecos de passos
Ecoando juntos
Não mais baços
ALVORADA

Cristalinos rebentos
De gotas
Que se estendam
Por entre as poças
De barro
Embaciadas

E tantas
Tantas as gotas
As vidas
Os sonhos
Rotas
se entretecem

os fragmentos
se desvanecem
espelhos
que regressem
como fina névoa
bruma
vivificada

Quem comanda
Os reflexos
Do arco íris
Que se reflecte
Num dia
Que amanhece?

O teu sonho
Na minha vida
Entrelaçada
Caminho
Que converge
E se faz

ESTRADA

Risonhos

E o barro
Da vida
Toma forma
Florida

Entre aquilo
que um dia
Era o céu
Sem mais NADA

Estrelas na noite vazia
Serenos cantos
De ALVORADA

Da despedida
Se faz
Num certo dia
A nova chegada

Opção
Anunciada
tua determinação
consumada

Como a água
E não mais a estraga

A Acaricia
Não a devora
A faz pedra polida
Sonhadora

Pela Vida
Que nela entrelaça
Senhor
Ou senhora

Vida
mais
NADA

E a pedra
Antiga
Ressoa de vida

Por ser firme
E decidida

A sua estrutura
Entre tantas pedras
Se fez pedra viva
Que canta
E encanta

Quando antes
era fria
E firme
E baça

E os caminhos
Se entrelaçam

Num sonho
que se alcança

Mão em mão
Coração
Que lateja
O que a alma
Almeja

Colaboração
Pé ante pé
Passo a passo
Seja longa a estrada


Como a água
Como a pedra
Fria

Que agora
Sintonia

Tece melodia
De novas rimas
Que se espalham

Ecos nas gentes vivas
Quentes
Sorridentes
Que entendem
A vida

Noutras gentes
Nas pedras que falam
Nas águas que cantam
Na brisa que as alimenta

E

De vida
As embala

Se faz mais perto
Em cada fundamento
Essa vida
Que trazes dentro

Fundamento
momento
culminante

De optar
Escolher

Ser

O espelhar
E espalhar vida
Em cada instante


Um sorriso
Um olhar de luz
Que traduz
Verdade

Em ti mesma
Encerrada
Em ti amigo
À espera
De ser
Reencontrada

ANUNCIADA


Custa muito…
custa nada…

Opções
Decisões
Entrelaçadas

São as sinergias
Antigas

As melodias
Esquecidas

Que a vida
Convida

Novamente
 a serem vividas
De forma suave
Delicada

Amena
Sentida
Ponderada
Degustada

Como a Brisa
Que em ti canta
Como a luz
Que em ti sorri
Como o eco da voz
Que to diz…

Anunciada
Em cada ser
que assim aspira
sem mais nada

Em sintonia
As faz
Valer

Além do medo
De não as ter
Em si mesmo

Plantadas



Em ti que as sonhas
Em ti que desesperas
Na mesma quimera
Há uma semente
De luz vera

À espera

Há uma meta
anunciada

Um passo
Que se liberta
E berra

Com voz nivelada

Num outro passo
Que espera
E afirma
O que o passo anterior
desesperava

Cada momento
No que a solidão impera
Outro passo
E gera

outro passo
Te leva
E eleva

Para onde
Um dia
Sentiste
Que era

O teu
O meu
Caminho
Caminhos
De vida
de
Vidas


ENTRELAÇADAS

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Lembrança

São possíveis
Concretos
Projectos
Que quem crê

Poder fazer
Em si
Nascer

Por dentro
Transparecer


O que 
Por fora

AINDA

se não consegue

VER

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sentimento e partilha

Sentido pleno e profundo
Deste interno
E velado mundo
Para o que se caminha sem se notar

Que todos os dias
É dia
De novas coisas
Pequeninas

Poder partilhar

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Alto ou Baixo... Minho que amo...




Entre os dias que passam
E as monotonias
Que se entrelaçam
Entre as verdades vazias
Que se estendem
Como fumaça
Pensa
Naquele dia
No que
Em sintonia
Me encontraste
Sem mais pensar

Além dos rios que unem
Das línguas que separam
Das palavras doces
Dos ecos ocres
De tudo aquilo que nos ameaça
Ou entrelaça

História comum
Que hoje se faz fumaça

Como crer
Que é possível
Ser tão igualmente
E ao mesmo tempo
Tão distante
Ao se encontrar

Existe uma vontade mais forte
De se ser gente
Que importe
Na simples distância de um olhar

Uns de um lado que choram
Outros que imploram
Alguns que se deixam ir
Devagar

Pelas águas que escoam
Em direcção à memória
Que se pretende preservar…

De onde os ecos risonhos
Que trouxeram de volta os sonhos
Dos dias antigos
Momentos luzidios
Que se pretende
De novo
Evocar?

Onde a luz que ilumina
Esta noite
De calor que se esvazia

Onde a chama forte

Para Unir e despertar?


Ilhas humanas
que
lentamente
se esvaem
entre o lusco-fusco
das águas
que
servem
para VIVIFICAR

povos Livres
outrora FELIZES
que hoje
se expõem
a se APAGAR...

qual o caminho
qual o destino
qual o passo
presente
e antigo
que nos leve
de novo
a dar as mãos

aos braços
entrelaçar?

neste lugar pequeno
sonho ameno
gentes reunidas
num só querer
numa mesma forma
de ser
e partilhar...

são as rimas
que se fazem
são os sorrisos
que se esvaem
ou são as alegrias
que pretendemos
um dia
voltar
a encontrar

e

juntos

DE NOVO

CELEBRAR?

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vidas entrelaçadas

Quando poderemos ser livres
Verdadeiramente um?...

Quando encontraremos 
os nossos caminhos
Orientados para o que nos une
Sendo para o que nos faz ser livres

Não apenas para coisas
Que nos distraem
Do rumo do dia a dia

Sensível
A pele interior reclama
Mais do que o simples conforto

Da vida
Do dia
Da sua noite
Da cama…

Que nos apaga
para um outro dia 
que nasce pordentro
enquanto as luzes
mudam de nome

no fundo
nos orientam
para o lugar 
que por nós clama

Clama a vida que demonstre
Em cada sonho que se reclama

De entre o nada
Trarás a vida
Que se faz Possível

Em cada dia
Em cada passada

Coragem que se exprime
Sublime
Em cada gesto de vontade
Arrojada

Com em coisas tão simples
Como dizer “sim” 
Quando por dentro insiste
Dizer sim sê assim persiste:


Quem viste no espelho da tua alma?
Que te espera a caminho 
das próprias  pisadas mágicas?

entre as curvas do dia a dia
entre os recantos da gente esquecida
Quem orienta a tua passada?

Um dia - será o dia
Para caminhar 
em companhia
Nesta 
Nossa
Longa

Estrada

Chama-se Vida
em Sintonia
e
Vida
Partilhada

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Crer é Querer... querer...é crescer e aprender a ser...

Por mais que se pense
Que o amor é ausente
Por mais que se sinta
E que o espelho minta
Propondo a tristeza
Como a maior riqueza

É o amor que se sente
É essa força candente
Que preenche de vida
E sentido,
 esse algo

Outrora Vazio

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CUIDADOS

Pelas crianças que vamos poder ensinar…
Com as que aprender… a amar…
E AS NOSSAS
…educar…
E CRESCER

Em Família APRENDER
Com pais, irmãos e amigos
TANTOS SERES QUERIDOS

E OS QUE AINDA NÃO CONHECES
QUE AINDA NÃO VI
E OS TANTOS OTROS
AOS QUE JÁ DISSEMOS SIM

Nossos seres queridos
Que a vida ensina

A AMAR

Cada vez mais…
E PERSEVERAR

ROSAS QUE SE FAZEM
VERMELHAS
NÃO MAIS VELHAS
OURO VIVO
QUE VALE A PENA CUIDAR

Pelos Idosos
NOSSOS
no NOSSO Lar

E POR UMA FAMÍLIA GRANDE
CONSTANTE, PARA OS CUIDAR

ENTRE sorrisos e abraços
Amigos que não se esquecem
Que prevalecem
E permanecem
Além do medo e do frio

HISTÓRIAS QUENTES
EM DIAS DE ESTIO
RISOS
E MUITOS AMIGOS…

NATAIS QUE SÃO NATAIS
CELEBRAM-SE ASSIM

SEM  MAIS

domingo, 24 de novembro de 2013

VIVER









Quando se esquece a razão de ser
perde-se o sentido de viver

o contrário é assim verdade
basta querer

e - assim mesmo

começar a fazer...

é pegar

ou...

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Onde a guerra termina... terras de além @ mar



Onde os ecos da vida
se desfazem 
em obscuras melodias

que 

nas sombras 
se comprazem
numa noite que não termina

onde a luz da honra 

esquecida
virtude vendida
rasgada, esvaída

pode - um dia

voltar a vingar


árvore devida

branca e esguia
frutos seus 
vida de novo a vingar

tem de voltar 

sem margem 
a outro caminho

sem pacto
algum
que quebre o brio

daquilo
que nos foi dado
a preservar...

eis o caminho

a se trilhar...

Sem recuar...

Sem duvidar...
Sem voltar o olhar...

Com toda a força
e coragem
que tiveres dentro 

para entregar....

desde o profundo dos tempos

os ecos e os velados lamentos

agora é tempo... 
de partir ou ficar

agora o momento
de pegar
ou largar...

para sempre...

há uma semente

plantada...

no centro do teu ventre

entre a confusão
de toda esta gente

enterrada... 
esquecida...
ameaçada....

Se a encontras 

- aguarda-

Se a perderes

Se esvai
a esperança...

Se apaga
a vida humana


entre os recantos

da vida... 
desterrada...
entrerrada..... 
desconhecida...

Deixada cair... 

DESVALIDA
Nalgum lugar 
resguardada



plantada além do ruido

da sombra e do descuido....
velada...

se houver quem assim confia...

se houver quem vá mais além...
do que esta barreira
obscura e fria
nos que fazer crer

Contra tudo o que 
REALMENTE SOMOS

Contra o valor 
da chamasecreta
que em nós arde
em NÓS TODOS!...

e traga de volta

a espernça perdida
e a luz verdadeira
ainda não nascida...

mais valia

perdida....

se houver quem....

dê- sua vida..

entregue....

em devoção incontida

aquela que nem se escreve...
nem descreve....
e é apenas vivida....

Entre 
OPÇÕES
ASSUMIDA

por uma eternidade 

se tiver de ser...

ir além do que nos pedem...

até vergar... 

ou endoidecer...

algo novo poderá então acontecer...


é isso...


ou


esmorecer....




TU DECIDES



VIVER... ou se DESVANECER...


como um sonho


que NUNCA teve RAZÃO DE O SER...












Yesterday I died; tomorrow's bleeding
Fall into your sunlight

The future's open wide beyond believing
To know why hope dies

And losing what was found, a world so hollow
Suspended in a compromise

But the silence of this sound is soon to follow
Somehow sundown

And finding answers
Is forgetting all of the questions we call home

Passing the graves of the unknown

As reason clouds my eyes with splendor fading
Illusions of the sunlight

A reflection of a lie will keep me waiting
With love gone for so long~

And this day's ending
Is the proof of time killing all the faith I know

Knowing that faith is all I hold

And I've lost who I am, (i'm waiting)

and I can't understand (and fading)

Why my heart is so broken, (and holding)

rejecting your love, (love) without, (onto these tears)

love gone wrong; lifeless words carry on (i am crying)

But I know, 

all I know's that the end's beginning (i'm dying tonight)


who I am from the start, (i'm waiting)

take me home to my heart (and fading)

Let me go and I will run, (and holding)

I will not be silent, (silent) all this time (onto these tears)

spent in vain; wasted years wasted gain (i am crying)

All is lost but hope remains and this war's not over (i'm dying tonight)


There's a light, there's a son (i'm waiting...)

taking all these shattered ones

To the place we belong (i am waiting...)

and  love will conquer all