Música

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Encounter and...






O Encontro  além da aparência…

Que procuro noutro ser humano… 
que move as mais altas aspirações que posso entrever?

É o seu aspecto, o seu espectro: aquilo que me pretendem vender?...
Os seus dons, a sua vida… 
que procura esta minha perspectiva que – só – não consiga entrever?

Quando perscruto o rosto… 
a mão amiga… 
qual o encontro no ser que se olha?

Que se passa, que esconde a graça 
– das pontes que nos fazem ser um só…



qual a máscara 
– seja ela d’ouro ou prata – 
que seja maior do que a vida, 
a virtude e a devoção feita assim amor?

Que se sente quando a alma sedente encontra o seu espelho e nela planta louvor?

Que verdade esquecida, que memória perdia se procura em fim despertar?...



Qual o passo nesta vida, 
que caminho 
- vereda antiga – 
se procura recordar…

Entre as névoas do destino 
e o humano desatino 
– qual a esperança a renovar?...

Qual o caminho eterno que tu não vês… 
encontra-se já perdido ou espera que de ti o dês?...

A confusão geral parece abafar o eco ancestral 
que nos deposita neste tempo… 
neste lugar…

Qual a força que nos fixa 
se somos livres afinal?



 Que medo compele no momento, 
o Ser que é eterno e que em si gera o tempo 
a estar preso num segundo artificial?

Qual o sentido de aqui estar 
– qual a porta para te evocar…

Qual o lugar a onde devo voltar 
– e se não existisse - 
porquê o posso recordar?…

Porquê em teus olhos 
– meu espelho – 
o posso encontrar…
e vivenciar?...

Estaremos assim tão baços 
que se já não veja o sentido estranho 
neste caminho bizarro 
-  caminho antigo e sagrado – 
guardado para nos libertar?…

Baixamos tão cedo os braços, 
desistimos dos nossos anseios mais altos 
– por nos vender nas migalhas 
continuamente deixadas para nos ludibriar?...



Uma mesma vida… 
um mesmo olhar… 
dois olhos que contemplam o mesmo amar… 
reflexos e ecos de Ser Universal… 

melodia contida entre as paredes do Corpo Original… 

melodias festivas 
luzes do dia 
entre as janelas coloridas 
a fazer o templo vivo animar… 

cores garridas, 
reflectidas no Eterno Vitral… 


onde se encontra a voz que me lê afinal?...

Onde o olhar que olha o que vejo ao te contemplar?...



Entendes a onde quero chegar?...

Há sentido nesta vida, 
há lugar a onde regressar… 
há começo e partida… 
caminho… 
vereda antiga… 
há passos e ecos de passos a andar… 

há paragens novas a desvendar, 
escolhas entre caminhos e memórias a evocar… 

há sangues que se cruzam entre os sangues deste lugar… 

memórias que geram histórias 
que tu e eu vimos p’ra contar… 

e há recantos ainda por explorar 

– novos encantos – 
- eternos e estranhos – 
para desvendar…

Há luzes ainda a acender 
– sejam as estrelas caídas - 
perdidas entre rochas antigas, 

sejam os nichos nos que descansam as raças esquecidas… 
sejam as heranças desconhecidas 
que ser algum nos pode roubar…



Entendes já – onde tu e eu devemos chegar?...

Porquê a força primordial, 
porquê a raça ancestral, 
porquê o teu ser e o meu a vibrar?...



 dois corações, 
as mesmas recordações… 

um mesmo andar 
eco vivente a palpitar…



Ou já esqueceste 
que o que sentes 
é o mesmo que se estende em derredor?

Que o suspiro da brisa 
em teu rosto ecoa
 entre este espaço angosto a memória voa

e no teu gesto desmedido, 
no teu grito antigo 
-  se espalha por todo o mundo de uma só vez?

Que o que vês..
 te toca…



o que imaginas 
– brota – 
em tua vida e de tudo o que és…

algo aninhou entre estas  flores garridas e 
– como erva daninha – 
devorou a luz do nosso olhar…



E – todo o “algo” entra bem dentro do teu pensamento e faz ninho em ti para germinar…

entendes de que te estou a falar?...

Que cada vez que me lês… 
em cada vez que me vês… 
eu em ti estou, 
em ti existe o meu ser a vibrar 

– porque tu assim fizeste e foste tu a me deixar entrar?...

Consegues o segredo guardar?

Consegues as tuas portas preservar?

 A Vida que se espera garrida 
– manter a todo o custo e em todo o lugar?

o mar que lembras, o sal a que sabes…

o eco dessas vagas não mãos com que me afagas

 são como as asas das aves que pairam… 

sobre o imenso sem tempo, 
sobre o abraçar o eterno para além do momento…

Gaivotas sobre este nosso ar… 
nesse TEU lar – que sentes e vês…

e por isso por mim te deixas tocar…

começas a entender de onde vem este teu outro olhar?

Estás disposta a reacender a luz do teu ser ancestral?... 
a deixar o jugo que pretendias usar 

– para encadear teus filhos a este mesmo lugar, 

para dar mais nomes às listas dos perdidos 
entre aqueles que se poderiam salvar… 

simplesmente por despertar… 

e viver a recordar 
– a sua verdadeira essência, a sua verdadeira cadência – 
o seu verdadeiro ser UNIVERSAL?...

Estás tu disposta a percorrer os caminhos de outros tempos, 
os que transformam os momentos 
e enveredar pelo que leva de volta ao nosso ponto inicial?

Revelarás assim aquilo que és, 
reflectido naquilo que crês
– sem te deixares levar, 
conspurcar, 
prender, 
restringir ou atar?...

Porque 
– assim fazendo: 
conspurcarás, 
prenderás, 
restringirás 
e atarás sem remissão 
aqueles que te foi dado a levar pela mão…

Entendes o que te quero dizer?

És tu quem desperta 
e ao ouvido segreda 
que viemos a este mundo para o mundo iluminar?...

 és tu quem acerta 
a ver mais longe do que alcança o olhar?...

 A que em mim mergulhas 
– sem medo, sem culpas - 
sombras que são folhas deste Outono a passar ,

além do vento que traz lamento neste Inverno do pensamento, 

além da melodia da Primavera sem tempo
trazes para nós a semente de sentimento
 que alimenta e que não mais nos deixa sós?

agarras tu este coração que brota, 
esse sangue vivo que o tempo evoca… 
esse viver contido que espera a tua palavra viva, 

Sol que irradia 
– vindo da tua boca - 
nesse nosso ETERNO VERÃO?

DIRÁS 
- COM TODO O TEU SER O VIVERÁS?

Estou por ti como tu por mim 
– até ao céu cair – 
até à rocha do templo ruir 
– até que a luz em ti e em mim se faça sentir

tocando o ser amado, 
o livre e o escravo 
– os faça também a eles despertar… 

para o novo céu, a nova terra, o novo mar… 
novos guardiães da vida em nós a palpitar…

Algo então diz: 
amigo 
-  estou contigo -  
em todo o tempo e em todo o lugar…

Repetes tu isto que digo, 
e sentes que tem sentido 
– além do romântico abrigo 
que teceste para vida conceber 

– sem perceber – 

que é a Vida que concebe a tua vida, 
o teu sorriso, 
a tua perspectiva 
e o teu Eterno Ser a irradiar?...

 És tu que vens para me despertar?...

E que vens para a luz quebrada de novo iluminar?

És tu?...

Entendes o que te estou a dizer?

O Penhor de vida, 
sentido e perspectiva 
que implica dar as mãos e vencer?...

Vencer essa treva que vai crescendo 

– por fora e por dentro – 

esta loucura que ameaça perder 

– os dias as horas, o tempo das memórias, 
dos sorrisos livres dos seres sublimes 
dormentes em corpo de homem ou mulher?...

És tu quem veio para confiar 
– que as palavras que aqui ecoam estranhas, 
vêm de algum outro lugar 

e que as melodias antigas 
serão de novo erguidas

entre os postes dos Maios garridos, 
entre os sorrisos despidos 
e os olhares de luz que nos vêem…

 realmente nos vêem 
 - mais do que o corpo,
 a posse ou todo o que é morto – 

vêem a luz do olhar, 
vêem o que há no peito a vibrar 
– vêem a luz na fronte de quem não se esconde - 
e vem para atreva perder e despojar 

– destituir estes tronos de luto 
que são os que 
– em cada segundo – 
comandam este outrora jardim das maçãs…

agora
É tempo de laranjas floridas 
das fortes perspectivas 
das vitudes que se não podem comprar

É tempo de recordar e despertar 
a força dormente da rocha sedente e do bramido do mar…

E tempo de recordar 
– o vento nas asas que rasga a tempestade –

ondas de prata sobre a branca espuma ancestral 

– vaga que varre este lixo, 
vida que transforma o mundo,

espada que se vence na chama 
desmembrando-se por sempre o seu gélido irradiar…

É tempo de evocar
– o rochedo antigo – 
que se ergue altivo – 
entre as vagas do mar… 

e as horas 

– nas que cantávamos… 

e dançávamos 

as melodias de harmonia 
que continham o caos e a sombra 
no abismo sem tempo e lugar…

és tu quem vem para lembrar? 

És tu quem vem para me despertar?

Tens tu a coragem de ser mais do que a margem 
– do um céu e uma terra e um mar – 

serás tu o centro de onde ecoe o tempo 
no novo mundo a fundar?....



terça-feira, 28 de maio de 2013

Dar sin esperar nada a cambio... simplemente dar porque SÍ!


lo que es libre, 
se da libremente 



- más allá del  pensar -
viene de algún otro lugar 


por eso es libre... 
ni tuyo ni mío... 


por eso a todos nos toca 
- pues la vida por dentro evoca...



sábado, 18 de maio de 2013

For Rohan... for YOUR PEOPLE...



Si fuera verdad…
que te quedaste por mi…
que no fuiste a donde todos quieren ir….
No porque “si”…
sino – por mi…

Si despertaste…
del sueño animado que nos dan en todos lados
– para comer, beber, respirar, imaginar y sentir…
Y me viste… lejos – en la sombra – y en mi creíste…

Entonces ya nos hiciste resurgir…
En ti… en mi… nueva vida…
En mi… en ti… esperanza florida…

Si dejaste el poder, lo que te dicen ser…
por creer… en la vida… en la belleza sentida
en la simplicidad que se da y no se quita..
en ti… en mi… … simplemente… así…

Si no te creíste, el cuento triste que se hace casi un chiste
De tantos que van y se tiran y caen… 
en el vacío de los valores

En el frio de sus amores 
ecos perdidos que nadie devuelve con su mirar

El cuento triste de ir a ver el mundo e triunfar…

El engaño de ir-se para no regresar…

Pero tu no… 
tu volviste para no más escapar…
te quedaste – diste la mano

Fuíste sincera… 
te entregaste a tu hermano
diste palabra, vida y verdad… 
simplemente por quedar

Y con justicia, con sólida calma 
– sin malicia - 
Te atreviste a firmar tus pies 
en este sagrado suelo

En este mundo nuevo 
que hay que preservar
y por el que luchar…

Por todo lo que nos hace ser vivos y amar
Valores inmemoriales que vale la pena guardar

Por ti… por mi…
por todos los que llegarán…
para que no caigan en engaños:

Dejar amigos y hermanos
– conocidos o extraños –
para terminar en soledad…

pues sus violines cesan,
cuando el telón se acuesta…
y tu despiertas
– anciano o anciana –
en una casa para tercera edad…



Y toda tu vida,
toda tu energía –
 se consumen…
una cerilla que se esfume
– en el pálido y vacío cristal…

Pero tu no – tu viniste para nos salvar…

Y todas las mentiras
– negras asesinas –
que matan la vida
en cuentos sin perspectiva

– tu las venciste…
simplemente por creer
con todas tus energías:
con tu propia vida

en un abrazo, en una voz amiga, en un ser humano de verdad…
y no un celuloide o un frío androide de esta selva de cristal…

Y me reviviste…
– porque luchaste e en mi creíste
– contra la dama fría te erguiste
por los niños y las niñas…
– por las semillas de esta nuestra humanidad –
como si fueran tus propios hijos y hijas a guardar…

Por los no nacidos, por los que vendrán…

Y por todos los que aquí están…

De lado 
– rezagados – 

en los cubos de basura abandonados
Jardines y sus fríos bancos…
 cartones y negros charcos
De esa su oscura ciudad… 
y de sus casas de tercera edad

Porque esta lepra no se va a ir…
viene para quedar…

para separar los abrazos,
las caricias de ternura e en quién confiamos…
y así entregarnos – sin miedo a fallar…

 Viene para hacernos fríos
Yermos estériles sin valor o piedad…
Máquinas grises de una hueca estructura social

Abejas de una colmena en la que todo está calculado
Todo tiene su espacio reservado
Y nadie es libre para amar, para reír, para creer
y crecer en su simple forma de ser…

Pues todos tienen su lugar
– y de ahí nunca pueden salir… 
o escapar



Por todos los que sufren
– por falta de humanidad –
que es la semilla sencilla
– la que sólo necesita tiempo,

amistad…
entrega…
sincera…
verdad…

Calor humano...

Por ellos caminamos
– tu yo –
- mano en mano –
entre ese terreno llano
lleno de guijarros y despojos humanos

– de otras voces y otros ojos –
yaciendo perdidos…
sin perspectiva
todo una vida – vacía
sin más meta que ser uno más…

Pero tu no
– tu viniste para quedar…
para firmar tus pies en este lugar…
para afirmar lo que es verdaderamente amar…
y de aquí no te vas a marchar…
ni nos vas a dejar…



Porque tu amor es más fuerte…
que el miedo
– triste y oscura muerte –
que se va comiendo todo lo que toca….

Ese vacío que duele
– por ser la vida rota…
esa herida que hierve
y el alma inmola…

Pero tu no
– tu eres más fuerte…
por eso sigues en frente
– cuando el resto se equivoca…

por eso te mantienes
cuando el resto se desboca…

por eso tu sigues cuando el resto se rinde
tu te yergues… cuando el resto se entrega
tu no cedes… cuando el resto se reniega
tu les animas a seguir en frente…

aun cuando te falta aliento
cuando el mundo estremece
eres tú la que prevalece…

Y no te dejaste así engañar
por las historias de locos
que el mundo quieren dominar…
ni por los malos chistes de ogros
que la vida quieren devorar…

ni por sus películas fáciles, 
sus mitos inquietantes
que entre colorines y diamantes
nos quieren comprar… 
y hacernos olvidar:

Que tienes manos para tocar… 
con deleite… 
con belleza
 la belleza que te es dada a concebir…

nutrir… 
cuidar y guardar…

Que tienes rostro
 – para que veas otro rosto con tu mismo mirar…

Que miras todo lo que tu verdad ilumina…
y que el resto sólo son sombras que discurren sin cesar…

Que nuestros brazos
sólo tienen sentido entre otros brazos
por eso es tan bello abrazar:

por no haber quién domine 
ni quién quiera dominar…
ni quién dé nada a nadie
ni quién te lo pueda cobrar…

Quién nos quiere enseñar a odiar
– lo que estamos hechos para abrazar?

Quienes esas voces viperinas
que nos quieren separar?

Cuales són esas sombras 
enseñándonos a desesperar?

Abrazas…
Porque dos corazones se hacen uno sólo…
dos cuerpos que se mezclan 
– un mismo calor síncrono…
una misma esencia… 
sentido y vivência mayor…

Que fácil parece que nos hagan olvidar…
que la vida sigue para que tú y yo nos pudiéramos encontrar…
que millones de seres humanos dieron su vida 
para yo que te pudiera admirar…
que el universo existe 
para que te pueda un día tocar…

tan simple… 
simple-mente 
tan simple…

como el día que guía 
mi camino al andar…

EM CADA VEZ QUE VÊS
ALÉM DO APARENTE
ESTE MUNDO EM MIM
PARA TI PRESENTE
PLANTAS TU ESPERANÇA
ONDE OUTRORA HAVIA NADA
REFLEXOS QUE ECOAM
LUZ, VIDA, VERDADE ANUNCIADA











quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vai além da ilusão... as circunstâncias quebram aquilo que é a LUZ MAIOR: nada mais te pode saciar... vida da vida que te vem animar


(clicar por favor)


Como fazer para amparar a dor... como destituir este Inverno de escuro rigor?... como ver as linhas que nos fazem afastar... e como tecer os fios - em novos desafios - para nos voltara juntar?...

Qual a estrela de esperança que tu não vês... que faz dos laços esquecidos um novo renascer...

Qual o guia do mundo que está prestes a se perder.... entre o vêu da dor - eco profundo - das semelhanças que já não se conseguem ver...

Há um canto de esperança - na verdade que nasce, no verde vale... no entrelaçar das mudanças que em nos cabe... basta querer - evocar com saber - a união anterga que nos faz ser - O MESMO SER a contemplar do outro lado do espelho o seu rosto velho.... verdadeiro...

Como podes ter esquecido - o caminho mais simples ... o mais antigo.. o que une homem e mulher?

simbolo de vida - da mais pura sintonia - entre o que se adivinha e o que se entrevê...

Agora - com a esperança ilumina o que outros semeiam para se perder...


(when any chance of valor has gone beyond recall or desire)

Recorda a herança que se revela na esperança - de um novo olhar... daquele que jamais teme... do que confia e se ergue... daquela que assim dá a mão...

da verdade mais dura - rocha mais pura - sobre a que novos templos erguer..

templos da vida - hoje dorida - outrora vereda para se reconhecer... caminho sagrado - por todos guardado... hoje escondido e velado no peito profundo do profundo querer...



Vai além das sombras - do ter, do poder... do comandar ou obedecer...

Vai a aquilo que és... o eco profundo da voz que segreda - em cada segundo - "TU ÉS! TU ÉS!"... que procuras que ainda não vês...



Na mão amiga - cresce uma espiga - de vida - trigo novo a renascer...

No abraço sincero - se abre o segredo - da rosa branca em botão de esperança - mundo belo em nós a viver...

No sorriso reconhecido - no gesto amigo... há qualquer coisa que a mente não percebe nem há de entender...



No olhar cristalino - habita o destino - de quem se vê e se despe... sem medo - de si... encontrando no outro rosto o mesmo rosto que há de surgir... quando seja mais forte a esperança... quando seja mais intensa a lembrança... dos valores perdidos que vão em ti...



Assim.. amiga, amigo... ser irmão - mais profundo do que a vida está a sua profunda razão... é além da mente... é alem daquilo que se sente... é a essência do teu ser... o caminho de regresso.. a porta aberta sem lume aceso - é o reconhecer...

Encontra a tua guarida - na mão amiga, no abraço reconhecido no sorriso despido e no olhar sem mais... e detrás... desse espelho que prova - a tua razão - essa que em ti mora - encontrarás muito mais... do que a mente dispõe... do que o mundo propõe... do que se preparam alguns para entregar...



CONFIA! pois está perto a alegria - de regressar ao teu eterno LAR...



esse que sempre habita - a tua consciência expedita... o mais célere da luz do teu mar... entre as ondas, entre o que a consciência rotunda retomba - está o caminho, o teu mundo... num ninho - dourado recurso que nunca se há de esgotar...

nos braços fortes - de que se ergue sobre valores... na palavra temperada - pelo fogo que derrete a espada... pelo gesto amigo - de quem confia além do perigo... ai tens os teus...

entre eles - há um... há uma - que em si segura... a luz mais pura que te vai acender... iluminar... reviver... entre o mundo dos cegos - tu hás de a ver... num mundo de surdos - ouvirás sua voz... num mundo de mortos - recuperarás o esplendor...



e caminharás melhor... já mais só... com ecos de passos em teus passos - ecos de um andar MAIOR...

symbelmüne