Música

sábado, 17 de dezembro de 2011

A Dança da Vida


la vida podría ser como una danza - cada obstáculo un compañero de baile
la sociedad nos enseña a vivir como en un combate constante - cada obstáculo un enemigo a abatir.
la diferencia está en que podemos seguir bailando y disfrutando del baile toda una vida mientras que
 - en combate - 
tarde o temprano la vida nos bate

El mundo no és como és, és como nos han enseñado a verlo

sábado, 4 de junho de 2011

PARTILHARES


Que mensagem mais clara?


Que molde mais explícito?



Que linguagem mais pura?


Estás à espera de QUÊ?


ATREVE-TE a dar Passos na TUA VIDA:


Partilha!...

domingo, 3 de abril de 2011

MindOneHeart




Se nos pudéssemos encontrar
Entre as vagas de um mesmo aMAR



Se houvesse sintonia
Em linhas de uma mesma melodia


Se nos pudéssemos abraçar
Entre os passos de um mesmo caminhar

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

pela PRIMEIRA vez


Foi assim - PELA PRIMEIRA VEZ - que tudo aconteceu;

Foi assim... CONFIANÇA: para saber, que mesmo costas com costas, ia sentir SEMPRE o teu CALOR e ACONCHEGO;

Foi assim... COERÊNCIA: desde que te entregaste ao projecto juntos, fizeste de NÓS PRIORIDADE;

Foi assim... COMPROMISSO: que - ventos e marés viriam sobre o NOSSO PORTO de ABRIGO - e NÓS - eu VELA e tu LEME vogarímaos juntos procurando no imenso MAR - o NOSSO LUGAR;

Foi assim - que nos ATREVEMOS A SONHAR... e por isso TUDO ACONTECEU - TU E EU;

Foi assim e por isso - que podem - homem e mulher, mulher e homem - ser uma e a mesma coisa: EXISTIMOS PARA NOS COMPLEMENTAR;

PELA PRIMEIRA VEZ - CRÊS COMIGO - e, juntos, COMEÇAMOS A CAMINHAR;

Pela PRIMEIRA VEZ: JUNTOS MAIS FORTES, JUNTOS...

PELA PRIMEIRA VEZ


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A RECRIAÇÃO




So God created mankind in his own image, in the image of God he created them; male and female he created them;
Génesis – 1:27

Lembro a primeira vez que entrei na Capela Sistina; Estivera todo um dia ao Sol, esperando numa longa fila para entrar no Vaticano; pilhas de gente, montes de pessoas desfilando para dar resposta a um anseio – encontrar plenitude talvez, numa vida onde o conflito e o confronto são constantes que se tornam complexas de gerir em etapas de desgaste;



Lembro que – depois de deambular pelos labirintos e corredores plenos de arte, pinturas e milhentas variadas obras, cheguei ao pórtico de entrada da pequena capela; Montes de pessoas enchiam o espaço, zeladores uniformizados passeavam entre os turistas, visitantes e curiosos, procurando impor ordem onde reinava um certo caos; complicado sacralizar um local onde nem todos os que acorrem são crentes, partilham os mesmos ideais ou procuram as mesmas metas…


Olhando para a Criação de Adão, de Miguel Ângelo, precatei-me de que a obra era bem maior e multifacetada do que as imagens habitualmente reproduzidas;
Assim, não era apenas o dedo sinalizador, nem o braço que se estende… havia uma figura, abraçada por figuras femininas e infantis; e havia um manto, que protegia e envolvia a divina comitiva dentro de um aconchego estranho… no conjunto da obra, ficava algo a pairar que deixava nas entrelinhas algo mais;


Um dia – após o regresso, dei com uma imagem na internet que suscitou a minha atenção;

De facto – pessoas como Miguel Ângelo ou Leonardo daVinci eram polémicos (se não heréticos) no seu tempo, pelo costume de exumarem (ou comprarem) cadáveres de pessoas sem identidade definida e realizarem exames de “escalpelização” anatómica dos seus corpos;




Assim, havia uma certa coerência – e possibilidade pela positiva – com base em dados plausíveis, que motivou UMA MUDANÇA na minha visão desta obra;
De facto – poderíamos dizer que – no fundo – partindo deste cérebro humano, crivado de imagens infantis, juvenis, de femininos e de um certo masculino que se afirma como índice – ou definidor – surge a imagem de um ADAM (forma, matéria, barro típico da palestina em Hebraico) que é humanidade conjunta – masculino, feminino, criança…

Esta nova ideia, mudou o meu conceito da imagem, da pintura e do ENQUADRAMENTO que o artista poderia ter querido outorgar à sua obra;



Poderíamos também equacionar  a possibilidade de que seja ADAM quem – na sua mente – recria a imagem do divino nas suas múltiplas facetas: logo sendo ADAM (humanidade) o re-criador da sua visão sobre o mundo e as coisas, estando as definições da divindade encerrada no crâneo de Adam – assim representado; Adam aponta para a sua fronte, e dela sai o Divino, as suas naturezas e a pluralidade da realidade multifacetada

Assim sendo – passei a ver o Renascimento exactamente assim – como um “RENASCER” – para a visão do mundo, das coisas, da essência da realidade;

Daqui a ver uma das obras mais (re)-conhecidas de Leonardo – o Homem de vitrúvio (assim chamada em homenagem ao matemático Romano que é conhecido por utilizar a divina proporção – PHI – nas suas obras de ARQUITECTURA) só poderia apontar, entre o círculo e o quadrado – para uma visão que não fosse APENAS ANDROCÊNTRICA;


Seria pura demagogia afirmar que o mundo é obra do homem, quando o homem surge do masculino e do feminino por igual;
Seria arrogante, se não mesmo deslocado, o pensar que o  mundo gira à volta de uma consciência puramente masculina – quando a própria vida – é fruto da conjunção equânime entre o masculino e o feminino;

 A criatividade, a VIDA (ou a EVA – Zoe em Grego), a mudança, complementa, suporta e nutre a FORMA, a matéria, o definido e constante… só assim se compreendem a natureza das coisas e a própria vida humana;


Assim sendo – seria descabido pensar numa humanidade apenas de vida, mudança, criatividade… sem uma estrutura que a fundamente, reforce e equilibre;
No fundo – seria como uma semente sem casca, como um ser humano de bela face e contornos suaves, tecidos vibrantes de vida… e sem estrutura;

A HUMANIDADE vista através de VITRÚVIO é a HUMANIDADE da divina proporção, a HUMANIDADE dourada, a HUMANIDADE na que – mais ÓBVIO IMPOSSÍVEL – masculino e feminino concretizam a  proporção dourada, ou humanidade através de VITRÚVIO;
Quadratura do CÍRCULO, a linha e a curva juntos numa mesma representação;

Seria tão MEDONHO representar o homem de vitrúvio como a mulher de Gioconda; Seria tão desastroso (e impossível para a vida que vibra, cresce, se torna variada, se representa e afirma em cada instante e decai para dar origem a uma nova representação) como haver uma semente apenas com casca, ou uma semente apenas com sêmea…


Assim, surge esta visão – INTEGRADA;
Uma visão, uma perspectiva, que se pretende EQUÂNIME;
Para isto – teremos de CONTRAPÔR MITOS que promovem desiquilíbrios, atritos desnecessários, incoerências ÓBVIAS…

 
Tão ÓBVIAS como que – Homens e Mulheres – ao longo do tempo – habitaram fatos bem apertados na sua VIVÊNCIA DA HUMANIDADE que lhes cabe;


Fatos DISCRIMINATÓRIOS dos seus papéis e – mais ou menos bem – adaptados ao tempo e à realidade contextual que se vivia;


Tendo a oportunidade de ser filho único de filhos únicos, e não tendo sido colocado num INFANTÁRIO durante a minha infância – pude acompanhar DURANTE TODO O DIA a vida e gestão dos tempos (gestão chamada “doméstica” que a relação de casal lhe atribuíra); de certo que actividades como limpar as sanitas (ou mudar-me as fraldas – suponho que eu não deveria ser diferente de toda e qualquer criança) não eram agradáveis; outras – no entanto – poderiam ser interessantes;

Lembro do tempo engraçado que passávamos na padaria – bem detrás do jardim público de Valença; Tantas vezes escapulia os meu corpinho (as coisas agora parecem tão pequenas… na altura tudo era ENOOOORME!) para brincar na areia e nos baloiços que lá havia; a minha mãe conversava com as restantes senhoras que iam buscar o pão bem pela manhãzinha, pelo que eu tinha tempo para explorar e viver naquele meu pequeno-grande reino;



Sei que era algo difícil para mim ir até à Espanha – íamos a pé pela ponte velha, fazer compras (como a carne – que era imensamente mais barata) e tremia como varas verdes, depois de ter feito quilómetros a pé; pois passávamos na alfândega e a guarda fiscal passava-nos a pente fino (e mais de uma vez ficámos sem a carne, porque era “contrabando”)… tinha medo – mas, eram as coisas da vida…


Depois era chegar e ver as Novelas… eu não gostava lá muito mas…
A escrava Isaura, os Lírios do campo, Gabriela… conhecia-as todas… não havi amais nada para ver (A rua Sésamo – que na T.V Espanhola era “Barrio Sésamo” só dava ao fim da tarde….);
Depois havia tempo para ler (eu aprendi muito cedo, deram-me um livro e aprendi com a ANITA NO JARDIM ZOOLÓGICO – depois era ler uma e outra vez, até saber o livrinho de cor);




Entretanto a minha mãe bordava… tinha imensos bordados (às vezes até fazia trabalhos para fora - e pensar que agora há pessoas a fazer isto como terapia ocupacional e de tempos livres! como mudam as coisas...); eu aprendi a escrever muito cedo (ainda lembro o meu primeiro poema… para a “Dona Chuva”… foi num dia que chovia imenso… a minha mãe bordava à beira da porta (para poupar luz) e eu escrevia ao lado… pedindo à dona chuva para parar…


Mostrei o poema… foi a primeira (e se bem me lembro a única) vez que mereci um elogio… afinal gostavam de mim… suponho que ai descobri a minha vocação de escrita – mas isto são outras histórias);
O certo é que – o meu pai – era o eterno distante; gostava de vê-lo jogar futebol ao Domingo (ainda lembro os Jogos no Campos, um clube da zona de Cerveira… cada aventura ir até lá no mini da família!);
Sei que ele estava lá – pois em cada tostão que poupávamos ou gastávamos – sabia que ele estava lá; e sei que – desde as 8 da manhã às 20h ele estava lá…  a dar a sua parte na gestão doméstica;


Há muitas coisas más nos papéis que nos são atribuídos… e, de certo, quando o meu pai e a minha mãe projectaram um caminho a dois, um COMPROMISSO de vida (e – eventualmente – a minha existência) tinham NOÇÃO dos papéis que cada um teria de representar, das exigências desses mesmos papéis e de que – tendo em conta o seu nível sócio-económico (sem família de suporte e baixa qualificação em termos laborais) uma doméstica e um serralheiro mecânico teriam de se esforçar para garantir que o projecto ia avante e o intuito se concretizava;



De certo que seria estranho a minha mãe se queixar da gestão doméstica – quando tinha consciência do compromisso assumido e das suas consequências;  Não me lembro que ela quisesse trocar de papel com o meu pai (suponho que seria pelas rotinas fixas, no fundo a minha mãe sempre preferiu auto-gestão… nisso saio a ela);

Suponho que, no fundo – ele e ela estavam presentes (como todo e qualquer homem ou mulher responsável esteve) na vida das diversas sociedades que compuseram a história, as tradições e a cultura da que sou herdeiro




(e da que – mesmo com consciência das muitas melhorias a realizar – me orgulho, pelo papel de identidade que me fornece: como Português com sangue da minha querida Galiza; como homem numa cultura ocidental de filosofia e pensamento vincadamente cristão; como pessoa numa estrutura social que luta por manter a sua dignidade e autonomia dentro de um enquadramento onde as guerras de interesses, os lobbies económicos e as correntes de pensamento globalizante ameaçam com apagar até à sua completa ambiguidade)…


Assim sendo – seria estranho responsabilizar a minha mãe por este ou aquele comportamento característico do modelo de género que lhe coube representar durante o tempo no que esteve ao meu cuidado… como seria absurdo dizer que o papel de género que o meu pai desenvolveu – apesar de discriminatório (sei que o meu pai ganhou as hérnias discais que tem pelo trabalho que desenvolvia ainda que as dores de cabeça da minha mãe para me aturar posso atribuí-las única e exclusivamente à minha indómita vontade de explorar o mundo e conhecer de forma pessoal coisas como o rio, as muralhas de Valença, o campo de futebol do valenciano, os feirantes às quartas feiras… enfim – sou vocacionado para a aventura desde tenra idade e isso deve ser complicado de gerir…);


Assim sendo – discriminar é algo natural (eu discrimino-te na tua diferença – por isso me precatei que és “o outro”, que “existes” independentemente de mim);

Seria estranho dizer “oprimir”, dado que não me lembro de que a minha mãe se tivesse queixado das escolhas que realizou e – aliás – a história do romance entre o meu pai e a minha mãe é bem caricata e – só por sí – mereceria um livro; as escolhas ousadas que a minha mãe fez (como o longo romance – quase dez anos – que mantiveram, ou o momento de ousadia no que arriscou corresponder-se durante três anos com o meu pai que estava em ultramar – a minha mãe nunca teve muito jeito para escrever, suponho que por isso admira a minha escrita) determinaram o rumo das vidas que – agora em mim – se perpetuam nestas palavras que procuro escrever com a coerência que me exige o facto de ser senhor das minhas opções e plenamente responsável do rumo que dou à visão que orienta a minha vida;


Assim – nunca tendo visto uma corrente que prendesse a minha mãe à casa na que morou, à rotina na que escolher viver ou às tarefas que implicava o seu padrão de género – só posso partir do princípio que foi tão ou mais livre de escolher (o meu pai – pelo que me contam ambos – escolheu não fugir para França na altura do serviço militar pela pátria que agora me alimenta a mim e foi “burro” – aqui suponho que  a minha mãe não o insulta, apenas aponta com picardia – para ter ficado na terra onde tinha raízes em vez de ir ganhar duas vezes mais a trabalhar no estaleiro de Vigo – Barreras – com o meu AVÔ materno – que morreu no mesmo ano no que eu nasci e do qual ostento com orgulho o nome próprio;


mas – pronto – foi “obrigado” a ir de férias para o mato (ele deve ter curtido bué – porque até tem uma fotografia de um macaquinho em cima do fusíl que o batalhão de caçadores lhes deu para que fossem à caça lá pela selva daquelas terras tão divertidas);


Quando voltou, a minha mãe diz que as coisas já nunca foram o mesmo (suponho que foi porque trouxe muito dinheiro – porque eles compraram o primeiro carro de entre o grupo de amigos do meu pai… depois devem ter ficado a pagar as prestações a vida toda – porque eu vi o mesmo "mini" desde então;

Mas – como tinham o tal compromisso que durava à mais de dez anos, (e eu sou o resultado desse compromisso – podes acreditar que é verdade: eu sei que – hoje, nos tempos que correm – estar dez anos a conhecer-se, passar por uma guerra de distância e – mesmo assim ser teimosos e casar é uma história para crianças mas… nem tu deves ser criança para entender isto que te digo e por tudo isto posso escrever para ti;



De certeza que nem tudo foram rosas – e que os espinhos foram duros e nos fizeram sangrar a todos;

Quem pensa que Ultramar terminou no 74/75 não sabe quanta distância de dentro para fora separa alguns homens que regressaram num corpo e em parte ficaram presos no passado… e que a guerra se mantém naqueles que os amam e que dele são origem, continuidade e sangue… o sangue daqueles é o NOSSO;



por isso algumas coisas que possas ler, sobretudo em relação a justiças, igualdades, géneros, homens opressores e mulheres vitimizadas – me fazem uma certa espécie… porque parecem fruto de incompreensões, trangiversações e linhas paralelas a aquilo que o HUMANO procura – o tal sonho da felicidade: que nasceu SEM MARGEM PARA DÚVIDAS – do

-ABRAÇO ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER



 AMBOS lutando antes, durante e depois – para manter esse abraço vivo; que são o eco de milhões, de biliões de outros abraços que ecoam história adentro… e que as histórias que se contam agora e que os engendros da mente de homens e mulheres deslocados pela dor, a ignorância ou mesmo a vontade iletrada não vão poder apagar NUNCA – por uma razão muito simples – são FRUTO dessa mesma RAZÃO;


Não me estendo mais – pensa por ti mesmo, avalia com propriedade, e sente se não haverá alguma contradição numa sociedade que se diz “emancipada” quando crianças sem mãe nem pai berram descabidamente contra os mesmos pais que – supostamente – os levaram no colo até que el@s aprenderam a caminhar por sí…



Informa-te, dialoga, contrapoe, divulga: contrapondo mitos plantamos sementes de
 LIVERDADE;

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

COMPLEMENTARISMO






O princípio da complementaridade foi enunciado por Niels Bohr em 1928 e assevera que a natureza da matéria e energia é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. (...)

Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis separadamente e surgem de acordo com o tipo de experiência.

De: Wikipédia



Adão é matéria, barro vermelho, quente ou sangue... 

Eva é onda viva, é vida, movimento, vida em mudança...

Forma e conteúdo, casca e sêmea de semente que cujo fruto é a VIDA...

Masculino e Feminino são assim naturezas aparentes de uma mesma essência, surgindo separadas de acordo com a perspectiva ou experiência e apresentando formas criativas e  viáveis para um mesmo princípio: a existência , a energia, a divindade, sociedade, a cultura, a ideia e o seu sentir, o sentido de pertença, a família, a casa, a terra ou nação; a ideia em poesia ou a poesia das ideias partilhadas com tempo e atenção, o caminho percorrido abraçad@s rumo a uma meta interiormente conhecida... uma melodia e uma voz: SER


Comunicando com a devida atenção e tempo - podemos e devemos - construir pontes para
      que aquilo nos   une seja mais forte do que aquilo que nos separa;
Ouvindo, afirmando com temperança e plenitude - para além da ambiguidade - é afirmar a
       herança cultural, biológica e social que nos caracteriza;
Manifestando o que cremos, pensamos, somos... para além das mentiras que enterram as 
       pessoas cem vezes mais fundo do que qualquer campa poderá alguma vez;


Promover vivências além do medo ou condicionamento: com a serenidade de escolhas
     ponderadas, fruto da a maturidade de um meio caminho andado para um centro de
     entendimento e coesão;
Lembrar o caminho que nos precede, honrando ecos do passado, assumindo a herança que
     nos caracteriza, elevando qualidades recebidas no testemunho deixado por gerações de 
     seres humanos procurando melhor@r;
Encontrar pessoas afins, semelhantes aspirações, semeando com dedicação valores que 
     edifiquem uma casa acolhedora na que caibam e se aconcheguem aquel@s unidos por
     humana condição;


Nomear problemas na busca de soluções comuns, ponderadas, abertas ao diálogo e à
     plenitude que oferece a vivência comprometida com o papel de género que nos
     corresponde, no tempo que nos corresponde, na cultura que nos corresponde;
Abraçar @ "OUTR@", sem ambiguidades, sem medos, sem condicionamentos ou
    formatações oriundas de medos, raivas e ignorância advindas da interpretação de um
    passado que sempre foi - de TODOS - construído por TODOS em direcção a um futuro 
    COMUM; Façamos desta realidade o nosso PRESENTE para TODOS;

O que vem a partir daqui, um esboço ou ante-estreia para amanhã:


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS - pedra de fundação:

 

"Alertando ao processo de condicionamento sobre o masculino e feminino; advoga-se a complementaridade: necessitamos verdadeiros HOMENS e verdadeiras MULHERES, SERES HUMANOS auto-confiantes que não evidenciem sinais de instabilidade que impliquem atacar ou denegrir o papel de género que todos e cada um de nós representa no seu dia a dia.

Da minha parte - como homem: urge alertar para um certo processo oriundo de culturas nas que os papéis de género e estereótipo ainda estão a ser definidos; ambientes de hostilidade em voga no mundo cultural moderno não têm porque ser os nossos standards. Esclarecer, motivar, mudar pela positiva e procurar ouvir e dizer sem ambivalência exige uma estratégia multifacetada.

Contamos encontrar – neste processo – pessoas, seres humanos que creiam no complemento e que estejam dispost@s a se envolver, colaborar e até partilhar uma ideologia que passa por este blogue, pelo site que espero o acompanhe em breve e até pelo canal de multimédia a eles associado.
Este projecto compõe-se dos seguintes princípios:

INFORMAR: com informação isenta (o máximo) oriunda de fontes legítimas, sólidas e reconhecidas (sobretudo acerca das questões da dita "igualdade" e de como esta pode minar a imagem de género – masculino ou feminino - por inclui dentro da sua filosofia muitos fundamentos residuais do feminismo, que é o machismo pela inversa (logo a mesma agressiva e imperiosa forma de subjugação de um género por outro); ambas as visões ideológicas são – desde já – refutadas pela ideologia subjacente a este Blogue, e que – como o seu URL indica – advoga o “COMPLEMENTARISMO” como forma viável, óbvia, plena de potencial e realmente inclusiva de todas as características a ambos os géneros: que se desejam em plenitude na edificação de uma vivência integrada e equânime em ambiente social;

CONTRAPOR: Informar e esclarecer implica a responsabilidade de se poder dialogar com ideias ou opiniões que possam estar em contraste com o princípio de coerência que aqui advogamos;
A informação dos média serve vários interesses além do de informar. Crendo totalmente numa sociedade plurifacetada na que todas as visões contribuem para a edificação de uma estrutura mais coesa e positiva, penso ser importante a participação activa do cidad@o, no sentido de revelar qualquer tendência ou condicionamento que procurem silenciar – de forma aberta ou encoberta – a mais valia e capacidade dos géneros: no fundo dos homens e mulheres que compõe esta estrutura que procuramos edificar cada vez com maior dignidade.
Assim, os interesses económicos que se servem – mais do que servir – os papeis de género, o ideal de igualdade e mesmo o “empowerment” (promoção) dos ditos cidad@os “oprimidos” – podem e devem – entender que tipo e forma de diálogo as pessoas esclarecidas pretendem para a sociedade na que estão implicados e que desejam construir através da sua participação

Assim, sempre que uma informação saia nos média ou seja notada por algum dos membros - é nosso dever como cidadãos e como pessoas que crêem em valores de entendimento - contrapor com argumentos racionais, com serenidade e a confiança de crer no princípio da complementaridade e igualdade de oportunidades (e esta não inclui mudar as regras para reprimir uma das partes na sua essência ou denegrir a imagem de género - masculino ou feminino - para que tal aconteça);

DIALOGAR: promover um fórum (ou três - um de diálogo horizontal entre os dois géneros - pares; e um terceiro de troca de opinião e discussão construtiva à volta de temas que carecem da opinião multifacetada para que se possa encontrar uma visão original e englobante: realmente COMPLEMENTAR - sobre as dificuldades que separam no caminho da complementaridade entre géneros;

DIVULGAR: espaço aberto para que cada membro possa expressar artigos de opinião ou mesmo compor multimédia para expandir a ideologia do COMPLEMENTO de forma a promover a visão da colaboração entre géneros na edificação de um contexto realmente comum e de acordo com um mundo agradável para todos;

Espero os teus contributos para que este projecto possa vingar - os ventos que vêm de certos meios culturais nos que as tendências intolerantes e agressivas, a cilindragem cultural baixo a desculpa da globalização: escondem os interesses económicos de seres sem escrúpulos ou vinculação a uma cultura ou tradição. 

É importante uma acção coordenada, firme e serena de parte daqueles que crêem num mundo mais equânime, numa convivência mais justa e criativa com base na visão de todos e com todos procurando limar as arestas dos extremismos que - sendo úteis na sua intensidade ao defender um ideal - são nefastos se não orientados para um bem comum;

Conto com a tua participação ;)"


Existem posições serenas e decididas a tomar nestes tempos - este blogue será uma referência que espero vos contagie:

"ESTE homem não entende a razão da parcialidade que invoca APENAS o apoio à violência contra um género, quando são ambos os géneros afectados por ela: reforçando-se assim a crença MACHISTA contra a que - aparentemente, se pretende erguer um movimento dito FEMINISTA. Lutar contra a violência implica identificar e depor as armas, afirmando a serenidade e segurança de se ser quem é;

De facto há homens fora de controle ou que perdem o controle - assim como mulheres que não fazem ou dizem de forma coerente. 

Daqui a demonizar todo um gênero (ou suprimi -lo ) vai um passo de gigante em termos de salubridade mental. 

Logo se constata que o feminismo NECESSITA por definição de um antagonista (tal como o machismo necessita de uma vítima para liderar); 

O feminismo - sem homens vistos como opressores, sem um sistema dito "patriarcal" cai por terra e esvaece-se na cortina de fumo negro de onde se originou. Assim esperamos que aconteça com o machismo sem uma mulher susceptível e frágil para submeter. 

Esta cortina - fruto de ódio e ignorância funciona de igual maneira para homens e mulheres, colocando uns e outros na defensiva relativamente aos maneirismos que o outro género evidencia no seu papel social (os estereótipos discriminatórios que conhecemos sobejamente na nossa cultura).

Feminino desde o ponto de vista do masculino ou masculino desde o ponto de vista feminino são - única e apenas isso: visões, aproximações, esquemas de orientação - não realidades definidas em si mesma mas questões relativas que é necessário esclarecer e clarificar através do DIÁLOGO

Visões que obtém exactamente o mesmo - ódio, medo e sofrimento, pois é daqui de onde nascem - machismo e feminismo podem e devem ser rebatidos através de atitudes coerentes por parte de homens e mulheres do pleno uso das suas características enquanto tal. 

É isto que chamo COMPLEMENTARISMO e é isso que vou procurar divulgar. 

Conto contigo " 

 CONTO CONTIGO AMIG@

Daniel Pinto