pelas que trocamos
o tempo e sua qualidade
são as que nos confundem
entre trebelhos abismais...
entre horários fujidios
entre compulsões de amores frios
entre o toque que se procura
de forma trêmula
insegura
que se agarra sem se oferecer
e se vende sem querer
na imagem que se figura
entre as imagens partidas
dos espelhos da vida
ruas estranhas
reflexos
gentes bizarras
quem são as que caminham
quais os que as miram?
de onde a força interior
que receba
tamanha graça e a faça leda
em vez de um simples arranhar
no quadro negro dos dias?...
Porque te expões querida?
porque caíste na alegoria?
porque tremes irmão?
onde escondeste tua coragem
tua honra e devoção?...
será verdade esta cidade
de degredos em enredos
novelos
circulando por entre dedos
que entre os dedos se esvaem?...
será real
o tempo do mal
no que não há pessoas,
tempo,
definição
consenso
integração
ou
SERÁ
MERA
ILUSÃO?...
apenas há o bem estar geral
de fugir para o abandono
no degredo
do dolo
quando tudo o resto em volta
cai...?
objectos
abjectos
sentidos
vividos
sem ti
em concreto?...
Quem é esse que se balanceia?
quem é essa que se devaneia?...
reconheces a tua face pintada
pelas cores de uma ditadura
entre os teus lábios
e a tua antiga doçura
disfarçada?
reconheces a tua cara dilarecerada?
entre os cremes
e os tempos que lhes deves?...
que temes?
que ninguém te veja
e reconhecça
e te aceite
e te abrace
e te embale
nesta crua e sinistra estrada
que quem te vende
irónicamente
chamada
de
"realidade"?...
que esperas?
galã de novela...
a mulher firme
decidida
com honra...
aquela que se entrega?
a ti?!?
atirando-se desde uma janela...
num ápice
duma noite em vela?...
será que não compreendes
que estará sempre presente
nessa ânsia
no seu coração latente
o apelo antigo
de se formar vínculo
contigo
nesta terra
os medos
são os
VERDADEIROS DEGREDOS
são meros
e simples
segredos
se nunca contados
se esvaem
como os fados
que não
se vivem
nem se fazem
por não ser produtiv@
atrativ@
inteligente
além da medida
da própria mente
que mente
e nos engana
e esgana
e afunila
e mata
circunscreve
delimita
a graça
com base
numa coerência esquesita
trazida ao de cima
por seres baços
cinzentos
apagados
senhor@s
de nada
de si mesmos escravos...
terás de ser tu
ser frio
poderoso
potente
inteligente
criativo?...
ser mais um do quinhão
uma parte entre um milhão...
de seres vazios?
quem te condenou assim a ser escravo
sem apelo nem agravo?...
quem te mente
tristemente
fazendo-te de ti mesm@ ausente?...
Quem confiou o teu tesouro
ao banco do mundo novo
no que as aparências são reais?..
no que o teu interior
teu ser maior
o que se esconde
detrás de um mito
se repete
como interdito
pelo tempo circunscrito
no que foste obrigad@ a penar?...
são como Tiranos
retirando a visão Real
fazendo de nós escravos:
são as que nos confundem
entre trebelhos abismais...
entre horários fujidios
entre compulsões de amores frios
entre o toque que se procura
de forma trêmula
insegura
que se agarra sem se oferecer
e se vende sem querer
na imagem que se figura
entre as imagens partidas
dos espelhos da vida
ruas estranhas
reflexos
gentes bizarras
quem são as que caminham
quais os que as miram?
de onde a força interior
que receba
tamanha graça e a faça leda
em vez de um simples arranhar
no quadro negro dos dias?...
Entre as linhas
E as sintonias
Porque te expões querida?
porque caíste na alegoria?
Há sempre um caminho
Uma forma de vida
porque tremes irmão?
onde escondeste tua coragem
tua honra e devoção?...
será verdade esta cidade
de degredos em enredos
novelos
circulando por entre dedos
que entre os dedos se esvaem?...
será real
o tempo do mal
no que não há pessoas,
tempo,
definição
consenso
integração
ou
SERÁ
MERA
ILUSÃO?...
apenas há o bem estar geral
de fugir para o abandono
no degredo
do dolo
quando tudo o resto em volta
cai...?
objectos
abjectos
sentidos
vividos
sem ti
em concreto?...
A tua alegria
É sentida
Em cada
Momento
DISCRETO
Concreto
então...?
Quem é esse que se balanceia?
quem é essa que se devaneia?...
reconheces a tua face pintada
pelas cores de uma ditadura
entre os teus lábios
e a tua antiga doçura
disfarçada?
reconheces a tua cara dilarecerada?
entre os cremes
e os tempos que lhes deves?...
que temes?
que ninguém te veja
e reconhecça
e te aceite
e te abrace
e te embale
nesta crua e sinistra estrada
que quem te vende
irónicamente
chamada
de
"realidade"?...
que esperas?
galã de novela...
a mulher firme
decidida
com honra...
aquela que se entrega?
a ti?!?
atirando-se desde uma janela...
num ápice
duma noite em vela?...
será que não compreendes
que estará sempre presente
nessa ânsia
no seu coração latente
o apelo antigo
de se formar vínculo
contigo
nesta terra
os medos
são os
VERDADEIROS DEGREDOS
são meros
e simples
segredos
se nunca contados
se esvaem
como os fados
que não
se vivem
nem se fazem
por não ser produtiv@
atrativ@
inteligente
além da medida
da própria mente
que mente
e nos engana
e esgana
e afunila
e mata
circunscreve
delimita
a graça
com base
numa coerência esquesita
trazida ao de cima
por seres baços
cinzentos
apagados
senhor@s
de nada
de si mesmos escravos...
terás de ser tu
ser frio
poderoso
potente
inteligente
criativo?...
ser mais um do quinhão
uma parte entre um milhão...
de seres vazios?
quem te condenou assim a ser escravo
sem apelo nem agravo?...
quem te mente
tristemente
fazendo-te de ti mesm@ ausente?...
Quem confiou o teu tesouro
ao banco do mundo novo
no que as aparências são reais?..
no que o teu interior
teu ser maior
o que se esconde
detrás de um mito
se repete
como interdito
pelo tempo circunscrito
no que foste obrigad@ a penar?...
são como Tiranos
retirando a visão Real
fazendo de nós escravos:
os medos
vagos
simples
sombras
dos
anos
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