VIDEO 
na métrica - o fogo do céu 
algo que ninguém leu ou escreveu 
que quase todos sentiram e viram 
Haviam os cantares, os encontros – além dos bares…
Os momentos de olhares… de partilhares…
Haviam as luzes do céu para doares…
Para ver fogos de artifício celeste
 – sem nada pagares – 
horas e horas deitados, 
juntos ainda não misturados
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pedes-me o momento 
entrelaças as palavras 
vais além do tempo 
pois tempo não é'nada 
levas a terna cidade 
solta além do cabelo 
brilhas em sintonia  
pois é essa a alegria 
que é comigo sentida 
sentimento 
do 
eterno 
momento 
Contemplando 
entre as ervas 
de costas
molhados
Sem mais nada
Meditando
Dando tempo ao tempo
Nesse fogo brando
Esse algo que cresce
E por dentro nos aquece
e mais não se esquece
Assim nos chamando
encantando
Que arrefece se se deixa
De olhar…
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poesia viva 
além do que agente  
outra 
diga 
em ti 
e em mim 
contida 
esperando 
um certo dia 
sem pauta definida 
para se mostrar 
e assim poder 
vingar... 
o tempo que o tempo unia 
o que por fora assim se dizia 
ser caminho de vida 
para o novo e eterno lugar... 
Suspirando…
Simplesmente estando
Partilhando
Pouco a pouco
Juntando
O que une por dentro
E por fora se mostra
em vivo canto...
Se sentia e unia 
O que por fora
Ainda tremeluzia
Naquilo que se estava olhando
Tempo passado 
presente preservado 
um momento que se evoca 
em cada passo dado 
ecos do tempo 
em espelhos vivos  
guardado 
eco do firmamento 
em ti 
e em mim 
preservado 
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Mostrar o teu valor 
assim fazer sem mais temor 
ser e viver 
com ardor 
a tua própria rima 
em forma de flor 
se exprima... 
No que aquele céu estrelado dizia
Para quem assim – por dentro revia
Quem ali
Assim
Tinha ao lado
Revivia lento
quem assim
dispunha O tempo 
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mil fogos ardem se se ver 
no fogo da luz 
além do querer 
mil fogos em ti 
e em mim 
mil fogos que nos levam 
além  
mais além 
do fim... 
O que importava nesse tempo 
que o a vida marcava
Era o amor que por dentro dizia
o que por dentro nos animava
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Se fosse um dia o teu olhar
nas tuas mão o bem
se fosse o dia a respirar
para alem daquilo que o mundo tem...
Céu estrelado
entre nuvens de sol velado
ser encontrado
entre a luz do dia
assim 
Dizer
assim Ser
assim fazer
mais além do medo
de falhar
ou perder
ou deixara tua rima
ou poesia
em mãos de alguém...
aquilo que o ser maior dizia
e que se reflectia
em quem assim contém
a vida inteira
num só dia
numa nova forma de dizer
evocado 
E assim vivia o fundamento
Em quem vivia o momento
E além do tempo entrevia
O que está além do tempo…
Aquilo” que se não "coisifica"
Aquilo que não se explica
Aquilo que é magia expedita
Feita métrica rima descrita
Num momento de prática 
Dita... assim feita...
uma forma nova
que  assim
mais não se explica
Uma gloriosa chama
por dentro de Nós
Clama
E reclama
Que mostres
Sejas e vivas
O que realmente
AMAS...
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segura o mundo 
a eternidade 
na palma da mão 
e a infinidade 
num segundo vivo 
do teu eterno coração 
assim contido assim sustido 
assim liberto por gesto vivo... 
Assim em ti
De forma própria
Indefinida
Por ti mesmo
Em ti mesma
Assim feitos
escrita Incontida
Como a Rosa fina
que no deserto nos anima
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maná do deserto 
rosa viva 
em peito aberto 
algo por dentro de ti clama 
´Voz Maior" 
que desde o teu interior 
reclama 
a vida que se traduzia 
no dia que se repetia 
e que agora 
livre 
na tua  
Viva voz  
Se  
Anuncia 
que entre a areia vibra
de coração e peito aberto
Assim reflectida…
Como num espelho
De areia fina feito
transformada em melodia
que vibra e se anuncia
desde o profundo do peito
o teu poema secreto
de vida reflectida
em cada dia
em cada passada
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Uma rosa diferente 
mais não cantada 
encantada 
de repente 
sentida e vivida 
desde o nascente 
ao poente 
única 
mais 
não  
repetida 
Essa a transparente chama…
Que em ti clama
É a tua essência viva
Entre nós lacrada
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Rosa viva 
além do que o tempo diga 
entre fachos de luz sustida 
assim recordada 
a própria vida 
assim selada 
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Reclama:
Um certo lugar especial
Para descobrir
Sem duvidar
Entre os cinemas e as cartas amenas
Que se escrevam em ecrã virtual
Num minuto 
com um dedo
Sem mais duvidar
Enviar E apagar…
Pessoa nova a colocar
Na lista de pessoas a se cativar…
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fogo renascido 
lume de luar apagado 
linha de morte vencida 
ou sonho 
aparente 
mente 
"olvidado" 
fontes de vida 
dos sonhos esquecidas 
entre contos de fadas prezados 
Complementar…
Complenamentalidade
Além do que comanda a idade
Além do que diz o ser “actual”
“normal”… nominal
Vindo de números e letras 
e de espaços virtuais a pautar
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luz de fogo 
em noite fria 
noite que ao mundo diga 
a vida que em ti 
em mim 
em  
nós latia 
Mostra
O que ainda tens a mostrar
Esse algo que em ti late
Num espaço especial
Num tempo sem tempo
Sem que ninguém saiba 
Bem qual o seu Fundamento
Nem onde vai enfim repousar
Nem onde se mostra
Nem de que forma 
se poderá assim encerrar
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temas sem fim 
pedidos internos eternos 
de quem ainda 
se não pode ver 
ouvir 
e sentir 
Nem quando
Nem quem
Poderá – por ti, por mim – assim demonstrar…
Antes era o tempo de devoção, de tempo e atenção
Hoje a intensidade a se manifestar
Espaços de tempos e tempos a se encontrar
Complementar…
Haviam os tempos de se entregar
A uma conversa
Simplesmente
A passear
A explorar
Uma certa ponte
Num certo lugar
E apreciar os passos
E os espaços
Além de todo o confim 
escrever traduzir  
o que se pode assim transmitir  
e viver por dentro 
o que por fora 
mais ninguém 
como numa ode 
nova vida assim reflectir... 
Simplesmente por se partilhar
Assim sempre novos
Se assim se aprendia a olhar
E a ver
E apreciar…
Havia momento complexos
Difíceis de se atravessar
Cabos de boa esperança
Vida inteiras a se encontrar
Como rios submersos
Um mesmo rio a se entrelaçar
Pelas voltas de uma barca
Que tem apenas de regressar
Desde os lugares mais escuros
Para os que ainda há a mostrar
Dois pequenos lugares, 
um mesmo fogo a lembrar
Uma quilha bem Fininha
Muitas e muitas entrelinhas
E de entre as águas que “ferviam”
E as pesqueiras que nos queriam pescar…
Coisas que hoje em dia
Parece impossível
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já se recordar
de se fazer valer
Viver e amar
entre as vivas chamas 
e os nomes queme chamas 
entre as fendas mais profundas 
e oq ue em ti 
ocultas 
ou assim 
como barca das eestrelinhas 
aqui 
comigo fundas 
entre o canto das sereias frias 
e as rochas mais antigas 
assim nós encontramos 
o caminho 
no que digas 
o que se oculta 
para além do tempo... 
simples 
mente 
completa  
mente 
canto em português 
numa voz 
que ninguém fez...