Música

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

COMPLEMENTARISMO






O princípio da complementaridade foi enunciado por Niels Bohr em 1928 e assevera que a natureza da matéria e energia é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. (...)

Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis separadamente e surgem de acordo com o tipo de experiência.

De: Wikipédia



Adão é matéria, barro vermelho, quente ou sangue... 

Eva é onda viva, é vida, movimento, vida em mudança...

Forma e conteúdo, casca e sêmea de semente que cujo fruto é a VIDA...

Masculino e Feminino são assim naturezas aparentes de uma mesma essência, surgindo separadas de acordo com a perspectiva ou experiência e apresentando formas criativas e  viáveis para um mesmo princípio: a existência , a energia, a divindade, sociedade, a cultura, a ideia e o seu sentir, o sentido de pertença, a família, a casa, a terra ou nação; a ideia em poesia ou a poesia das ideias partilhadas com tempo e atenção, o caminho percorrido abraçad@s rumo a uma meta interiormente conhecida... uma melodia e uma voz: SER


Comunicando com a devida atenção e tempo - podemos e devemos - construir pontes para
      que aquilo nos   une seja mais forte do que aquilo que nos separa;
Ouvindo, afirmando com temperança e plenitude - para além da ambiguidade - é afirmar a
       herança cultural, biológica e social que nos caracteriza;
Manifestando o que cremos, pensamos, somos... para além das mentiras que enterram as 
       pessoas cem vezes mais fundo do que qualquer campa poderá alguma vez;


Promover vivências além do medo ou condicionamento: com a serenidade de escolhas
     ponderadas, fruto da a maturidade de um meio caminho andado para um centro de
     entendimento e coesão;
Lembrar o caminho que nos precede, honrando ecos do passado, assumindo a herança que
     nos caracteriza, elevando qualidades recebidas no testemunho deixado por gerações de 
     seres humanos procurando melhor@r;
Encontrar pessoas afins, semelhantes aspirações, semeando com dedicação valores que 
     edifiquem uma casa acolhedora na que caibam e se aconcheguem aquel@s unidos por
     humana condição;


Nomear problemas na busca de soluções comuns, ponderadas, abertas ao diálogo e à
     plenitude que oferece a vivência comprometida com o papel de género que nos
     corresponde, no tempo que nos corresponde, na cultura que nos corresponde;
Abraçar @ "OUTR@", sem ambiguidades, sem medos, sem condicionamentos ou
    formatações oriundas de medos, raivas e ignorância advindas da interpretação de um
    passado que sempre foi - de TODOS - construído por TODOS em direcção a um futuro 
    COMUM; Façamos desta realidade o nosso PRESENTE para TODOS;

O que vem a partir daqui, um esboço ou ante-estreia para amanhã:


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS - pedra de fundação:

 

"Alertando ao processo de condicionamento sobre o masculino e feminino; advoga-se a complementaridade: necessitamos verdadeiros HOMENS e verdadeiras MULHERES, SERES HUMANOS auto-confiantes que não evidenciem sinais de instabilidade que impliquem atacar ou denegrir o papel de género que todos e cada um de nós representa no seu dia a dia.

Da minha parte - como homem: urge alertar para um certo processo oriundo de culturas nas que os papéis de género e estereótipo ainda estão a ser definidos; ambientes de hostilidade em voga no mundo cultural moderno não têm porque ser os nossos standards. Esclarecer, motivar, mudar pela positiva e procurar ouvir e dizer sem ambivalência exige uma estratégia multifacetada.

Contamos encontrar – neste processo – pessoas, seres humanos que creiam no complemento e que estejam dispost@s a se envolver, colaborar e até partilhar uma ideologia que passa por este blogue, pelo site que espero o acompanhe em breve e até pelo canal de multimédia a eles associado.
Este projecto compõe-se dos seguintes princípios:

INFORMAR: com informação isenta (o máximo) oriunda de fontes legítimas, sólidas e reconhecidas (sobretudo acerca das questões da dita "igualdade" e de como esta pode minar a imagem de género – masculino ou feminino - por inclui dentro da sua filosofia muitos fundamentos residuais do feminismo, que é o machismo pela inversa (logo a mesma agressiva e imperiosa forma de subjugação de um género por outro); ambas as visões ideológicas são – desde já – refutadas pela ideologia subjacente a este Blogue, e que – como o seu URL indica – advoga o “COMPLEMENTARISMO” como forma viável, óbvia, plena de potencial e realmente inclusiva de todas as características a ambos os géneros: que se desejam em plenitude na edificação de uma vivência integrada e equânime em ambiente social;

CONTRAPOR: Informar e esclarecer implica a responsabilidade de se poder dialogar com ideias ou opiniões que possam estar em contraste com o princípio de coerência que aqui advogamos;
A informação dos média serve vários interesses além do de informar. Crendo totalmente numa sociedade plurifacetada na que todas as visões contribuem para a edificação de uma estrutura mais coesa e positiva, penso ser importante a participação activa do cidad@o, no sentido de revelar qualquer tendência ou condicionamento que procurem silenciar – de forma aberta ou encoberta – a mais valia e capacidade dos géneros: no fundo dos homens e mulheres que compõe esta estrutura que procuramos edificar cada vez com maior dignidade.
Assim, os interesses económicos que se servem – mais do que servir – os papeis de género, o ideal de igualdade e mesmo o “empowerment” (promoção) dos ditos cidad@os “oprimidos” – podem e devem – entender que tipo e forma de diálogo as pessoas esclarecidas pretendem para a sociedade na que estão implicados e que desejam construir através da sua participação

Assim, sempre que uma informação saia nos média ou seja notada por algum dos membros - é nosso dever como cidadãos e como pessoas que crêem em valores de entendimento - contrapor com argumentos racionais, com serenidade e a confiança de crer no princípio da complementaridade e igualdade de oportunidades (e esta não inclui mudar as regras para reprimir uma das partes na sua essência ou denegrir a imagem de género - masculino ou feminino - para que tal aconteça);

DIALOGAR: promover um fórum (ou três - um de diálogo horizontal entre os dois géneros - pares; e um terceiro de troca de opinião e discussão construtiva à volta de temas que carecem da opinião multifacetada para que se possa encontrar uma visão original e englobante: realmente COMPLEMENTAR - sobre as dificuldades que separam no caminho da complementaridade entre géneros;

DIVULGAR: espaço aberto para que cada membro possa expressar artigos de opinião ou mesmo compor multimédia para expandir a ideologia do COMPLEMENTO de forma a promover a visão da colaboração entre géneros na edificação de um contexto realmente comum e de acordo com um mundo agradável para todos;

Espero os teus contributos para que este projecto possa vingar - os ventos que vêm de certos meios culturais nos que as tendências intolerantes e agressivas, a cilindragem cultural baixo a desculpa da globalização: escondem os interesses económicos de seres sem escrúpulos ou vinculação a uma cultura ou tradição. 

É importante uma acção coordenada, firme e serena de parte daqueles que crêem num mundo mais equânime, numa convivência mais justa e criativa com base na visão de todos e com todos procurando limar as arestas dos extremismos que - sendo úteis na sua intensidade ao defender um ideal - são nefastos se não orientados para um bem comum;

Conto com a tua participação ;)"


Existem posições serenas e decididas a tomar nestes tempos - este blogue será uma referência que espero vos contagie:

"ESTE homem não entende a razão da parcialidade que invoca APENAS o apoio à violência contra um género, quando são ambos os géneros afectados por ela: reforçando-se assim a crença MACHISTA contra a que - aparentemente, se pretende erguer um movimento dito FEMINISTA. Lutar contra a violência implica identificar e depor as armas, afirmando a serenidade e segurança de se ser quem é;

De facto há homens fora de controle ou que perdem o controle - assim como mulheres que não fazem ou dizem de forma coerente. 

Daqui a demonizar todo um gênero (ou suprimi -lo ) vai um passo de gigante em termos de salubridade mental. 

Logo se constata que o feminismo NECESSITA por definição de um antagonista (tal como o machismo necessita de uma vítima para liderar); 

O feminismo - sem homens vistos como opressores, sem um sistema dito "patriarcal" cai por terra e esvaece-se na cortina de fumo negro de onde se originou. Assim esperamos que aconteça com o machismo sem uma mulher susceptível e frágil para submeter. 

Esta cortina - fruto de ódio e ignorância funciona de igual maneira para homens e mulheres, colocando uns e outros na defensiva relativamente aos maneirismos que o outro género evidencia no seu papel social (os estereótipos discriminatórios que conhecemos sobejamente na nossa cultura).

Feminino desde o ponto de vista do masculino ou masculino desde o ponto de vista feminino são - única e apenas isso: visões, aproximações, esquemas de orientação - não realidades definidas em si mesma mas questões relativas que é necessário esclarecer e clarificar através do DIÁLOGO

Visões que obtém exactamente o mesmo - ódio, medo e sofrimento, pois é daqui de onde nascem - machismo e feminismo podem e devem ser rebatidos através de atitudes coerentes por parte de homens e mulheres do pleno uso das suas características enquanto tal. 

É isto que chamo COMPLEMENTARISMO e é isso que vou procurar divulgar. 

Conto contigo " 

 CONTO CONTIGO AMIG@

Daniel Pinto

2 comentários:

  1. Quando a base é boa, como esta é, certamente a hipótese de sair vencedora é maior. Assim, pelo que entendi o "complementarismo" é aquela que devia ser a verdadeira definição de igualdade: o respeito e o diálogo que levem ao crescimento saudável e harmonioso do ser humano!

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  2. Completamente! Agora esperamos que @s leitor@s possam - de forma aberta, com respeito e com a clareza e frontalidade necessários ao diálogo coerente - ajudar a desenmascarar um movimento e uma filosofia que trazem dor, sofrimento e violência onde deveria haver entendimento, partilha e - no fundo - o abraço de onde somos (regra geral) concebidos;

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