Momentos
Decisão,
determinação…
escutando…
o teu coração
Na boca de outras gentes…
Ouvir a tua própria opção
Viva
Desgarrada
Restituída
Celebrada
Perdida
Reencontrada
Melodia
Antiga
Uma mesma canção
Cujo canto
Não custa nada
Gentes
Que caminham
São os ecos
Sintonias
Entre meias
Medidas
Na mesma dimensão
Contidas
Espelhos
Belos
Antigos sonhos
Entre os grandes castelos
Que hoje se esvaem
Em nada
Singelos
De alguma forma
Voltarão a ser
Belos
Dentro do mundo
Eternidade
Dimensão
Num segundo
Opção
Que retira do fundo
O diamante
Profundo
Que até ai
ai descansava
Eis
O Teu
e o meu
mundo
entre gente simples
assim disfarçada
Renascer
Faltando o crer
lembrar
E aprender:
O querer
É SER…
Crê:
– na tua estrela
Essa estrada
Tão antiga
Como ansiada
Em si mesma
Bela…
Entrelaçada
Numa noite sem luz
Noite estrelada
Animada
Noutra via
Outra estrada
Pela tua própria vida
Tocada
Noutro mundo
Velada
Essa que crê
Sem mais nada
A que atravessa
As Veredas
Encantadas
E abismos
Do escuro
dia duro
Trigo maduro
De gente iluminada
Em breu,
Estava esse céu
Na esperança
Essa vida sustentada
pela gente
que assim entendeu
tua meta
sua meta
almejada
sem mais
compreendeu
sem pedir
recebeu
abriu suas portas
à opção velada
e avançou
entre o nada
pelos castelos
pelos labirintos
de degredo
pelas sombras
por si mesmos
criadas
Pela alegria
De
Juntos
Um dia
acordar
e recordar
essa alvorada
anunciada
dentro de ti
e de ti
e de ti
semente
desde sempre
guardada
Um sonho
tua
A sua
Passada
Em cristal biselada
mundos de luz
anunciada
labirintos de cor
temperada
Escrita
espalhada
Numa voz
Subtil
canto antigo
Infantil
De opções firmes
Lavrada
Em ti
Em mim
Ecoada
Caminho
Que
Custa
Nada
Por crer
Que o ter
Sem o
SER
É igual
A (…)
No que se ama
Está a resposta
À tanto
Tempo
Procurada
Momentos
De frio
Sustendo
O alento
Que te é devido
TEMPO CONCRETO
De optar
De querer
O que se não pode ter
Como a DEVOÇÃO
Como o AMAR
Como essa brisa
Que paira no ar
Como as gotas mil
Das que te estiva a falar
Como as cores
Que estivemos
A olhar
Sem as ver
Sem as ter
Sem as Tocar
Como
Flores
Brisas
Amores
estamos
Assim
a
LEMBRAR
O Sentido
No caminho
Esse
Que outrora
Um segundo
Uma hora
Se estendia
Vazio
À espera desse
teu sonho
Antigo
Que te dê
O Ânimo
Amiga
Amigo
Se escutas
A rima
Sente
Se te liga
De forma amena
Sem ser
Por pena
É por estar
A estrada
De ti
E da tua luz
Sagrada:
Iluminada
Entre as palavras
E os gestos
Algo surge
Concreto
Essa luz
Que reluz
Se não vê
… e É…
Mesmo assim
Se crê
Que conduz
À tua porta
Encantada
Encerrada
À espera
De ti
Para ser aberta
Eis o caminho
Eis o teu ninho
Meta ansiada
Faz tanto
Abandonada
Porta
Destino
Sombrio
Até esse momento
no que te digo
Que se escreve
Sem pressa
Letra dourada
Velada
Lida
Com vista
Interior
Anunciada
Com voz maior
Abraçada
Com abraço
De louvor
DEDICADA
Essa
Que a ti
A mim
Ao que sonha
E se entrelaça
Nesta história
Por nós
Inventada
antiga memória
Sem pressa
Regressa
A Amar
O que se preza
E Revela
A cortina
Que se
Estendia
Pristina
Até ser
Em devoção
Suavemente
Rasgada
Cores mil
mil e uma
fragmentada
Ecos de sonhos
Sonhos em vidas
Em si valorizadas
Reflexos
de outras estradas
Espelhos
Sinceros
Olhares
Verdeiros
Qual o seu preço
O apreço
O reflexo
A brisa
O tempo
O momento,
A água que corre
Desde o Céu
De uma noite estrelada
O sol que se ergue
A palavra
Que a sustente
A verdade
Não custa
Nada
Pois a tua meta
O teu sonho
A tua estrela
Anunciada
Neste deserto quente
De cores
Entrelaçadas
São como as Mentes
Para uma meta de VALOR
Orientadas
semente
Fina
Derradeira
PRISTINA
Que plantaste
Um dia
No que não mais lembras
Onde deixaste
A porta
Que está
À espera…
Aberta
E
Por momentos
FECHADA
Sente
Que se liberta
O que impera
Já não mais
A quimera
Caminho
Simples
Forma
Vera
De ser
Em ti
Em mim
SE
cada ser
aspira
sua forma de ser
Um dia
ILUMINA
Aquilo que se era
Forma nova
Em cada passada
Ecos de passos
Ecoando juntos
Não mais baços
ALVORADA
Cristalinos rebentos
De gotas
Que se estendam
Por entre as poças
De barro
Embaciadas
E tantas
Tantas as gotas
As vidas
Os sonhos
Rotas
se entretecem
os fragmentos
se desvanecem
espelhos
que regressem
como fina névoa
bruma
vivificada
Quem comanda
Os reflexos
Do arco íris
Que se reflecte
Num dia
Que amanhece?
O teu sonho
Na minha vida
Entrelaçada
Caminho
Que converge
E se faz
ESTRADA
Risonhos
E o barro
Da vida
Toma forma
Florida
Entre aquilo
que um dia
Era o céu
Sem mais NADA
Estrelas na noite vazia
Serenos cantos
De ALVORADA
Da despedida
Se faz
Num certo dia
A nova chegada
Opção
Anunciada
tua determinação
consumada
Como a água
E não mais a estraga
A Acaricia
Não a devora
A faz pedra polida
Sonhadora
Pela Vida
Que nela entrelaça
Senhor
Ou senhora
Vida
mais
NADA
E a pedra
Antiga
Ressoa de vida
Por ser firme
E decidida
A sua estrutura
Entre tantas pedras
Se fez pedra viva
Que canta
E encanta
Quando antes
era fria
E firme
E baça
E os caminhos
Se entrelaçam
Num sonho
que se alcança
Mão em mão
Coração
Que lateja
O que a alma
Almeja
Colaboração
Pé ante pé
Passo a passo
Seja longa a estrada
Como a água
Como a pedra
Fria
Que agora
Sintonia
Tece melodia
De novas rimas
Que se espalham
Ecos nas gentes vivas
Quentes
Sorridentes
Que entendem
A vida
Noutras gentes
Nas pedras que falam
Nas águas que cantam
Na brisa que as alimenta
E
De vida
As embala
Se faz mais perto
Em cada fundamento
Essa vida
Que trazes dentro
Fundamento
momento
culminante
De optar
Escolher
Ser
O espelhar
E espalhar vida
Em cada instante
Um sorriso
Um olhar de luz
Que traduz
Verdade
Em ti mesma
Encerrada
Em ti amigo
À espera
De ser
Reencontrada
ANUNCIADA
Custa muito…
custa nada…
Opções
Decisões
Entrelaçadas
São as sinergias
Antigas
As melodias
Esquecidas
Que a vida
Convida
Novamente
a serem vividas
De forma suave
Delicada
Amena
Sentida
Ponderada
Degustada
Como a Brisa
Que em ti canta
Como a luz
Que em ti sorri
Como o eco da voz
Que to diz…
Anunciada
Em cada ser
que assim aspira
sem mais nada
Em sintonia
As faz
Valer
Além do medo
De não as ter
Em si mesmo
Plantadas
Em ti que as sonhas
Em ti que desesperas
Na mesma quimera
Há uma semente
De luz vera
À espera
Há uma meta
anunciada
Um passo
Que se liberta
E berra
Com voz nivelada
Num outro passo
Que espera
E afirma
O que o passo anterior
desesperava
Cada momento
No que a solidão impera
Outro passo
E gera
outro passo
Te leva
E eleva
Para onde
Um dia
Sentiste
Que era
O teu
O meu
Caminho
Caminhos
De vida
de
Vidas
ENTRELAÇADAS
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