Quem dá a quem?
Quem comanda a
dança quando um e um são três e surgem novas e espantosas filigranas e giros
não imaginados e a mente se relega ao seu plano - original- de ser testemunha
fiel da progressão do ser...
Ser liberto - para
o seu eterno Ser amado - ao mesmo tempo que leme das velas de virtude que
orienta as opções para o bom porto que essa mesma barca Fez...
Não há forma de
ver que - ambos - são A VIDA - com letra grande - entrelaçada fazendo via
e passagem na noite rumo ao ponto fixo que gira a roda das espirais que sobes
para o topo do monte - seu centro real...
sendo o sonho e o
despertar um mesmo plano e um mesmo lugar... dormente regressas, desperto
voltas a aqui estar...
pontes entre os
mundos - do ideal para o terrenal... do terrenal para o ideal... pontes
viventes que se entrelaçam em espirais de harmónicos, em pentagramas
musicais... nas cores que traduzem a escala que sobre e que abraça em verde a
consciente extensão do seu amor sem par...
Bento dizendo a
Escolástica - "Ora, Ora et labora - solve et coagula" - para Ser
enquanto ela lhe traduz a Mnemónica para que o lembrete se não apague da
consciência ao adormecer...
E tudo regressa -
novo dia - nova aventura... nova opção que apura o tempo de qualidade revelada
na opção centradapor despertos - saber priorizar:
Há um ponto - de
partida e de chegada - ha uma rota: via amada... há um caminho de companhia a
percorrer... pontos no firmamento, estrelas em teu céu aberto - mão em mão,
abraço - sorriso de se reconhecer...
Via de atenção
consciente - de perseverança por simples confiança: tudo fala em teu
redor... e a consciência que ilumina, toda a vida que o teu ser que se fascina
consegue em si reconhecer: espelho de vida - quanta mais luz trarás a esta
nossa via, quant mais harmonia no teu caminhar... quanto mais perto o teu
acorde da sua Fundamental?
Caminho: passo a passo - investindo o ouro obtido para alimentar multidões: com pães, peixes mais do que com meros tostões...
Via para revelar
qualidades: sem competir em trivialidades - vai além das rivalidades que são
cegueira incipiente de quem vê como anão... tu - não!
Faz da dança símbolo de congregação... das mãos que se entrelaçam icone de salvação, dos sorrisos que se esboçam timbre de verdade, do toque ameno que se reconhece voz de serenidade;
Sê a que
revela qualidades com tempo - de qualidade - pois nem todo o tempo é real se
estiver preenchido da repetição: vazio;
Ignorância -
cegueira em constância - barrando passagem a Kairos - o tempo providencial -
esse tempo do beijo primeiro: apaixonado como se momento derradeiro no que tudo
o resto deixa de importar - Chronos esmagado baixo a força daquilo contido e
encerrado no conceito - escolástico preceito - "AMAR";
O que fez
tremer teu mundo: O MUNDO!
A Ti e a todo o
ser - em todo o lugar... não vês que una comigo és e que o teu sentir,
pensar... agir: me faz subir e elevar ou me diz "espera" - mais
uma volta mais uma quimera neste estranho e fantástico lugar!
Tu - em todo
o lado: foi esse o momento siderado no que Eros abriu a porta do Amor
Maior: o templo no que Filos te recebe na porta - amiga e companheira
Sophia - e nele te convida a seguir...
Pragmático louvor
- Philantropo primor - quem em palavras, actos e intenções apontas tuas forças,
tua arte, tua sina e devoção - para esse AMAR MAIOR...
E - ao fundo -
ouve-se o MAR... o AMAR... a gota que se fez rio regressa ao seu lar... abraço
do ETERNO, sintonia UNIVERSAL... canto UNO NASCIDO DESDE DENTRO - nunca
imposto, nunca forçado, nunca roubado a outrém pois é teu o caminho que
percorres como rio de vida que flui e acorre a toda a planície estéril dos teus
pensamentos elevados momentos; dos teus feitos silêncios - humildes passos
serenos: sossegados - no HUMUS fértil da vida que se planta simplesmente
por ser... e estar... e por lá passar...
Por isso - todo o
tempo repetido - em cada cruzamento indefinido, em cada flor que enebriante
pretendeste arrancar: quando são as sementes de vida e virtude para olhar,
sorrir, celebrar e guardar na memória do contemplar... doce seiva que alimenta
a alma em momentos de treva e se faz vinho doce... temperança neste teu peregrinar:
podes encontrar teu passo, teu ritmo... teu NOME - por isso: atento, atenta!
Cada passo embriagado, cada traspés que te faz andar de lado é como voltar: para a periferia do ser saltar...
Regressar à sintonia das cores em tropelia - vermelho violeta entusiástica alegria, extraórdinária sintonia de salto incerto - magia!
e voltamos a começar...
Palette de cores garridas com esboços de mestria e sentimento de gargalhada ainda longe de estar temperada pela serena suavidade do fluir em verdade para o rumo que a tua mão recriou...
podes encontrar teu passo, teu ritmo... teu NOME - por isso: atento, atenta!
Cada passo embriagado, cada traspés que te faz andar de lado é como voltar: para a periferia do ser saltar...
Regressar à sintonia das cores em tropelia - vermelho violeta entusiástica alegria, extraórdinária sintonia de salto incerto - magia!
e voltamos a começar...
Palette de cores garridas com esboços de mestria e sentimento de gargalhada ainda longe de estar temperada pela serena suavidade do fluir em verdade para o rumo que a tua mão recriou...
se até aqui
chegaste e me leste: por dentro ouviste e compreendeste - já és verde de
coração... por isso dizes, pensas e falas - apleno pulmão - palavras silenciosas
em gestos simples que apenas cintilam como estrelas cadentes no céu de quem é
teu irmão... outros não te vêem... não...
Assim tem de ser -
pois é livre o mundo no que te entrelaças no caminho do renascer - e o símbolo
da Imperatriz criança que ordena esta nossa dança entrelaça duas espirais
que servem a vista de quem as queira ver... tu - vais compreender...
Sei que
sim... que vamos ouvir, ver, sentir... SER;
Que os véus e
máscaras serão personagens garridas que poderemos vestir e despir sem nos
perder... do caminho de tijolo amarelo que leva à cidade esmeralda do sonho de
criança que é o mundo que nos cabe preencher de vida e renovar... apreciar...
largar... e depois:
em perspectiva - rever... tantas coisas belas a se dizer... vês como as palavras - soltas - são como um poema inconcluso, como um concerto grosso, uma tela sem a pintura feita arte pelo artista que entrelaça cores e notas de vidas como vidas se fazem notas e cores garridas na tela do plano do grande Universal...
em perspectiva - rever... tantas coisas belas a se dizer... vês como as palavras - soltas - são como um poema inconcluso, como um concerto grosso, uma tela sem a pintura feita arte pelo artista que entrelaça cores e notas de vidas como vidas se fazem notas e cores garridas na tela do plano do grande Universal...
Quanto mais falta
para ver que somos as miragens num mesmo espelho - tu e eu companheiros -
somos projecções tridimensionais de uma LUZ maior - desconhecida para o
ser que desperta, amiga para o que nela se reconhece... Mãe e Pai para aqueles
que abraçou...
Onde vamos tão depressa
que não possamos lá chegar devagar?...
A que centro, que
coração, que sentido de vida: com saber ser, estar e projectar - obedece este o
meu coração - aquele que é coragem na companhia da imagem gerada pela coerente
razão?
E que mais não
seja a alma, do que a pedra preciosa - gema imaculada - onde os sonhos se
transformam - com graça - em pedras finas: vivas esteias num céu que passa - e
que se fazem rumo, caminho e vida - no mundo material da opção?...
A que harmonia
universal aspiro... a que sonho desperto me elevo realmente vivo - em que
melodia vivente me quero integrar... se não mais do que à herança universal da
que sou parte por dela ser parte integral:
geração da geração
- como uma onda sinusal que não tem princípio ou final velada nos véus do
tempo, revelada por momentos - na ondulação de uma nota musical... de uma cor
sem igual.... de uma progressão aritmética ou de uma vida singular... irmanada
com outras vidas em coro UNIVERSAL
Alfa Omega e de
novo partida... até à sua onda fundamental... sentindo múltiplo
harmónico: o que posso ser, ouvir, escrever... cantarolar, entregar - num
abraçar de ser e estar... contigo que lês... com o eco dos pensamentos que
este ecrã assim quês..
como a janela
desperta aberta para a luz da eternidade que através de cada um sopra brisas de
verdade sobre a noite vazia para de vida a preencher...
Como dança na que
um e um são três - pois algo novo se fez:
e não passou
pelo comando ou intenção da mente - que é servente e que da "anima"
se não pode apropriar - apenas servir: cinzel de escultor - matriz -
pincel do pintor - redactor - para isso serve o coordenador que ajuda a
puxar os cordéis deste meu ser...
O Eterno artista -
verdadeiro protagonista - cedeu seu lugar à mariotene de papelão... a água da
vida entranhou a esponja e um nela se fez... de cores garridas, formas despidas
e movimento ondulante como a maré - assim és...
Dito isto - seja
pela musica, dença - arte ou trabalho sério e dedicado - por amor e
devoçãoao ser Maior que em todo o lado sorri detras do espelho do porvir...
Há que
recordar...
Recordar como ser
todo... humano livre, da partitura eco novo - vibrando, cantando sua
herança universal...
Quem trocaria a
pertença e o ser num todo por uma parcela deste nosso belo e maravilhoso plano
virtual?
E quem disse que
um e outro não são o mewsmo visto do lado oposto e por isso importa mais quem és
e a tua opção real... o resto entrega nas mãos do artista - que trabalhou a
ametista - na quel te encontras guardado para que do teu sono velado possas
fielmente despertar...
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