Como pode ser a Chuva “sinónimo de água e Vida” – tão festejada
– quando esperada e assim – como se vê – acolhida – sinónimos de “Humanidade” –
que se captam enquanto se passa – Timor também é aqui – enquanto se desfaça
esta estranha Fumaça – assim veremos –e m mim e em Ti – eles assim nos dizem –
sem falar – em cada foto assim to mostram – sem sequer te deixar duvidar… ver e
sentir… Timor também é aqui – por mim… e por ti…
Junto se envia proposta de edição de episódios com base de
experiência em território internacional – através de missão afim;
Procura-se dar a entender a afinidade entre povos – entre as
Humanidades que se encontram – de um ou outro lado de um véu “aparente”
–invisível quando temos bem na frente – que “Timor também é aqui”:
–nas pessoas que
sentem e vivenciam aquela mesma essência – pura e fina – que o Timorense da
“Montanha – de um enclave de uma terra “esquecida” em si – por nós/ para nós –
traduz e anuncia.
- Que ainda se ouvem em eco, em lugares além pensamento –
como no profundo deste Minho desde onde escrevo e medito: nesses lugares de
portas abertas e olhares de luz desperta – que – quando se passa – nos dizem “olá”
sem nos conhecer ou duvidar… simplesmente por ser tradição do lugar, desses
sítios, para onde se vai… caminhando e alguém nos faz entrar, nos oferece pão,
ou leite, e nos apresenta à família que lá estava passar… num certo caminho
hoje de ouro – por tanto que passe à procura do seu interno tesouro…
Lugares de tradições milenares – serras D’Arga, São João e
cantares, lugares de "Soajos" – de tradições antigas onde namoros são além do que
se faz depois nas outras novas tradições, os ecos das antigas desfolhadas – na estátua
de pedra de Senhoras do Minho em pedra lavradas…
Lá – como cá – os ecos da vida - em primavera investida – irmanam povos… em aparência
vidas distintas, separadas… pela mesma Humanidade em comum – assim irmanadas…
basta ver, sentir… olhar… vivenciar – em cada recanto desta “nossa” terra
especial…
As espigas – vermelhas, das desfolhadas – tão velhas – como a
história do milho neste lugar… e a do linho ainda a antigo e da vindima e do
que se partilha… assim nos tem amostrar… o tesouro – deste vale d’ouro – recai…
nas pessoas, na cultura, na tradição do lugar… encontra-se em detalhes – como este
que se recolhe ao passar – que a vida se anima – ali onde houver Vida a se
animar… Timor é aqui – nesses precioso lugar – onde se guarde em estima, a
tradição a raiz do que nos anima de tudo o que a possa vincar…
Que as nossas mesmas gentes – umas culturas tão distantes
como aparentemente diferentes – aos olhos de coração de quem vê – traduzem a
Humanidade comum que se procura e que algum ser humano também crê…
Que essas gentes – ainda vivas – iluminam e traduzem as
nossas próprias vidas… assim vistas – de uma outra perspectiva – mais além
daquela que nos é dada, transmitida, relatada – à luz da informação de todos os
dias – assim pautada, marcada ou vincada…
Vendo com olhar do coração, conhecendo – estando e
vivenciando além da simples razão – dá uma imagem geral de algo grande e
sublime – essa Humanidade com “H” capital;
Essa é a “lata” – de se ver, sentir e vivenciar todo o valor
de um povo, de uma mesma Humanidade a se partilhar – e de tão óbvio que possa
parecer – nem se ver, nem se sentir ou se deixar esmorecer;
Uma lata – que começa esta série – esta “lata” de se transmitir,
evocar e partilhar algo que poderá ter uma outra forma de se ver, sentir e
vivenciar;
Vivenciar para quem puder, quiser, ousar – ir lá ver – ou
aqui procurar…
Entre pessoas ainda vivas a se mostrar, entre lugares, outeiros,
tradições – carvalhos e espigueiros… e cantares, tantos como os que evocam uma
certa “carolina”…
A que se partilha nesta zona (sejam as Humanidades antigas
mais além das novas e finas) e que fala de tanto, de tanto que se conserva - em boca de povo – mais além do que o
pedagogo lê ou escreve ou reproduz – em cada tempo – à luz da sua própria luz
se escrevendo;
pessoas sem portas fechadas para nos receber, ouvir e
aconchegar:
– sem portas fechadas de coração e olhar
– de braços abertos, mãos para partilhar as alegrias, os
dias, os trabalhos e monotonias e assim se / nos tocar;
– lacradas pelo medo, pela duvida… pelo que ainda é cedo
para lembrar… Timor é ali… Timor é aqui… Timor onde a Humanidade – com A grande
– ainda sonhe, viva e fale de “amor”…
Timor é aqui – onde se encontrem gentes que Amem – com todo o
vigor – além da idade… sem se retirarem – de um tecido social – Vivo – com Vida
de verdade – com tempo para mar, para se dedicarem… a serem como são, a serem o
que são – com “H” grande de Humanidade…
Timor é além, é aqui – sem duvidar...
Timor é onde ainda Houver Humanidade, tempo de qualidade..
Para em verdadeira Humanidade celebrar…
A primeira lata – provocar… opinião ou forma de ver a mesma
questão baixo um outro olhar…
A segunda lata – para mostrar – laços comuns, metas comuns
de Humanidade ainda por se reencontrar…
Falar acerca de cooperar – com seres Humanos iguais – tantos
objectivos, tantos artigos de legislações mais… e os Humanos – de uma certa
montanha – em lata “contados” – quando lhes disseram que – sendo primos, irmãos
e irmanados – usariam papelitos de cor – uns dizendo Indonésia e outros dizendo
Timor – acontecia no enclave… onde se via a mais jovem nação do mundo explicar –
como as legislações e opções se não impõe sobre a tal palavra “Amar”…
Enquanto as gentes da “Montanha” de Timor – existirem e
foram prova viva de tudo aquilo que – vocês que lêem – por aqui virem – então haverá
espelho veraz – para mostrar certamente – além do ponto assente – repetido de
forma e feitio – de maneira a que pareça a realidade de um mundo despido –
Timor é aqui – além das guerras, dos noticiários dia a dia servidos – esse “Amor
acontece” – em cada lugar que se lembre e que assim prevalece…
Timor – é aqui – uma série com “latas”, para mostrar o que
nos bata e o que nos desperte para algo essencial – a informação que se repete,
a visão que se intromete – pode este “nosso” mundo mudar…
Dai uma da intenção destas “latas”… que se dê voz a tantos/
tantas que – sem voz se manifestam - dia
a dia – por mim, por ti, por “nós” – Humanidade com “H” grande antes de se
esvair entre tanta publicidade de um “mundo virtual gigante”…
Aqueles passaram – quando nós os apoiávamos – eles viram, seguiram
– e ali estavam… nós com eles.. sentindo… vibrando.. quase ecoando… a mesma
música, os mesmos valores que nos elevavam… “Glória ao povo e aos Heróis, da
nossa livr”i”iiii, livriiii nação”
(pede-se desculpa pela transliteração de “Livre” – o Português
fala-se quando se entende.. e ali entendia-se bem por fazer ecoar corações
independentemente de quem ouvisse ou compreendesse a linguagem de Camões…)
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