Música

domingo, 17 de agosto de 2014

proposta a Um Jornal Local - "Latas" de Timor a Portugal (Timor é aqui) - artigos para publicar por "uma causa"







Como pode ser a Chuva “sinónimo de água e Vida” – tão festejada – quando esperada e assim – como se vê – acolhida – sinónimos de “Humanidade” – que se captam enquanto se passa – Timor também é aqui – enquanto se desfaça esta estranha Fumaça – assim veremos –e m mim e em Ti – eles assim nos dizem – sem falar – em cada foto assim to mostram – sem sequer te deixar duvidar… ver e sentir… Timor também é aqui – por mim… e por ti…


Junto se envia proposta de edição de episódios com base de experiência em território internacional – através de missão afim;

Procura-se dar a entender a afinidade entre povos – entre as Humanidades que se encontram – de um ou outro lado de um véu “aparente” –invisível quando temos bem na frente – que “Timor também é aqui”:

 –nas pessoas que sentem e vivenciam aquela mesma essência – pura e fina – que o Timorense da “Montanha – de um enclave de uma terra “esquecida” em si – por nós/ para nós – traduz e anuncia.

- Que ainda se ouvem em eco, em lugares além pensamento – como no profundo deste Minho desde onde escrevo e medito: nesses lugares de portas abertas e olhares de luz desperta – que – quando se passa – nos dizem “olá” sem nos conhecer ou duvidar… simplesmente por ser tradição do lugar, desses sítios, para onde se vai… caminhando e alguém nos faz entrar, nos oferece pão, ou leite, e nos apresenta à família que lá estava passar… num certo caminho hoje de ouro – por tanto que passe à procura do seu interno tesouro…

Lugares de tradições milenares – serras D’Arga, São João e cantares, lugares de "Soajos" – de tradições antigas onde namoros são além do que se faz depois nas outras novas tradições, os ecos das antigas desfolhadas – na estátua de pedra de Senhoras do Minho em pedra lavradas…

Lá – como cá – os ecos da vida  - em primavera investida – irmanam povos… em aparência vidas distintas, separadas… pela mesma Humanidade em comum – assim irmanadas… basta ver, sentir… olhar… vivenciar – em cada recanto desta “nossa” terra especial…


As espigas – vermelhas, das desfolhadas – tão velhas – como a história do milho neste lugar… e a do linho ainda a antigo e da vindima e do que se partilha… assim nos tem amostrar… o tesouro – deste vale d’ouro – recai… nas pessoas, na cultura, na tradição do lugar… encontra-se em detalhes – como este que se recolhe ao passar – que a vida se anima – ali onde houver Vida a se animar… Timor é aqui – nesses precioso lugar – onde se guarde em estima, a tradição a raiz do que nos anima de tudo o que a possa vincar…


Que as nossas mesmas gentes – umas culturas tão distantes como aparentemente diferentes – aos olhos de coração de quem vê – traduzem a Humanidade comum que se procura e que algum ser humano também crê…

Que essas gentes – ainda vivas – iluminam e traduzem as nossas próprias vidas… assim vistas – de uma outra perspectiva – mais além daquela que nos é dada, transmitida, relatada – à luz da informação de todos os dias – assim pautada, marcada ou vincada…
Vendo com olhar do coração, conhecendo – estando e vivenciando além da simples razão – dá uma imagem geral de algo grande e sublime – essa Humanidade com “H” capital;

Essa é a “lata” – de se ver, sentir e vivenciar todo o valor de um povo, de uma mesma Humanidade a se partilhar – e de tão óbvio que possa parecer – nem se ver, nem se sentir ou se deixar esmorecer;

Uma lata – que começa esta série – esta “lata” de se transmitir, evocar e partilhar algo que poderá ter uma outra forma de se ver, sentir e vivenciar;

Vivenciar para quem puder, quiser, ousar – ir lá ver – ou aqui procurar…

Entre pessoas ainda vivas a se mostrar, entre lugares, outeiros, tradições – carvalhos e espigueiros… e cantares, tantos como os que evocam uma certa “carolina”…

A que se partilha nesta zona (sejam as Humanidades antigas mais além das novas e finas) e que fala de tanto, de tanto que se conserva  - em boca de povo – mais além do que o pedagogo lê ou escreve ou reproduz – em cada tempo – à luz da sua própria luz se escrevendo;

pessoas sem portas fechadas para nos receber, ouvir e aconchegar:

– sem portas fechadas de coração e olhar
– de braços abertos, mãos para partilhar as alegrias, os dias, os trabalhos e monotonias e assim se / nos tocar;
– lacradas pelo medo, pela duvida… pelo que ainda é cedo para lembrar… Timor é ali… Timor é aqui… Timor onde a Humanidade – com A grande – ainda sonhe, viva e fale de “amor”…


Timor é aqui – onde se encontrem gentes que Amem – com todo o vigor – além da idade… sem se retirarem – de um tecido social – Vivo – com Vida de verdade – com tempo para mar, para se dedicarem… a serem como são, a serem o que são – com “H” grande de Humanidade…


Timor é além, é aqui – sem duvidar...
Timor é onde ainda Houver Humanidade, tempo de qualidade..
Para em verdadeira Humanidade celebrar…
A primeira lata – provocar… opinião ou forma de ver a mesma questão baixo um outro olhar…
A segunda lata – para mostrar – laços comuns, metas comuns de Humanidade ainda por se reencontrar…
Falar acerca de cooperar – com seres Humanos iguais – tantos objectivos, tantos artigos de legislações mais… e os Humanos – de uma certa montanha – em lata “contados” – quando lhes disseram que – sendo primos, irmãos e irmanados – usariam papelitos de cor – uns dizendo Indonésia e outros dizendo Timor – acontecia no enclave… onde se via a mais jovem nação do mundo explicar – como as legislações e opções se não impõe sobre a tal palavra “Amar”…

Enquanto as gentes da “Montanha” de Timor – existirem e foram prova viva de tudo aquilo que – vocês que lêem – por aqui virem – então haverá espelho veraz – para mostrar certamente – além do ponto assente – repetido de forma e feitio – de maneira a que pareça a realidade de um mundo despido – Timor é aqui – além das guerras, dos noticiários dia a dia servidos – esse “Amor acontece” – em cada lugar que se lembre e que assim prevalece…

Timor – é aqui – uma série com “latas”, para mostrar o que nos bata e o que nos desperte para algo essencial – a informação que se repete, a visão que se intromete – pode este “nosso” mundo mudar…
Dai uma da intenção destas “latas”… que se dê voz a tantos/ tantas que – sem voz se manifestam -  dia a dia – por mim, por ti, por “nós” – Humanidade com “H” grande antes de se esvair entre tanta publicidade de um “mundo virtual gigante”…


Aqueles passaram – quando nós os apoiávamos – eles viram, seguiram – e ali estavam… nós com eles.. sentindo… vibrando.. quase ecoando… a mesma música, os mesmos valores que nos elevavam… “Glória ao povo e aos Heróis, da nossa livr”i”iiii, livriiii nação”
(pede-se desculpa pela transliteração de “Livre” – o Português fala-se quando se entende.. e ali entendia-se bem por fazer ecoar corações independentemente de quem ouvisse ou compreendesse a linguagem de Camões…)



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