uma prenda
de uma noite qualquer
perdido baixo o teu abrigo
ém olhar de pureza
de ser de mulher
uma prenda tua para lembrar
e não mais esquecer
a vida e amor que se fazia
de vida em vida
nas nossas ruas
à noite assim a correr
nas nossas vidas
como corredouras vivas
de amor puro
como água dos nossos montes
assim a escorrer
Nessas noites pesadas
Nossas noites prezadas
noites trazidas na alma
e jamais "olvidadas"
essas são nossas noites
Essas as nossas gentes
Essas que não as de ganga
Essa que vida não engana
noites de prendas
que se entregam
vindas da alma
vida inteira
assim
na doce calma..
no luar cantadas
ao luar assim
entrelaçadas...
(TOCAR COM O OLHAR - DE VER DE CORAÇÃO
ALÉM DO QUE A LUZ
TRANSPARECE DE EMOÇÃO)
Rama da árvore de prata
das árvores belas
a mais silente
rama que ouve e vive
em redor da vida
e é vida de toda a gente
com o luar se mostra
assim espelho de prata matriz
com o sol canta
fazendo toda a nossa gente feliz
com primor se eleva
de entre a mais escura e fria treva
és vida para quem te leva
és vida para quem te encontra
és vida na roda inteira
és avida que assim se conta
oh rama de quem leve
uma rama desse fiel fonte
nascendo nas águas puras
que fluem dos nossos ricos montes
Encontrando flor de água pura
nas águas assim a se mostrar
espelho de olhar de vida
espelho de vida a se namorar
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu.
Se houvera quem me ensinara,
Quem aprendia era eu!
Não m' invejo de quem tem
Parelhas, éguas e montes;
Só m' invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Fui à fonte beber água,
Encontrei um ramo verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.
Debaixo da oliveira
Não se pode namorar;
A folha é miudinha,
Deixa passar o luar.
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