e as vozes
dos silentes
quanto mais ausentes
mais ouvido
é
o seu grito...
uma antiga chama
esvaída
uma mancha negra
numa pedra
de um lugar
onde deveria arder
assim se fez apagar
noite marinheira
assim
nem vale a pena
vem devagarinho
para a minha beira...
e as novas coutadas
filhas duma... era
vieram essas tais
flores vermelhas
desfazer a nossa vera
Primavera
irmã companheira
camarada de nada
que esperas
assim ver nascer
se é a morte que anuncias
como teu bem querer...
noite mais negra
vem assim...
para a minha beira...
viver
(ironia de vida)
frágeis com a brisa
que suspira
Sobre a terra fazendo
com que a erva
se transforme em forma
luzidia
um amar de vidas entre
a brisa
um mar de luzes o
mundo pisa
sem se precatar…
flor da vida entre os
nossos dias
assim poderemos, se queremos
de novo a viver e ver …
voltar…
aprender de novo
esse saber amar
nessa cadência
tão suave e fina
tão doce latência
evocar…
lembrar esse olhar
esse primeiro olhar
tal qual nos deste
que assim se deu
será que esqueceste
que esse ser outrora criança
que abraças-te e mimaste
e quiseres
e amaste
sou eu
esse adulto que se doeu
caído seu estandarte
num parque frio
despido
de novo desvalido
assim esquecido
assim de novo
em eu ventre entrado
noite escura e fria
de rosto velado...
esse que despejas dos lugares
e teu estandarte assim em brasa em seu peito marcares
esses que se esvaem
de tiro em testa
cada vez mais partem´cada vez menos para mimares
que queres
que persegues?
nessa tua fúria as e perder
que poder?
que vida
que forma fria
de assim viver?
que queres tu
que nada queres ter
que nada assim
poderás depois fazer..
a criança e que m ventre aninhavas
que em passos silentes
na distancia guardavas
essa que depois teu ser esqueceu
é o adulto
que cresceu
é o adulto que também sou eu
esse que matas e esmagas´no dia a dia que pagas
com dinheiro de outras mãos
os lugares que ocupas
ocupava
lugares que mais ninguém cedeu...
e dizes que és vida
e dizes que és de ser de amar
e não te preocupas
de forma escura
´da vida assim "acurtar"...
milhões a cair e tombar
dia a dia
mais do que a morte que dizes ser deles
essa que assim se anuncia
que desistem por mais não te ver
vida em rosto de mulher...
onde está a tua virtude
onde está o que te deram
para te vender
onde está essa fria vontade
de comandar e mandar
onde esse estranho poder
que esmaga a vida
dia a dia
ali onde vida
deveria haver...
quem te deu a vender
quem te perdeu
naquilo que é noite mais escura
a noite de frio breu?...
ser adulto sou eu…
que abraças-te e mimaste
e quiseres
e amaste
sou eu
esse adulto que se doeu
caído seu estandarte
num parque frio
despido
de novo desvalido
assim esquecido
assim de novo
em eu ventre entrado
noite escura e fria
de rosto velado...
esse que despejas dos lugares
e teu estandarte assim em brasa em seu peito marcares
esses que se esvaem
de tiro em testa
cada vez mais partem´cada vez menos para mimares
que queres
que persegues?
nessa tua fúria as e perder
que poder?
que vida
que forma fria
de assim viver?
que queres tu
que nada queres ter
que nada assim
poderás depois fazer..
a criança e que m ventre aninhavas
que em passos silentes
na distancia guardavas
essa que depois teu ser esqueceu
é o adulto
que cresceu
é o adulto que também sou eu
esse que matas e esmagas´no dia a dia que pagas
com dinheiro de outras mãos
os lugares que ocupas
ocupava
lugares que mais ninguém cedeu...
e dizes que és vida
e dizes que és de ser de amar
e não te preocupas
de forma escura
´da vida assim "acurtar"...
milhões a cair e tombar
dia a dia
mais do que a morte que dizes ser deles
essa que assim se anuncia
que desistem por mais não te ver
vida em rosto de mulher...
onde está a tua virtude
onde está o que te deram
para te vender
onde está essa fria vontade
de comandar e mandar
onde esse estranho poder
que esmaga a vida
dia a dia
ali onde vida
deveria haver...
quem te deu a vender
quem te perdeu
naquilo que é noite mais escura
a noite de frio breu?...
ser adulto sou eu…
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