novas coutadas
ditadas
para proteger
seres de baixa estatura
de novo em poder
irma cotovia
de roupa
escura
esperasnascer dia
sem tua prórpia ousadia?
Flores vermelhas
filhas de uma era
que era defuzis e de geurra
permanecem
entre as brancas margaridas
que se faziam
amor sim
amor não
para quemamor queria
em verdadee devoção
muito -á flor das águas
noite marinheira
que venha
devagarinho
de novo
para nossa beira
despertar as forças vivas
quando amesçados
é dever de chefes
de gentes
ede estados
assim cantada
parece nada
flores vermelhas
de fuzis
que com otello colocavambombas
bemdepois dos Abris
que hoje saltam
entre mistérios
de como de se lhes entrega
em legítima democracia
depois
os ministérios
Iguais e sociais
iguais aos tempos tais
que fazem com que generos arrematam
e da pedra escura
uma mancha escurade novo cometam
seja nas pequenas bancadas
de pedras fris
onde jazem silentes
idodos esperando o nascer de novo dia
seja nas pedras
de deixar a vida se ir
seja nas leis que garantiam
que ninguém era nem vítima nem criminal agressor
como sem pre foi garantia
nesta nossa pequena e leal jurisdisção de amor
coutadas de flores vermelhas
filhas de uma era
que cai
armadas com armas de guerra
quea guerra ainda depois deAbril defendia
hoje infiltradas
e impoderadas
nos lugares mais d eprimor
entre ordens - de Enfermagem
e comissão de iguaddae e cidadão
são UMAR
ir e voltar
nome diferente
mesma forma de anular
constituição e direitos baixo a foice de levar
a que muitos e muitas se despeçam
sem uma voz para defenderou salvaguardar
numa manha fria
irma - igreja - cotovia
que esperas para denunciar
que o povo está sendo "liberto"
desde dentro
por gabinetes de terror
que não tiveram sequer
nem fim
nem ponta por onde começar
Constitucionalidades
paraes
feitas pedaços
direito a "princípio de inocencia e do "in dubio pro reo" - vão parao ceo...
enviadas por flores vermelhas
da antigasenhora coutadas
protegidas por eras
por esseas em lugaresde governo empoderadas
Nas violências mais domésticas
são as Crianças quem paga
são os idosos mais presos e velhos
que defender-se podem nada
a lei diz que é "VITIMA" - hoje
EXCLUSIVAMENTE A MULHER
(violência doméstica desde sempre recíproca - tragédia ali onde acontecer)
e indo contra TODA A CONSTITUIÇÃO JUNTA - desta naçºao que se vai esquecendo, esvaindo... e assim dai o lugu«bre lamento:
contra a legalidade
que as empodera
assim quiseram
ássim fizeram
assim as deixaram fazer...
haja quem possa
haja onde houver
uma mulher digna
emvez deste
"género" de mulher...
Sendo já instaladas
nas legislações
OBRIGAM que as listas
DEMOCRÁTICAS
na nação sem escravidão
instilem 13% de candidatas
sem qualquer margem a negociação
ditadura era a antiga e dura
assim - ali e lá ninguém a chamava
este é dura e fria ecalculista
e mata sem que senote nada... nada
accidentes de trabalho - cada vez mais precário
cada vez mais para masculina usança
ocupação - por obrigação
de sistema de ensino
preparado
para serempoderado
JUSTIÇA, SAÚDE EDUCAÇÃO
maioria
ocupada por esta escura sombra fria
que sabe
que fomar
tem duas formas
de ensina
e de educar
sempre soube
assimfez enquanto mulher
hoje como politicos de topo
esquecer o principa a se reconhecer
acesso ao ensino de topo´de novo
Portugal a arder
homens cadavez mais de fora
porque - como sempre
serão preguiçosos os moços
que se atreveram a Portugal erguer
Mil anos umahistória - em trinta anos a aarder
bandeiras da foice e da estrela
sobre os paços
no 25 de bril a- gora contado pelo Zeca do povo
para não enganar
que estas Primaveras (de Maio, dos estudantesdo 68 -- d«foram tomadas e ocupadas
por extremistas de finas golas disfarçadas
nesta naçãoque não entrevia
guerra entre MANEL E MARIA
esses que ainda se vêm
na dança em Viana
esses que rodam no vira e que canta à Linda Rama
E se por ventura
houvesse duvida
de que extremos se entrevêm
as estatisticas seguem e seguem
até suicídios
dos tais
os amigos
que nemespaço na sociedade nova têm
crescem
dia a dia
ninguém dá margem
mesmo no nosso século
na nosso ditamoderna sociedade
sendo em maioria
ultrapassam a violencia
de crime e de guerra
e são causa de morte priária e principal
que nem leva
FUNDOS DE COESÃO
nem dinheiros
PARA PROGRAMAS DE ABLASÃO DE GENITAIS FEMININOS EM PORTUGAL
morreme partem como tordos...
tanto faz
aqui ninguém leva amal
e se as estat+isticas
do tal ensino oficial
falam da baixa de capacidade
entre quem compete
num sistema de Feminil herança
não espanta
que os suid«cidas
(nem tanto o sque tentam, os que vão)
sejam cada vez mais jovens e em meios de escolar atenção...
quem deixou estas FILHAS DE UMA ERA
ASSUMIR COUTADA
quem lhes deu prescrição e quebrou nosso legislação
para terem gabinetes e lugares de estado
quando antes
Baixo a UMAR (HOje União de Mulheres Alternativae Resposta - membro inegrante da CIG e parte da Comissão de Cidadania - dai tanta confusão esopas de letras e aletria)
UNIÃO DAS MULHERES ANARQUISTAS REVOLUCIONÁRIAS
METIAM BOMBAS COM OTELLO
E AS METIAM POR TODO O LADO?
estado
que premeia
quem é fiel è democracia
ou quem é metido la dento
com chama fria?
Quem ama - não se engana
está atento
atenta
quando vem a força que esgana
sejam velhos em bancos de jardim - 90% dos quais - iguais - a ti e a mim - Homens - sem programas próprios - mesmo com estatísticas a demonstrar
Quem ama - RESGUARADA A VIDA
ali onde há vid a ase manifestar
sejam CRIANÇAS SEJAM DEPENDENTES as VÍTIMAS
se a constituição quiseremMANIPULAR
e não invocando FALSA CAUSA
oriunda de programa internacional
que já Rockfellers atrocinavamémancipação que não é tal
é alienação d alegislação - para prejuízo bem geral
E estas papoilas vermelhas
filhas de um Fusil
tinham espaço nos campos
de combate
longe
lá longe
onde pudessem plantar
flores de guerra
e adorar entre a fria treva
como se vê uma mancha escura
sobrelápide
de ser assim exposto
em vida
ao abate
Enquanto não se entender
que estamos na mesma barca
impoderar sem ter margem
seguir regras que aqui não cabem
dar dinheiros para ablações de orgãos genitais femininos
não sendo prioridade
é enganarpovo e h«gente e cultura com MAIORIDADE
não é necessário mostrar massacres
que levaram - em força .- uma pequena nação
e entrar em catorze anos de confusão
dez mil lá ficaram
um milhão mobilizaram
e as da UMAR NEM LENMBRARAM
baixo otello ou ora força ordenada
de lhes dara
o voltar
nem dignidade
nem mais nada
PALAVRAS SEMPRE NOVAS
DE NOVAS IDEOLOGIAS
QUE AQUI SEMPRE FORAM NOSSAS
E QUE DE OUTRAS VOZES SÃO PERDIDAS
UMAS VENDEM AS ESTRELAS
E DIZEM QUE SÃO DE CONTAR
E COMERCIALIZAR
e outras dizem
QUE AS ESTRELINHAS SÃO DO POVO
veh«ja-se bem
onde e quem veio aqui parar
onde foi a NAÇÃO
E QUEM METEU NOS LUGARES A LIDERAR
venha 1983
para recordaró que Abril fez
que ninguém parece recordar
(pactuada retirada, instilação d epolitica internacional infiltrada
de capitais e neo - entre a gente comum, de comunas entre lugar nenhum)
lembrar
mesmo depois de sete anos para lembrar
de mais anos para esquecer
que havia gentes
e chefes de estado amorrer
que é a
FRATERNIDADE
QUEM MANDA
nesta
VILA MORENA
que de Norte a Sul
de Sul a Norte se expande
que a constituição vem do povo
que a lei e legislação ao povo obedece
a todo o povo
e a nenhum
a nenhuma esquece
Nação de bandeira
antiga além idade
que se estende
além do tempomarcado
do tempo pautado
juramento de sangue e terra e livre elemento
emsimbolo de Sobreiro simbolo dd nacionalidade
primo da Azinheira, parente do carvalho
essas as raizes firmes
ue não se levam nem se compra nem se fazemquais colares de contas
como se fossem de fino orvalho
Que Amor Não me engana
Jose Afonso
Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura
Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia
E as vozes em barcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se a partam
Mais se ouve o seu grito
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia
E as vozes em barcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se a partam
Mais se ouve o seu grito
Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Em novas coutadas
Junto de uma heraNascem flores vermelhas
Pela Primavera
Junto de uma heraNascem flores vermelhas
Pela Primavera
Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia
cabe a homens e mulheres
livres de "ismos" destrutores
de tais ideologias novas
que empoderem senhoras ou senhores
cabe a todos ossectores da sociedade
quando a barca passa pelas tormentas
remar
ocupar seu lugar
abri as suas antigas tendas
essas nas que se chamava
pelo nome
quem se coheça
essas nas que ainda há tempo
e idade
para que alguem te fale
e para que tu e eu
alguemassim compreenda
nesse tempo de servidão
como cantaria Portugal
Trovas do vento que passa
chegando a Belém
e incomodando assim o maioral
não fica impune
nas memórias das gentes
o que se faz contra a terra, a memória e a ilustre dignidade
de quem vida e dignidade compreende
(esta forma de maturidade e de opção consciente
fundame«neta a maioridade
de uma livre e soberana nação consequente
este - cantava
e falava
e dizia
e mais não temia
dizia entre todos
e entre todos era chamado de irmão
grandula vila morena
freterna
como sempre foi
Portugal)
PARA A SNHORA PRIMEIRA DAMA
CANTADO POR QUEM CANTOU PORTUGAL
QUE EM ÉPOCA NA QUE ESPOSO´VENDIA QUOTASFORA DO CONSTITUCIONAL
HOUVE QUEM VISSE
QUEM ASSISTISSE
E QUEM AGISSE
DE FORMA CLARA E CONCISA E ASSUMIDA
UM "CANTE", UM "BAIAR"
- SUAVE E SUBTIL -
(como só quem é velhinho sabe cantar e fazer)
PARA LEMBRAR
À PRIMEIRA DAMA
QUEM DEVE
E
A QUEM DEVE
A SUA PRÓPRIA FOLGURA
EM ÉPOCAS DE INCIPIENTE
E
IMINENTE
ESCRAVATURA
sabia ela, sabia seu esposo, sabia também a nação e o povo dito "chão"
estes cantam, e justificam
- mil anos de história cultura e tradição -
dizendo sim á candeia mais pura
e à
escravatura
dizem assim firme "não"
AGORA NINGUÉM LEMBRA
QUE UMA MÚSICA LEVANTA UM POVO
É LHE DÁ
UMA IMAGEM
DE
ESPERANÇA
DE
LINHA E LINHAGEM
E
POR ONDE
E
DE ONDE
PODERÁ CRESCER
e
DE NOVO
se
LIBERTAR
POR ENTRE A DESGRAÇA QUE PASSA
POR ENTRE OS VENTOS
- HÁ TROVAS -
QUE EVOCAM
A NOSSA HERANÇA
NOSSA VIVA HERANÇA
e
são cantadas
por quem fez letras e foi letrista
de fados e de fadistas
(e destes ALEGRE - houve quem fosse
cantar a Belém
estes cantaram
e
finalizaram
(ultima sua actuação
é a vantagem de se ser coerente
olhar de frente a meia mentira
e à mentira
em verdade dizer "NÃO")
até que regresse
a pátria, a vida e vontade de compor em honra à vida à dignidade e ao louvor
de se ser e se afirmar´sem vergonha
de se mostrar
como luso parlante
como da lusitana herança parte vivente
quando vinham ventos
de tempestade
e lobos
sem idade
nem que haja um
apenas um
que se disponha a ficar
e a licerçar
pés de estártuas vivas
ardendo de amor
à terra,à tradição à gentes e seu valor
não há forma
de arredar
estes
e estas
do seu verdero e digno lar
nem para lares inventados
nem para ideologias de lugares nunca dantes navegados
quem ficou
e calculou
e em economia o pais unificou
e quem assim fez
durante decadas a fio
até cair pelo escuro frioé no frio da memória se esvair
e de ditador e ditadura´
esse tempo passara o por vir
por queme screva histórias
fica a homenagem bem viva
de quem
sendo de uma outra
dita
ideologia
partilha
o bem sentir e d«sofrer
de lusitana força em si transparecer
além das vagas ondas
que nos afectamé que por vezes
ora por ora´nos infectam
praças
de mercado´maduras
das gentes de sempre
prenhes
preenchidas
e não mais ausentes
assim se refaz
terra e pátria enação
com base na mais humilde e mais simples
da agricola e pesqueira e pecuária produção
autonomia e suficiência
que dã origemá todoo resto de ciencia
que mantém o firme VELHO"
vivo
que mantém
tendo
o maigo junto do amigo
que não compete
com quem não é para competir
seja homem´seja mulher´seja lugar a ocupar
quando é para se partilhar
sentido de nação e de estado´que começa ali
onde mais está esquecida
e definido
soberano povo de Portugal
onde andas
onde te levam
qual homem mulher de leme
que firme
siga
brilhand a direito
ouscando estrelinhas tais
que assim se celebre
além das ideologias
as nosas p´ropias e vivas litanias
desde p cantar regional
até o que vai
de costa acosta por todoo litoral
desde a terra mais verde e fecunda
àmais agreste
aparentemenete beijada
pela rama
da tal azinheira
e da oliveira
e de quem namorar ainda queira
baixo suas ramas
tão pequenas
que enchemainda de vida
e alegria
uma nação que se parece
a outras tantas a boiar
para que o cante
reconhecido patrimóno Mundial
nos venha despertar
para o NOSSO VALOR REAL
so
na noite que passa
Portugal
qual barcaça
quem orienta
tua passagem
por entre passa a aragem´de serlivre
de estar a ser verdade e vida
em ti´desde sempre contida
no c«verdor da tua terra
na beleza das praias
tao cheias
de vidas
e de gentes
e da spescas antigas
que são iluestres cantigas ainda por devolver
quem
te levará
barca silente
que não tem
por onde naufragar
entre verdaejantes lugares e mares
e os gados que sempre apcentaste
e quantas voltasé quantas ideologias
com tei«u ser de vontade
trespasssaste
e um vontade a ressurgir
assimd e novo a surgir´do fundo de qualquer um do nós´renascer
correr este mundo
(seu mundo de bancos preenchidos com os nossos entes queridos e de bancas cheias dos valores e do valor de quem seja)
e
ressurgir
de entre tanto e tanta
que ainda pode ajudar a abrir
esses tais "lares"
lugares de despejo
que são lugares de vil beleza
onde esmorece a fina flor da nação Portuguesa
lugares de abadono que são lugares de nobreza
lugares
nossos corações
nesses tais seres pares
onde Homem, onde Mulher do leme
que leve
esta escura aragem
de ter de se definhar e partir
sem nome... num quarto com número - que não traduz o que levamos dentro
onde a dignidade
para além da fria saudade
de se deixar assim esvair
o que
quem
desde sempre nos alimentou e calçou e doou o que hoje alguns e algumas se atreverama vender
seja lugar
seja sentido
seja brio
seja pátria em sua definição
nas pessoas e na sua
DIGNA E HUMANA CONDIÇÃO?
Gerações - de novos e velhos falaram
nestas linhas ouviste´como se encontraram
desde propinas
às que disseram não
91-95 - que são contra constituição
e são empresarilização
desde RESISTÊNCIAS
às ondas
por nós não geradas
de ideias e perversões assim em prendas bem embrulhadas
desde o smelhores dos melhores´cantando reunindo e huntando
nem importa cor e convicção
a gente
a firme gente
desta una nação
Se cantares de Andarilho
celebram Salazar
se Jose fala
das VERMELHAS FLORES
que nos estãoa ameaçar
se resistencia canta em consequencia (semdó nem deus nem fado) se os Marços
recentes
não foram inventados
Se Portugal lhe cata à Maioral
que ha forma se se ser
e de se saber sere fazer
e que outras
PURA E SIMPLESMENTE NÃO
foi PORTUGALÇ INTEIRO
directo e CERTIRO´geração COM GERAÇÃO
cantando a uma sóvoz
esses
essas - todos - somos nós
nesta barca que navega
por vezes sem leme nem vela
ainda há lugar para n«brilhar
essa chama que nos vai por dentro
ressurgir
e outras chamas
em esperança e forma
assimd e novo reerguer e iluminar
até Barroso terá ouvido
e dado bom tento e sentido
a quem se encontrava bemde frente
lá em baixo
era o Portugal que não mente
e que se ressente
das decisõe stomadas
assim
FRIAMENTE
quais altares
inflamados de esperança e visão
quando nos dizem´que não há mais
que há não mais do que bares
é encontares
a
esquinia
como se contra o canto te pusessem
e te trespassassem
assim
os que ali te puseram
e a ti
e a mim
assim venderam
e te deixares
qual nação preterida
pela estranha ilusão
da união ainda incipiente e criança desvalida
quem conta com a nação mais antiga
quem conta com agente mais profunda e amiga
quem conta além das continhas de sumar
às estrelinhas e às "cantigas
que aqui nos vieram contar e cantar?...
fria ideologiaé de vender
calor de novo aevocar
em cada linha
destes e destas
a nos tocar
quem te defenda
entre aromas de urze e de lama
quem te compreenda´bebendo
da tua mesma
agreste malga
quem viva
e entre ti conviva
assim te represente e bem alf«to o diga
seja em letra de musica antiga
seja em garganta de quem se entrega em vida
a ser voz e mensagem e alma viva
de toda uma nação
assim somos e sabemos
quem canta e nos trespassa
quem nos representa
quem nos sustenta
quem somos
além d aprópria constituição
sejam organismos e governos
e engenhos
é
POVO
POVO ASSIM O SENDO
POVO QUE PERMANECENDO UNIDO
é povo se reerguendo
povo sólidimente vincado
entre os penedos antigos, a água e o rio
entre omar o campo e gado lacrado
entre a foice que se fes espada
entre o home e a mulher
que em conjunto
avança
entre o ser
HUMANO ASSIM ADULTO
feito de novo qual criança
essa que vê transparente
o mundo inteiro
a sua frente
e mais não se deixa levar
por leitura e prelaturas cortes
para vacas e bois guardar
essaq ue se ergue
por entre as histórias
que sempre lhe vão contar
e que com sorriso
qual água pura
que flui
da fonte mais segura
se egue
cambaleia
e
se vai fazendo
home e mulher
de vida da terra
bem cheia...
há de haver quem diga
que te defenda
há de haver
quem em vida
o faça e o compreenda
sem mais nada dizer
há de haver
quem te queira
quem deseje
assim
simplesmente
vender
há de haver
quem
desperte
para vida e povo e dignidade
de
novo
assim SER
há de haver
além saudade
HÁ DE HAVER
por uma vontade
que renasce
desde o fundo do ser
te
realce
e te coloque em teu alegre elivre vogar
além dos 2barcos2
que soçobraram
cederam
pactuaram
e jazem
silentes
entre mares
mais não correntes
mares de estagnação
o teu coração
é livre
é pobre e vivo e humilde
e pleno de devoção
é coração forte
de antiga e fiel nação
é coração da vida
vida assim amiga
e viva
e fulgor
em todos nós
quando se acendam
luzes d'esprança
além dop que anoite escura
assim
ameaça em voz calma
assim se erga de novo teu SER E CANTAR
tua forma e vida e maneira de saber bem viver e bem vogar
PEQUENA BARCA
grande na luz a transportar
essa que reluz
em ti e em mim
e em todo aquele e aquela
que em vida assim asouber mostrar
Pessoa... Fernando... Dulce cantando
estabelecendo PONTES
entre os centros candentes
entre as vontades mais pungentes
entre nós
os tantos...
Cantos
de vida
cantos de memória
cantos além da história
que se estende
para além de onde se possa
hoje
em dia
ver
ecoanas pedras
nas memórias
ecoa nas lindas regiões e gentes
e glórias
ecoa...
quando assim arde
mesmo sem se ver
como contava o poeta
de amores a arder
ecoa em estátuas vivas
de febre
quando é doença em volta
a
contecer´nas praças
das
gentes
já maduras
em força e coragem a se reerguer
essa força
que se canta
que nos entrelaça
e masi não ata
que nos liberta
por dentro e nos
une numa só voz
voz de amar
que
ecoa em todos nós
nas pedras e nas águas e no verdor
vermelhos laivos de vida e louvor
quais espelhos de estrelados céus derradeiros
nos olhos das crianças mais incipientes
e dos mais anciões de entre os velhos
princípios primeiros e finais
assim entrelaçados
qual caminho velado
assim desvelados
assim libertos
quando reunidos
ainda dormentes énquanto esquecidos
de novo aonde tens de estar
de novo a arder
nessa tua forma de olhar e ver e ser
de novo a se entrelaçar
e
sendo-o
sendo qual estrela candente
fogo na noite mais escura
que reunido
é facho de fogueira
que se faz cada vez maior
até parecer estrela plantada
entre as terras
hoje ainda em escuridão
Heróis - marinheiros - simples e derradeiros... hoje de novo os ultimosalgum dia
de novo
os pimeiros
voz de todos nós
de quem nos deu patria e terra e lugar
para saber gerir, bem gerir e em bem
- saber estar -
esses e essas
que são
e
que não deixam
nunca
de o ser
evocados na história
que assim se faz de novo transparecer
de
entre as aparências
a
voz que sustentas
falará
e
dentre tantas
e tantas crenças
a tua verdade
ressurgirá
frente a povos
ali estarás
frente afrente
mais além medo
sorrirás
uma aurora eloquente
por cada ser de novo ridente
invicta bandeira que ninguém pode ousar possuir
a luz viva em nós
de novo a surgir
esse solo
que é vida em vida
e que as ondas da maresia
abraçam sem cessar
dá força e forma e substancia
e deu coragem
a quem nele
assim pode
(ainda)
aprender a navegar
luzes que despontam´claves
de sol
a nos unir
sejam ecos
ecos senhores
ecosde afrontas
que nem nps tocam´nem confrontam´se evocamdesde dentro´desde fora se notam
que nos ajudema ressurgir
como o ressurgir´suave e lento
de um mesmo eco
de um mesmo ressurgimento
da mesma voz e fala
´mesmo ao lado a nos ajudará de novo olhar´comofazer
como no inspirar
para
em frente
assim
também nos
povo voltar
egregios avós
que trouxeram linguagem
que plantaram vida e reino e forma de ancoragem
que se evairam no tempo e regressaram
dentre as brumas
estão bem aqui
ali
além
a nosso lado
com exemplo vivo
de como se faz e se torna reerguido
um reino e pais esquecido
por tudo e por todos áparentemente vencido
agora ressurgido
e
bem alicerçado
Contar que foram reunidas
tantas vezesseparadas´culpadas de guerras e de dividas´que não de ninguémé a todos são responsabilizadas
e entre as histórias devidas
abafadas
assim cantam as gerações futi«uras
que por coração
as ouviram em vida contadas
de vestes occidentalizadas e musicas estilizadas
contam´por entre as barricadas
que o amor
se fez maior
mesmo por entre a terra herma
de outras épocas e pisadas
deixadas
e que os corações unidos´
hjamsi vencidos´nem por morte´nem pro serem prohibidos
sde se amar´
sendo povo unido´nem a força do mundo inteiro o spode em vida´nem em morte´nem em temo
nem em sorte
separar
e as histórias contadas
são as histórias meio enganadas
e asua fica assim por contará ouves quando´jovem
se atreve
pelos outros
a assim falar
que o amor trespassou e se ergueu e passou
e
por entre e sobre barricadas de histórias e ideologias triunfou
dresden que ardia
cidade civil com bomba incendiária se perdia
e as imagens do cerco da cidade capital
d epilhas e pilhas de gentes
e catrapilas
a as enterrar
e as histórias nunca mais contadas
assim por outros tomadas e transformadas
é TODA UMA NAÇÃO
CALADA
sem poder por em causa
nada de nada
é a liberdade
de novo lacrada
depois de Versalhes
de novo ignorada
vencedores senhores que se ceivam
sobre pededores
de quem se ignora´quem começouóu o porquê
que guerras
não travam o amor´nem aqui, nemali´nem nada nem ninguém
cantam estes e nos dizem
dessa estra insensatez
dessa estranha forma de cegueira
de apagar da história tod a forma maneira
de se APRENDER
da RESPONSABILIDADE
ém VEZ DO FRIO JULGAMENTO
NUREMBERGA
ESPADA IRADA
que traçou tudoé deixou nada
e dos CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
até 1956
à margem da declarção
de Genbra
foram tiranizados
em própria terra
mas o amor
´na terra a«erma
como cantam estes´transpôe barreiras
Sejam um dia as nações libertadas
desta ignorancia ainda à solta
que já tem tempo e dia e hora marcada
quando o amor se erga e trespasse
as paliçadas
e um ser assim cante e entenda
o de melhor que tenha
a sua cultura
mais não a guerraé sim a fonte
a maria da fonte certa´que com foice
fazendo espada
a outra MARIA
A RAINHA
A SUA IMAGEMDE ESPELHO
uma aprimeira
da fonte e origemá do povo
mais velho
´que sustenta coroas e ceptros e tronos
e lhes dá sentido
no SERVIÇO
e a outra
cabrais à solta
como maiorais conselheiroscapitais
agindo por interesses internacionais
e os MAJORES LANÇADOS
contra PRÓPRIO POVO MARCADOS
e perdeu a Segunda´ganhoua da fonte
que guardou
de
fronte
a
dignidade de um povo
a sua antiga raiz e cerviz e verdadeira e esencial matriz
foi esta
a
MARIA RAINHA
e a
outra
a sua imagem do espelho
esvaída
qual pó
esvaída
ao não
SERVIR
O POVO INTEIRO
se se perde o sentido de norte
e se se esquece a linhagem
das gentes da cultura da DIGNIDADE
de uma nação
que radica
no campo
na terra
na maresia e sua aragem
e nas idades
e nos abraços livres
e nas formas sublimes
de nos encontrar´cada terra
uma verdadeira tradição ancestral
a saber reconhecer e desvelar
qual presente
devagar
e a saber
bem
guarnecer e preservar
quandoos vendavais se aproximamé não existam gentes que o digam
nem guardiães a guardar
nem vigias na torre
a advertir
sobre as pedras que podemos vir a encontrar
COMO DIRIA Homem de Mello
dizendo Minho
dizia galiza
e quando escrevia Galiza sentia e dizia Minho
que olhar soalheiro e sozinho
na amurada de um mesmo veleio
consegue entender o que eu digo á não ser povo de coração companheiro
e quando se confundem os lugares e os povos e os dizeres e os cantares
FADOS DESTINOS UNIDOS
Doces Pontes
assim traduzidas
que nem conde havia antes de sermos uma e a mesma estrada
e assim reunidaá barca solta
entre a brisa
é qual ponte
bemvista
e bem reunida
que entre as lágrimas do sentir português
nemse via a linha´nems e distinguia
nasce assim um d«fado
umas vezes prezada e em silencio rezado
outras esquecido entre o fausto olvidado
que se lembram as linhas e apelidos parecem entrelaçados
desde REIS antigos
e su«eus tristes madatados
CASTELOS E BERÇOS
do BIERZO vem Tareixa
berço Vimara Fez
Condado antes de ser conde
o que do condado Portugal Fez...
estranha forma de vida
e contradição
quem te deu conde
o condado
se era reino já antes
e já era nação...
capitais de seuvia
witiza e roderico
um herético
outro santo
por Romano decreto expedito
Capitais de reinos primeiros´nestas terras ditas de Europa
com capitais
bem centrais
e catedrais das Hispanias
das
copas verdes
assim não mais definidas
nemdas politicas´vazias
qeumudam
qul quel de roupagens troca
ficam os cantos e os lugares´tão pares
ficam os apelidos e as linhagens
dos que não endo nobres
sempreo foram
e anobreza
das mulhres
e homens´singulares
em flores e frutas dóiro
pinheiros que são bravos
que se engalanam de oiro e de verde
e são assim coroados
sejam os outeiros antigos e os dragões
de tal regnum pedido entre as ãs ilusões
ainda contado no corpus - em Monção
em Redondela - Penlas - perolas pequenasa nossa linhagem em vida e liberta aragem
seja do Porto a Pontevedra a mesma história contada
que o dragão cedeu perante fria cruzada
que as gentes sorriam riam e cantavamé entre a noite ou dia
dançavamé celebravam´seja hoje vira a Muñeira
seja o Dragão
dos antigos senhores destas terras
do Porto de vida Brasão
invicta forma de vida
entre vigo e Porto
assim reunia
e nem Napoleão entendia
quala força que o transcendia
que .- de vez em vz se acendia
e depois
adormecia
Hesperidas
esperança
Hibernia
ainda em liberdade descansa...
De coimbra brasão antergo - guarda leão e guarda dragão a virtude
sejam povos antigos a que o século próprio alude
cálice e dragão eleão... e simbologia transformada
seja galiza
antiga
esquecida
assimde novo recordada
nem é deudora
nem dama
raínha de virtude se chama
guardada
por uma constelação
de gentes
transparentes
e ainda sssim´viventes
e um dragão reclama
com sua viva chama
purificação
no cálice
se sustém
a matriz que ainda
advém
desde o Coração entregue
que seria em DOURADO
assim entre o Douro
Rio
Guardado
Drgão custódio
assim colocado
sobre invicta terra
ainda lembrado
seja vermelho Judá
seja verde
Dan
seja verde e vermelho que lutem
nada guardam
pois não há nada
entre a luta a guardar
equilíbrio
nas escalas
da justiça
a se invocar
responsabilidade
no poder
a se comandar
Versão romanizada
da estrela hesper
do horizinte
onde a esperança
se deixa descansar
nesta
nossa copa
calice
rosa
assim se faziamalguns peregrinar
depois se ergueém cada manhã
por dentro nos preenche
de vida e calor do lugar
por onde viah«jamos
quando nos apagamos
seja a estrela guardiã a nomear
essa que brilha por dentro
e
por fora
sem nunca mais se apagar
para alguns o dragão da vida
jaz latente
aos pés do cálice
dormente
se entrelaçando
assim sobre
com sua chama
o frio
e a noite engole
para
a
força que o cálice necessita
para equilibrar sua própria dita
está o outro guardião
duas torres
firmes
e
dignas
que
guardam o eterno portão
alguns apontam para a força que se enraíza e eleva
outros para o tronco em comum
outros para a orla estrelada
das ramas
em
chamarada
de estrelas sete
assim árvore de vida coroada
Witiza reinou em Tude
ai teve capital também o "regnum"
os dragões se estendem em portas eportais e portões
desde esse centro em redor de forma e tipo
soalheiro
Ri Dan... omo dagão entrelaçado
a seus pés
sendo sacerdote, profeta e rei
perante o que anuncia o outro
- mesmo ao lado -
Isaias
não te rias
que o pau ai espetado
tem aqui vida
e
sangue em vida
por ali
por além
em todo o lado
assim
sorri no portico da glória
ESTHER
a
cabeça te tiraram
não a que pensas
a
outra
e a
cabeça na porta esta apagaram
lhe mostra ao do templo
que tem na cabel«ça
e que coração e vida e virtude
assim em vida e virtude proteja
salomão
assim olha
alguém das frias táboas
o ignora´pois salomão
sabio
se deixou levar
pela sabedoria
de uma outra forma
de navegar
ficouo templo vivo
assim sem apagar
ficou o outro perdido
à espera da estrela encontrar
e nos portais
das catedrais
e ainda apontam
para onde encontrar
nos olhosé na vida
que assim
sorria
quando em vida
se vê espelhar
santa MARTA
que ouvia spor dentro
e compreendias além da norma
e do seu designio tão "sincero"
cálice que por dentro transporta alva luz
que diz ser De Bar
Celos
algo que também mesma vida transluz
que cante um galo
assim meio despojado
depois de parecer morto
e cozinhado
se erga e anuncie
alvorada
alba luz e vida
um pouco por tod o lado
uns dizem queé traição
outros que anuncia anova aurora
uns dizem que as quinas nãose entendem
pois nem trinta moedas somam
nem prata de sonhos se vende
nem se compra
que os sonhos de reunião
por vida dignidade e vocação
sejam a devoção que ainda entre tanto se ignora
até chegar
a viva
hora
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