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A sonhar
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Caminhar
Voltar
Sair pela porta
Dessa instância
Solitária
Dessa cela
Sem guarda
Guardada
Por instrumentalização assim fechada
E deixar o ecrã
Que é “qual oco novo mundo”
Que lenta
Mente
Nos leva
Pró fundo
E sair
E ver
E sentir
E em verdade
Viver
Qual outrora
Senhor ou senhora fizeram
Assim fariam
Se pudessem
Assim seriam
Seríamos
Se a anima e o ser amado
Assim esquecesse
Assim ir e voar
Para mundos novos
Assim não vazios
De amizade
De amigos e amigas
Além da virtual verdade
De saudade
Não tanto da que queima por dentro e nos embala
E sim da que nos desperta e nos embala
Saber ler o ser
Não necessita aparelho
Apenas o ser que se é
Seja humano
Criança – novo ou velho
Dois barcos navegam…
Na imensidão…
Num tal “lugar”…
O mais sublime a se encontrar
O mais sincero a se viver
O mais puro a suceder
Aconteça o que acontecer
Está sempre lá…
Por vezes se aparenta
Em face e forma HUMANAS
Nos alimenta…
Depois se esvai…
Qual dia mergulhando no ocaso
Que é renascido entre as vias de "luzeiros"
Entre as veredas
Que são dos medos
Assim transformadas…
Em veredas de flores
De vidas e sementes;
HONRADAS
(principio primeiro e final - circulo sem fim
ser de vida sem igual)
Se contorce
Com verdade
Se move – e morde
A mais pura e eterna saudade
Um parto de amizade
Assim gerado
Um ser de vida e obra
Assim em simples
Cidade
“selado”
Até que a cidade que leva dentro
Se abra
Liberte
E acabe o que era ainda por se ver valer
Quem faça parto em vida
Renascendo assim perspectiva
De voltar à vida quem tinha de o voltar a ser
Vivo – convidado
Do banquete da vida
Assim sendo consagrado
O resto
Segredo velado
Entre mundos e sonhos
Segredo selado
virtudes em vidas novas…
sendo qual presentes…
bem plantadas…
sementes
de vidas nossas
assim em nós geradas
sendo nós jardins
livres
esperando
tanto
tantos
que vejam
e
admirem
que a vida assim seja
e nos
iluminem
Entre novas vidas e gentes novas…
Assim via e vida e obra sendo…
Por bem renascendo…
bem guardadas…
Para um dia despertar
Para quem caminhe
Com calma – devagar
Para sentir e ser e viver e se precatar
E é ser sangue
E animo
E vida em ti
E dizer
Se fosses o meu caminho
Se nenhum do nós
Seres livres humanos
Grandes
“Pequeninhos”
Estivéssemos
Sempre acompanhados
Lado a lado
Livres mais não escravos
Se a minha pele fosse teu repouso sincero
E a vida e o caminho – fosse vida e caminho vero
E
Se o vento zéfiro
Assim bom mensageiro
Nesta terra de água e mar
De amar
Sendo assim
Povo e gente sincero
Porto de mar de amar
Porto de sangue real
Porto de quem se deixa a arroupar
Mais não Levar
Por luz alheia
Além da tal “lua cheia”
Uma taça preenchida
De verdade, a via – DE VIDA
Deixar-se levar – para onde
Só chega
Quem não tema
Naufragar
Uma história expedita
Por os nossos ouvida
Assim por nós reescrita
em cada passada
Em cada leme alinhado
Em cada remo na água
Movido mais não pousado
Em cada luz que se afasta
E nos guia
E nos guarda
E que palpita bem fundo da alma
Lusitana
Assim chamada
Ora barca de pedra de Hespérides
Que bem nos aguarda
Quem sobe as velas
A branca vela não rasgada
Com sinal de primor e louvor e via e forma de amar
Amor maior a se mostrar
Quem embarca na viva barca
E trespassa o mar de temor
E indo além da dor que se previa
encontra o amor que se escondia
Em terra e gente sadia
Quem
Assim
Vem
Por bem
Quem entre nós
Assim também?...
Da força da vida que paira em si em todo o lugar
no ser vital que VIDA ASSIM reencontrar
esse tal
"bem a se partilhar”
assim por bem – a bem ou a par - a bem chegar
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