Quando as vagas do desassossego se erguem sobre as paredes cintilantes
da nossa cidade original...
Quando a vida ofusca com pesadelo o sonho de um viver tão
real…
A força interior sufoca entre paredes de metal
O coração pára ao se desligar da sua energia vital
A força do ser palpita no interior… armaduras baças contendo
sua dor… viva flor
Ser etéreo e original… degelo… cinzelamento… rudimento,
frio, cinzento... de novo elevando suave espiral…
Entre os corredores da vida me fragmento – a eternidade: um momento... o sentido desconheço já…
Ecos de luz se abafam, seres de vida se embaçam, a dança
perde seu lugar…
Pés que arrastam, corpos que se estremecem, vazio nas auras,
vozes sem modular
Vivaldi perdido em corredor de casa vitoriana
Luz de vida, sentido, amor que trespassa…
Tensão complementar… abraço elementar… confiança... ir além... concentrar…
trespassar couraças… voar!
Contido por honra, esperando nas horas... tua luz... teu despertar...
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