Música

sábado, 20 de abril de 2013

O DILÚVIO - se todos déssemos - uma PALAVRA de VIDA... seis biliões de estrelas desceriam ao Mundo para o ILUMINAR






se todos déssemos 
- apenas - 
uma só palavra de alegria, 
de vida sincera...



nesta nossa vida contida...
como este mundo mudaria;

Começar a manhã de forma amena... 
Ou olhar a vida de forma fria...




todos podemos escolher... 
entre matar a vida ou a aprender a viver...

assim 

- desde o sorriso de um pássaro que lá fora cantava -

traduzido no anuncio de uma voz em eco 
numa outra mente anunciada



que lê... e vê... 
sem compreender sabe 
o que lhe ecoa na alma...

Irmãos... irmãs...

Um abraço salva mais do que mil palavras...



Uma mão firme... 
dada de forma honrada
sustenta mais vidas 
do que as promessas veladas

Um verdadeiro sorrir 
- ilumina como o Sol - 




- para mim - 
tua face iluminada...

por olhar-me assim...
sentindo o lindo eco de esp'rança 
em ti... 
por mim
- vivificada -



Um gesto de carinho... 
ternura como brisa de Abril 
frente a estes tempos de Estio

Um trejeito... 
de graça subtil... 
que alimente o meu peito...
e o faça de novo latir...



Para que este canto ecoe entre as árvores
entre os rios e montes e vales...

Sendo tu a Lua que os alimente
suave e sereno Ser...



Calma luz sempre presente... 
sem apenas se notar...  

deixando-se apenas entrever... 
nesse entremeio:

- aparente subtil devaneio
tanto mundo por dentro a nos revelar

nessa tua doce forma de me querer
Verdade prateada que se revela Mulher

- encerrando em si o ímpeto da vaga -

dessa "Mar" em ti guardada
obedecendo ao desígnio do sonho intemporal



suaves ondas a deslizar
acariciando ao de leve as tuas ocultas praias..

Aurora a despontar 

- em cada momento no que desperto
e sei... e sinto... sem saber
romper em mim teu mesmo peito aberto

Olhar o dia - saudar a magia... 
de nos reencontrar
Neste mesmo solo, 
duas formas diferentes...



garridas espirais puras 
da luz que o tempo apura
feitas figuras... 
andando da mão

disfarçado o ímpeto, 
escondido o segredo
entre a dúvida e o medo 
limites a nos separar

estão as espirais antigas... 
as antergas melodias...
as tuas mãos nas minhas, 
nossos braços a se entrelaçar..

Peito aberto... 
além do que parece perto
Eco das eras num só coração a ecoar 
Sangue da Vida entre as mesmas veias a pulsar...



Vida que se exprime... 
vagas do mar que se comprime
entre vivências e memórias... 
em opções contraditórias
até a ti chegar...

Eu em ti... 
meu lar subtil.... 
consagrado na luz do reflexo amado
que se revela assim através do teu olhar... 

Tu em mim... 
vida viva... 
em cada despertar, novo dia
em cada despedida 
- do calor das almas de humanas vestidas -
na que sinto o meu próprio ser a partir e se rasgar...



Ecos da MESMA VIDA, 
figuras de luz que deslizam
até a mãe terra os vestir de cor...

Fina flor... 
doce sustento... 
sem ti a vida não tem fundamento

sem mim em ti... 
não há vida a celebrar... 
a viver... 
a deixar crescer

em cada momento, 
em qualquer lugar 
- no que juntos - 
partilhemos o tempo



nossa presença seja além do sentimento
seja a verdade última que se procura recordar..

Quantas horas perdidas 
- a recordar verdades vazias... 
se a tua mão não preenche a minha mão

gesto simples 
- despedida - 
mão em mão a deslizar

Quantas opções erradas...
 procurando caminhos de outras vidas... 
quando é a tua e a minha aquela que nos foi dado sonhar...

a mesma e única vida a encontrar, 
a cultivar, fortalecer e preservar...

Espiga que se faz germinar... 
rocha antiga para nos amparar 

elos que se firmam, em cada passo que se afirma
que é este o nosso tempo, nossa vontade nosso caminho a desbravar!



Dois indigentes... 
vestidos como comuns gentes...
reis de aquem e além mar

terra feita sonho que se move
que abraça e acolhe

que ouve, sente e compreende
sem ver, ouvir ou saber...
apenas por eu e tu sermos gente
e estarmos unidos para além do querer

Luz do olhar iluminado
quando se perscruta o rosto do ser amado
e nele se reflecte a luz que há de vir

É o sinal dos tempos... 
anjos ocultos por negros pensamentos

anunciando o advento de um novo momento 
para que tu e eu possamos ressurgir

E seremos 
- quando chegue a vida nova a aquela que agora se vai embora -


E sejem cheios de amor

os soturnos ecos da vida e de dor
que agora se fazem cada vez mais ouvir

E acreditaremos nesse nosso porvir 

"Meu amor... meu amor... vamos cara o Amar MAIOR
Minha amada... meu bem... vamos cara as terras de além"





fica a palavra dita 

- como sinal de ESPERANÇA -


BOMDIA!

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