Transformar…
Uma emoção…
uma limitação…
em algo novo…
Fluir
Em ar
Em água
Que cresce
E brota
Enquanto o rio se esvai
Por debaixo da montanha
Ignota
Permanece o seu canto
O seu fluir
E aquilo que a faz ser
E agir
Quando tudo o resto descai…
Uma folha
Que paira…
inerte…
Sentido de si
Perene
Outra folha
Outra gota
De água
Que cai
E vai…
Para o mesmo frio
Estranho lugar
De onde água jorra
De onde se apaixona
A vida
Pelo seu
Eterno cantar
Entre a sintonia
Da alma mais fria
Existe sempre a mesma
Vida e o mesmo fluir
Devagar…
Tanto
Que nem se sabe
Nem sente
Nem se pode contar
Conter uma linha
Descrever
Como suspira
A gota
Mais fria
Ou a semente
Latente
No chão
Vida presente
Em gérmen
Algo novo
Intermitente
Na palma da tua mão…
Rios e desafios
Entre os frios conceitos
E os novos brios
Entre as terras
o chão e pó
Entre as gentes
As suas mentes
E o eterno coração
Entre aquilo que anima
a avançar
Cenoura festiva
De quem quer perseverar
Ou voltar
Atrás
E permanecer
No seu lugar
Continuar
Entrelaçar vidas
Fazendo-as
Mais-valias
Erguendo
Espirais
De água
Pilares vivos
Da mesma coisa
que digo
E que nunca acaba
Tu e eu
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