Música

sexta-feira, 21 de março de 2014

Reflexos e vida entre a melodia e a arte sentida






Neste tempo – Presente – procuramos por fora o que por dentro nos faz ser… e ser entre a gente…

Neste tempo – de seu próprio tempo ausente – procura-se a sintonia, a harmonia… de uma passada – nesta estrada – de vida, que seja amiga…
Para que se consiga – dar vazão à perspectiva – de que o tempo que se partilha – brilha – por ser tempo de qualidade… tempo de mais-valia… através de um momento, um método ou uma actividade que faça ou ajude a confluir o tempo além daquele que se consome em idade…

Sentir por dentro que o que une ao fundamento de procurar o lume que nos anima – sentimento atento – consciente o seu momento – o caminho de ir e procurar… uma transcendência em cada passo que se tem para dar…

Uma forma de procurar, de partilha de vida que se aprende e assim ensina – e com quem assim quiser e souber amar… uma vida… uma via… um caminho e um destino de consciência expandida entre as mãos que assim procuram e assim anunciam…

Fazer do caminho – mão em mão – de irmão – uma forma de vida em coesão… orientada para o caminho de regresso a essa casa à tanto esperada – cada dia, cada momento – um novo degrau da escada e sustento… sustendo – que o sentido está em ir subindo – em passo lento – para ver desde cima o que antes se vivia… desde o monte ver em perspectiva o que o vale em si mesmo escondia…

Esse monte – de onde – tu e eu – viemos um dia – de onde a vida fluía… como água que escorre em regato pleno de alegria e harmonia… e se faz pequeno rio… sereno e calmo.. construindo o vale no seu passar por alto.. todo e qualquer percalço… deixado atrás.. subindo de novo quando – no seu alto Mar…. amar – se faz o rio e o mar… e o céu para onde essa água, essa vida – irá de novo voltar…

U m método – pelo movimento – arte marcial antiga ou dança em estado lento… enveredar pelo caminho do corpo… e apostar – que sendo universal o que este nos quer mostrar – em si tem as chaves ou as sementes sem idades – para encontrar a expansão da consciência… ou em palavras meia s- o despertar além da ciência…

São promessas vagas… pequenas passadas – entre a névoa deste Vale… no que tu e eu caminhamos – para um dia nos encontrar…
Fica o apelo – a ti que podes ser companheira… companheiro – dessa caminho de vida em magia assim convergida – com um método antigo assim – dia a dia – vivida…

Se ouves e sentes o apelo – daquele estranho e interno segredo – ouves o caminho além do medo – e sabes que – não estás só se assim já sentes ou assim podes vir a vibrar – que o palpitar dessa vida – que em si mesma se continha – desperta agora para assim continuar o seu vagar – caminho a casa… juntos a regressar…

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