Neste tempo – Presente – procuramos por fora o que por
dentro nos faz ser… e ser entre a gente…
Neste tempo – de seu próprio tempo ausente – procura-se a
sintonia, a harmonia… de uma passada – nesta estrada – de vida, que seja amiga…
Para que se consiga – dar vazão à perspectiva – de que o
tempo que se partilha – brilha – por ser tempo de qualidade… tempo de
mais-valia… através de um momento, um método ou uma actividade que faça ou
ajude a confluir o tempo além daquele que se consome em idade…
Sentir por dentro que o que une ao fundamento de procurar o
lume que nos anima – sentimento atento – consciente o seu momento – o caminho
de ir e procurar… uma transcendência em cada passo que se tem para dar…
Uma forma de procurar, de partilha de vida que se aprende e
assim ensina – e com quem assim quiser e souber amar… uma vida… uma via… um
caminho e um destino de consciência expandida entre as mãos que assim procuram
e assim anunciam…
Fazer do caminho – mão em mão – de irmão – uma forma de vida
em coesão… orientada para o caminho de regresso a essa casa à tanto esperada –
cada dia, cada momento – um novo degrau da escada e sustento… sustendo – que o
sentido está em ir subindo – em passo lento – para ver desde cima o que antes
se vivia… desde o monte ver em perspectiva o que o vale em si mesmo escondia…
Esse monte – de onde – tu e eu – viemos um dia – de onde a
vida fluía… como água que escorre em regato pleno de alegria e harmonia… e se
faz pequeno rio… sereno e calmo.. construindo o vale no seu passar por alto..
todo e qualquer percalço… deixado atrás.. subindo de novo quando – no seu alto
Mar…. amar – se faz o rio e o mar… e o céu para onde essa água, essa vida – irá
de novo voltar…
U m método – pelo movimento – arte marcial antiga ou dança
em estado lento… enveredar pelo caminho do corpo… e apostar – que sendo
universal o que este nos quer mostrar – em si tem as chaves ou as sementes sem
idades – para encontrar a expansão da consciência… ou em palavras meia s- o
despertar além da ciência…
São promessas vagas… pequenas passadas – entre a névoa deste
Vale… no que tu e eu caminhamos – para um dia nos encontrar…
Fica o apelo – a ti que podes ser companheira… companheiro –
dessa caminho de vida em magia assim convergida – com um método antigo assim –
dia a dia – vivida…
Se ouves e sentes o apelo – daquele estranho e interno
segredo – ouves o caminho além do medo – e sabes que – não estás só se assim já
sentes ou assim podes vir a vibrar – que o palpitar dessa vida – que em si
mesma se continha – desperta agora para assim continuar o seu vagar – caminho a
casa… juntos a regressar…
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