Nos momentos nos que as polaridades se invertem, nos que os
extremos clamam libertação, naqueles tempos ausentes nos que a mente procura
por si só – fortemente – encintrar a sua própria razão..
Pausar… encontrar novo centro, retemperar o fundamento
daquilo que nos impele a avançar…
Olhar – de novo – o mundo por dentro e todo aquele que passa
como se fosse um mundo novo a se olhar…
Reencontrar essa humanidade perdida entre tanto gesto de
humanidade… e sentir que a vida também nesta humanidade respira – sob forma e
conteúdo de aspirar a aprender a amar…
Passos de uma escada sagrada – subida e consagrada – pelo devoto
que assim quer anunciar – que em cada passo do seu dia, em cada gesto que
partilha – cada olhar, cada sorriso, cada forma nova de ser além do eco
submisso de parecer…
Cada entrelaçar – de vida entre a vida que se dá… que se
mostra e que passa – de mão em mão, de luz a brilhar em olho de olhar a
iluminar…
Entre o céu que nos espera – por azul celeste e sua esfera –
aperfeiçoamento a alcançar – e esta terra – vermelha por dentro – que febre
treme – e quebra – em mil e um rebentos de vida –e m verde e cor festiva a se
manifestar…
Existem os pilares viventes… todas as gentes… e os sonhos
que se puderem assim partilhar…
Como entrar num certo lugar… sorrir sem duvidar… olhar o
mundo novo dos jovens a expandir seu ser – devagar – e celebrar
Com eles – os sorrisos que são mais do que gestos submissão –
que são sorrir com – e ir mais além de rir apenas por rir… são melodias de
saber e ser… saber ser sentir…
Ser além do vazio e do frio… ser além do quente pungente e o
seu brio… ser entre um e outro – inverno de estio primavera de canto belo e de
vida vestido…
Gestos de vidas a congregar…
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