entre o silencio
da minha gente
do meu povo
qeu é qual rio corrente
entre p silencio
das verdes águas
que pungentes
nubca se calam
enre osilencio
das verdes pastagens
das verdes aragens
que gritam´quando sol desce
e asuas ramagens agita
entreo silencio´demorte
escrita
que se prenuncia no ventre
de quem à vida
dá carta de saída expedita
entre o silencio de quem parte
e só
nada mais comparte
entre osilencio de quem ficaémcastelos
de degredos
segredos tão ledos´que mais não leva
"para aoutra parte"
que aqui tudo foca
nada por dentro vai
anão sera dita
se se ter entregue
ao que de mais alto 2hay"
ainda se pensa que é ridente
o futuro
que crescerá
tod a agente
sem quinta
e sem muro
ainda se pensa que a vida
é só mente ilussão
qiue se compra e se vende
com um simples cartão
ainda sabemos que pouco sabemos
uns sim
outros não
e no silencio
do fim do dia
quando aalvorada
ainda está longeé a noitee scura é magia
e é tudo
e é em si mesma dia
assim vendemos oq ue se nos prometia
e fazemos luzinhas silentes
de riscos pungentes
onde a alvorada
da vida
se veria
assim cegados pela nossa luz menor
assim cegados pelo engenho
pelo seu doce e rsicado clamor
nem vemos
nemsabemos
da rosa de louvor
da rosa por entre as águas
que nos fala de'sprança
de um mundo
o tal
o melhor
como despertar deste sonho de fadas de nunca acabar´se cada vez
é celerar
e deixar-se levar´nesta enxurrada
nesta bola de b'neve gerada
por quem insiste
e persiste´numa ideia...
´vaga
que esmagaé que mataé que recorrente´coloca correntesém volta do peito das gentes
que eram livres
e eram viventes...
silencio
é a resposta
silencio
á coragem que povo mostra´silencio para serguir e avença
e contra "canhoes2
diaa dia
marchar e marchar
dessangrando-se no chão dia a dia
se perde a altivez e o orgulhoé com estes
a dignidade
mais escurae fria
dos dias que passam se m se entrever´como sustentar esta corrida
que ninguém sabe quem nadou existir e ser...
SIELNCIO
pois é arriscado falar
´que nso venderam
a tera, o gado e o mar
silencio!
que não se pode dizer
´que venderam a saude
que todos deveriamos defender1
SILENCIO
que é iomprtante calar
que agora
as terras de pritugal
vão competirà voz do patrão silente a comandar
silencio que ninguém se possa iteirar
que é isto em tod a parteé não h mais alternativa ou lugar
SILENCIO
vamos todos calar
e emsiolencio
quem sabeésta onda de ingnorancia e de medo
assim juntos
em silencio poder parar
se silencio é resposta
do suqe estão a mandar
se silencio é resposta
doq ue noticiam sem parar´desgraças alehias
tão luubres
tãovelhas
silencioa vozes atrozes é
servido aos pequenos algozes´do s dias da nova maré
quem lhes serve essa comida
na mesa do dia a dia?
SERES PAGOS PARA O FAZER´que já nem haja quem guarde´nem quemeduque
por amor e devoção dessa vida se ter atrevido a aqui trazer
e quem para
os juizes
terminamas barras de tribunal acabam
ás esolas tresbordamésperando serpirvadas
e aqui
ninguém ousa
nem CINCO´fazer causa POPULAR
e levar isto
esta indecenciaéste atentado contra a nossa própria essencia
à v«barra de um tribunal
e calam os algozes quem assims e erga e diga
é calem esses seres atrozes
que nem tem filho nem filhaé os condenama vagar
sem terra e se vid ae sem lugaré ao estrangeiro
de bom soalheiroé dinheiro
ós enviam a aestudar
para preveniró que estão a fazer e carpir
aqui neste nosso lugar
são essas
são esses
que é preciso travar
e olhar bem nos olhos
e lhes dizer
´sem vacilar
se esta terra não te cores+ponde
põe-te mas é a andar
não ponhas os filhos de outros que nem tem, nempodem´nem são mandadospela tua força de má fome
assim para outro bairro
para outro lugar´para outraterra qu nao a sua´ter de ir
de escravos pagos´
pelos dinheiros tristemente roubados
por vós a toda esta gente normal
e que cedais
aos vossos ansejos
qeu quem nada
é o povo
povo de gentez
de vivos prib'vilégios
os de sempre que aqui estiveremé vida e verdde e virtudeém vida mantiveram
não que- oportunistas
se achegam
à luz do lume primeiro
qual cão mais cego
pedindo uns dinheiros
anuncoiando um novo credo
o da banca que espanta
o da acção sem agir
o de se estarquieto clicando e tremendo
com todo o nosso mundo a ruir...
esses que nos rodeiam sem se ver
e quenos consomem sem ninguém os ver
esses que são os que nos drenam
e nos condenamá um fragil e cadente´decandente por vir´quando há tanto
tanto
nesta nossa terra
para se partilhar e unificaré ajudar de novo a se assu ir
o velho que não o é
a velha que em paz descansa
enntre as pedras de um qualquer.ar
longe do lar se tranca
as crianças pagas para se deixar estar
e a juventude educada por um sistema d eempreitada
´chamado programa internacional escolar
e os adultos que se separam´pelo bemm do poder a resguardar´que se esqueceram´sejam as ases
de pontes´de sas esytendidas´para as proprias vida que em si´por sióusaram gerar
e que a 2tais guerras frias"
que são guerras de nao mais acabar
servembancos´servem os que se esquivamé vivas
dão
ao seu estranho e negro patrão
que assim os continua a bem cebar
enquanto dos nos nos esvaimos en«m agua e sal nos vamos´lágrimas por portugal choramos
e pela inteira
a que conhecemos e marejamos
ónde este mal ainda cresça
tambemoramos
que se desvanesça
e se ainda ouver quem
que se recorde
que acorde
que a força da terra é imensa
e que aindeia que nos vendem
é treta
é uma treta imensa...
que nem ganha´nemcompensa e se dispensa
dic'recta
sem apelo ou gravo
aqui, em mim em ti ou em todo o lado...
SILENCIO
CANTAM-SE JÁ OS FADOS
dos POVOS DAS VIDAS
DAS GENTES
neste povo
e em todo o mundo ainda desperto
ainda acordado
SILENCIO
VAI-SE CANTAR A DOR
DE QUEM AINDA CRE E SENTE E VIVE E EESPARA
ESSE TAL RESSURGIR DEL AVOR
DE FRATERNA UNIÃO
DE HUMANA CONDIÇÃO
DA UNIVERSALIDADE QU TE PALPITA EM CORAÇÃO
QUE SENTES
E REAPRENDES
MÃO EM MÃO
OLHAR EM OLHAR´COM TEMPOE QUALIDADE PARA SSIM DE NOVO RESPREDNERA OLHAR
E QUE CADA TREBELHO E APARELHO QUE SE FAÇA
COM TEU TEMPOÚM POUCO ALGO MAIS VELHO é um passo atrás
um passo que nos dás
que nos deixas assim trancados´presos e isolados
frente ao deus da escravidão
de um ecrã de um teflon
de um click que exime uma vida d epode r seguir e trabalhar
de um clique que comprova´que VIDA
durante um tempo infimo´comnseguiste assim bem cuidar
VEM- ALÉM DA SOLIDÃO
estou sempre aqui´tu em mim
´mão em mão
desde sempr ee mais não... vem...
(CLICAR)
Algo te diz
quando vais
e não mais voltas
nessas tuas reviravoltas
que a vida
que não larga nem solta
te chama
por ti clama
que com uma estranha e enc'viesada chama
te chama
até despertares
até o saberes
enquanto vais e vens
não esqueças
que a vida
é em ti e em mim
que está na luz
está no mar
está no ceu e no monte onde te perdes entre o verde e liberdade de saber amar...
sabe amar.. de águas verdes
ridentes
ou a chorar...
sabem bem de que te estou a falar
das gentes
de todas estas gentes
de olhares iguamente teus
iguais
tão u«iguais aos meus
como as gentes que se penduramágures
e para sempre duram´noutras faz'ces a evocarque depois se vão e deixam lugar
para mesmo andar
para mesmo largar e vaf0gar
e a vida
segue e segue
e diz
que em peito vivo´de maiga ou amigo
está à espera´qual porto de abrigo´quenão é ncessário tanto
desse estranho encanto´canto de sereia no ar´para nos preencher e por dentro fazerde novo Humanos a se partilhar
sem se misturar
sem se afastar´simpesmente como sempre fizemos - neste nosso +precioso lugar...
Duas janelasúma mesma voz a ecoar
uma triste e singela
outra simple sa se mostrar
uma é luz
a outra o mar
uma reluz
a outra canta para a afagar
entre os ecos da noite se entrelaçam
e nos luares mais nocturnosém vida a emor se abraçam
candeias entre a noite
gentes de vidas cheias
gentes que são de vida e primor
álém dos jogos e brincadeiras
são as primeiras - já qui estavamántes que os das continhas viessemé seus estandartes cravaram
são os autóctones
pertencem è via
sãoa vida
e a vida guardam
se os das continhas
não terminam´com seus h'jogos
com seus trebelhos e mai«us modos
os da vida
de todos modos´lhes darão boa saída
para o lugar
de onde vêm
para que joguem
"toda a vida"
onde param eles
e elas
que subtituíram
em seus sonhos vãos
a força da vida
ou a sua vital definição
os que desafiaram o ciclo dos tempos
em Primaveras e gentes simples e seus contentamentos
e impre«adores
de dor
é impratrizes
de cicatrizes
assim se fizeram
onde estão os g«da bela guarda
onde os guardem a alta torre
onde os que a arvore da vida resguardem´quando se achegam
os algozes, suas cruas e frias vozes
suas hostes e seus medos e degredos
onde está
non
baixoa vá gloria de mandar
baic«xo o império ou baixo as pontes
qeu nada mais têm para juntar?
onde está a flor do cálice
a flor mais simples
a rosa mais tris e vital e humilde?
onde estás
que não te vejo´
nesta noite escura
de simples ensejo?...
Se tudo és prestes
vigilantes na amuradas
se a barca navega
e é verde
e se basta
qeum lhe vendeu as velas
quem lhe vendeu os remos´que esburaca fundo´no lugar onde todos nascemos?
quando aind há esperança
nos cortam as sas desde o ser criança
onde se anuncia abonança
se afasta
todo aquele e aquela que nos diga´qeu uma ameaça não basta
quando tudo é verdor e vida
e amor que convida
onde quem se aproxime e o viva
quando tudo é abundancia
onde quem diga - sim à vid a- não à devassa
de cada vez comer e consumir mais
e se deixar ir atrás de cenouras
ricas
tão "bouas"
sejam elas pessoas...
sejamelas outras vidas
qeu se devoram´que se mastigam
como nos ensinam
esses que a vida choram
e queme ranger de dentes
nem vivem
nem morrem
nem s deixam trespassar
pela força da vida do amor
pelo simple se suave luar
onde os de forte cerviz
onde a«os da honra
onde as mulheres livres de rosto felis
onde quema vida ainda
nobre
resguarde
alerte
congregue
e em vida nova
vida nova alimente
estes dos h«jogos
estão a acabar
queimam terra
antes de se esvair em pleno ar
por hora
aguarda
quea força da vida
é qual Rosa LAMBARDA
boa para quem dela sabe fazer o pão de viver
veneno e esquecimento
para quem dela quiser outra coisa...
semsequer se aperceber
denttro da casaá amenina e moça
assume a sua cor mais negra
convida na mesma
a ser
a ouvir
o canto do gru'ilo
o latir
de uma gaivota a pssar
o sentir a vida em derredor
a ser a e nos tocar
como será minha dama e senhora
quais das faces a verdadeira e louvada´quais das faces
a queimada
a dolorida
a abandonada
quais das fav«ces a jovem que sonha´qual a que ampara
qual a corta a vida
que a seu ver
não vale nada
que«al queris que ouça
se de amar nada dizeis
e transforais vida em morte
e assim
mesmo
mais nada fazeis?...
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