na agonia
em viana
as
lágrimas de sangue
por toda a gente
por toda a gente
e o relampago
rasga a noite mais pungente
libertando o ar
aragem
e
abrindo passagem
onde não se via
por onde não se sabia...
quando choram os céus
os teus olhos
nos meus
quando se levantam
os braços
e
abraços
braços Humanos quais
de
árvores
em
todos lados
vidas entreaçadas
não mais separadas...
quando a terra
geme e canta
pelo peso dos teus passos
assim levanta
dos teus sonhos baços
nova esperança canta
tu os ouças
e os ampares
e os acolhas
em teus lugares...
e quando a pedra
de calçada
portuguesa
é pedra viva por onde passo
o teu proprio passo
o teu regaço
lembra
portuguesa
assim
dita
e cantada
e assim explicita
em todo o lado
quem de mão
a
irmão
te deixou ali passar
no momento no que se afundava
a vida mais pura se esperava
e se fundia
a esperança
mais viva
e
luzidia
alguém unia
alguém unia
A mar
como se chama em voz de mãe
se ergue
em brumas quentes
e chora
e chora
como toda gente...
com toda gente...
céus
em teus olhos no smeus
estrelas de vidas reflectidas
todos os dias
todos os dias...
para quem se sente
e quem compoem
e m vida e obra
assim dispõem
sua vida
entregue
sem carta, conta, seguro
sem capa espada ou armadura que mude
o rumo
quem
não se desmente
e
não mente...
e
não mente...
amor que prenda
em estátua
macabra
fitas de vida
entrelaçadas
a primeira
verdadeira
eis a voz primeira
quem te dera
quem te dera
ter encontrado
virtude
entre as heras...
quem nos dera
que lhe dera
ter ec«ncontrado a luz do dia
na noite mais ecura epagada
quem soubera
como entrelaçar vida e gemido e "llanto"
quando é nos lugares
mais esquecidos
e desvalidos
que assim se fazem
os trilhos
mais antigos
percorridos
resguardados
quando amigos
o são tanto
o são tanto...
e cantar vida e virtude
em
voz de fado
é
sentir
o fado vivo
tua vida despida e viva
em todo o lado
escrita
assim bem dita
e ouvir a voz do vento
cantando
por ti
atento...
e sentir a dita
dessa luz
em ti escrita
alumiando
alumiando
tua vida e caminho e via
guiando...
em voz de maior amigo
assim reescrito
amor feito entre o trigo
feito história
de mito
repetido
quand olhas por dentro
e ves despida
a tua vida
a tua vida...
teu proprio sentido
assim de novo erguido
tua prórpia vida
assim estabelecida
sobre pedra silente efirme
em coração de criança
nasce em cada novo olhar
uma nova espr'ança...
uma nova espr'ança...
Prima Vera
Vez primeira
Verdade e verdor
de virtude derradeira
a vida assim estabelecida
a vida assim entretecida
além do que chamas vida
assim de novo vida
nem deixada
nem esquecida
assim
mão em mão
de novo vida
alianças que entranças
alianças
quando avanças
e nem temes
nem deves
ao teu amigo é nem viras costas
à vida amiga
pois não vem tiro
nem facada
de onde
a vida é tudo
e a morte nada...
assim vives
e te levantas
nesse dia
que plantas
e a virtude
sempre viva
assim plantas
assim plantas
onde estejas
a levantas
e olhando de frente
frente qualquer ser
te plantas
qual arvore firme
de vida
que nao esmorece
nem see deixa
esguia...
perecer
fado de vida´lida
ao contrário
assim de novo escrita
dia a dia
viver diário...
Dores de parto
dores de amigo
Que nem se confessa
Paredes que negam
Assim se digna a vida
A ser vida
que convida
A estar perto
Do amigo
Luz de céu estralado
Dessa luz de estrela
Iluminada
Por dentro assim chamada
Por fora
Assim em vida
Honrada
Transparecer
Qual diamante
Que não se parte
Que de nós faz parte
E não parte
E não parte…
Amizades e vida e ser de humana forma
sentida
Assim em formas de luzes e cores
Translucida
Quando é esquecida
quando é perdida
Arco iris
E ilusão
Penas e sonhos e imaginação…
E entre as coisas… mais veras
D’entre as verdadeiras trevas
Encontra-se a luz de um novo dia;
Que nos despia
De todas essas sombras mais frias
De todas as luzes que” vias”…
De novo Amando:
Quando os tais brilhantes
De Vida marcando
tuas lágrimas vivas
E outras vidas
De diamantes a tua cara
coroando…
assim o medo se rompe
entre diamantes vivos
se esconde
entre os ditos mais estivais
e os dizeres mais vernais…
as lágrimas simples
valem isso
de eterno
e muito mais…
Diamantes de vida…
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