Música

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Vidas reencontradas - quando se julgavam perdidas - de novo achadas...


na agonia
em viana
as 
lágrimas de sangue

por toda a gente
por toda a gente



e o relampago
rasga a noite mais pungente
libertando o ar
aragem
abrindo passagem
onde não se via
por onde não se sabia...

quando choram os céus
os teus olhos
nos meus

quando se levantam
os braços
abraços

braços Humanos quais
de 
árvores

em 
todos lados


vidas entreaçadas
não mais separadas...

quando a terra 
geme e canta

pelo peso dos teus passos

assim levanta

dos teus sonhos baços
nova esperança canta

tu os ouças
e os ampares

e os acolhas
em teus lugares...

e quando a pedra
de calçada
portuguesa

é pedra viva por onde passo
o teu proprio passo
o teu regaço

lembra

portuguesa

assim
dita
e cantada
e assim explicita
em todo o lado

quem de mão
irmão

te deixou ali passar
no momento no que se afundava
a vida mais pura se esperava


e se fundia
a esperança
mais viva 
luzidia

alguém unia
alguém unia

A mar
como se chama em voz de mãe

se ergue
em brumas quentes

e chora
e chora
como toda gente...

com toda gente...




céus
em teus olhos no smeus
estrelas de vidas reflectidas
todos os dias
todos os dias...

para quem se sente
e quem compoem
e m vida e obra
assim dispõem
sua vida

entregue

sem carta, conta, seguro
sem capa espada ou armadura que mude
o rumo
quem
 não se desmente

não mente...
não mente...





amor que prenda
em estátua
macabra

fitas de vida
entrelaçadas

a primeira
verdadeira
eis a voz primeira

quem te dera
quem te dera
ter encontrado
virtude
entre as heras...
quem nos dera
que lhe dera
ter ec«ncontrado a luz do dia
na noite mais ecura epagada

quem soubera
como entrelaçar vida e gemido e "llanto"
quando é nos lugares
mais esquecidos
e desvalidos
que assim se fazem

os trilhos
mais antigos
percorridos
resguardados
quando amigos
o são tanto
o são tanto...

e cantar vida e virtude
em 
voz de fado
é 
sentir
o fado vivo

tua vida despida e viva
em todo o lado
escrita

assim bem dita
e ouvir a voz do vento
cantando
por ti
atento...
 e sentir a dita
dessa luz
em ti escrita
alumiando
alumiando
tua vida e caminho e via
guiando...


em voz de maior amigo
assim reescrito
amor feito entre o trigo
feito história
de mito 

repetido
quand olhas por dentro
e ves despida
a tua vida
a tua vida...

teu proprio sentido
assim de novo erguido
tua prórpia vida
assim estabelecida

sobre pedra silente efirme
em coração de criança
nasce em cada novo olhar
uma nova espr'ança...
uma nova espr'ança...

Prima Vera
Vez primeira
Verdade e verdor
de virtude derradeira



a vida assim estabelecida
a vida assim entretecida
além do que chamas vida

assim de novo vida

nem deixada
nem esquecida
assim 
mão em mão
de novo vida

alianças que entranças
alianças
quando avanças
e nem temes
nem deves
ao teu amigo é nem viras costas
à vida amiga

pois não vem tiro
nem facada
de onde
a vida é tudo
e a morte nada...


assim vives
e te levantas
nesse dia
que plantas
e a virtude
sempre viva

assim plantas
assim plantas

onde estejas 
a levantas

e olhando de frente
frente qualquer ser

te plantas
qual arvore firme
de vida

que nao esmorece 
nem see deixa
esguia...

perecer




fado de vida´lida
ao contrário
assim de novo escrita
dia a dia
viver diário...



Dores de parto
dores de amigo

Que nem se confessa
Paredes que negam

Assim se digna a vida
A ser vida
que convida
A estar perto
Do amigo

Luz de céu estralado
Dessa luz de estrela
Iluminada
Por dentro assim chamada
Por fora
Assim em vida
Honrada

Transparecer
Qual diamante
Que não se parte

Que de nós faz parte
E não parte
E não parte…

Amizades e vida e ser de humana forma
sentida

Assim em formas de luzes e cores
Translucida

Quando é esquecida
quando é perdida
Arco iris
E ilusão
Penas e sonhos e imaginação…

E entre as coisas… mais veras
D’entre as verdadeiras trevas

Encontra-se a luz de um novo dia;

Que nos despia

De todas essas sombras mais frias

De todas as luzes que” vias”…

De novo Amando:
Quando  os tais brilhantes
De Vida marcando
tuas lágrimas vivas
E outras vidas
De diamantes a tua cara

coroando…

assim o medo se rompe
entre diamantes vivos
se esconde

entre os ditos mais estivais
e os dizeres mais vernais…
as lágrimas simples
valem isso
de eterno
e muito mais…


Diamantes de vida…












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