O que em unido da fonte universal que não seja a ignorância humana
que se paresse a separar ou juntar…
Ontem fui a tua luz…
Flor de água de tempo antigo
Que ao tempo
Por dentro conduz…
Quase uma mesma chama – de luz forte e fria
Luz vera transparente – tua e minha
Que por entre as sombras se desprende
Em direcção a ocidente
E por oriente clama…
Narsil, pequenos fragmentos da flor de lis
Ribeiras esquecidas, silanteiras e desmedidas….
Que se mostram ao luar
Refectidas
Entre aluz da sua vida, do seu dançar e encantar
Entrelaçar vidas até a flor de agua fria poder cativar…
Filha da lua – a tua alma nua
A minha e atua – assim feitas uma
Sobre o antigo torreão do real palácio
Por ende se estendem os cantos
– noites azuis por
entre cantos, berros e prantos
Que ocluem e ocultam as luzes interior
Destes nossos novos primores – seres grandes
Futuros gigantes
Que vêm para evocar hinos
Os que – certeiros – os adivinhos
Falaram de bardos das idades
E dos antigos tempos de antes
E disseram de forma simples
aos outros aos não ouvintes
– ter chegado o final
das sua vaguidades…
senhores e senhoras
Pequenos.. tantos
Seres de outros tempos
Nestes tempos nos ajudando
E procuram os pais entrever
Quem será quem
Qem traz a luz de “ver”
Quem a do “saber”
Quem a de “prevalecer”
– perante as tempestades
que teremos
de transpor
Quem a garra o lume interior
– para ser guardião,
guardiã do
círculo: por amor…
Quem nos irá guiar melhor,
quais os que vêm mais além…
e
quais aqueles que – talvez
Tenham de ficar aquém…
Ir descobrindo a alma que se vai de novo abrindo – estando neste
nosso espaço – nesses nossos espaços – aqui assim gerido
Por tradição de jeito antigo
Na Lubre imemorial
A transição e os tempos
E os fundamentos
da nossa essência eclodindo
Entre todos os outros cedendo
E ontem senti o “teu alento”
Bem suave, tão ameno
Cantado, sentido, “rezado”
por dentro suspirado…
E tu E eu rindo – sem se notar
Cada vez mais perto – convergindo
Para além o que os egos, os tempos
As gentes
Aos fundamentos
Possam parecer separar
Desde sempre juntos
Lentamente a despertar
Para um mesmo ser – um novo mundo
Que nos cabe a nós – desde o seu princípio
Oriental para a sua meta fundamental…
Sendo cada vez mais um
– entre o lusco fusco e a aurora
e o plácido lugar nenhum
Onde um dia te verei - senhora
E em ti serei -. Como tu em mim estás
Esses estranho momento entre o lusco fusco e o luar
Quando do Sol se Entrega e a Luz esconde o seu brilhar
Onde tu me verás e por detrás estarás…
Pela primeira vez entenderás…
o mistério que nos faz ser
Aparentemente dois no caminhar
De momento
– tocamo-nos ao de leve –
um roce aparente
Num meio de gente
Num torneio que descreve
O que nos leva em comum
E tantas outras coisas
Que não estão escritas em lugar nenhum
Anão ser num certo coração que escreve
E num outro
Espelho
Que assim
Verdadeiro
Silente
Ouro
Certo
O descreve…
Senti a atua voz,
Soube da tua luz em nós
Dividida treva da luz calma e serena
Que somos em realidade, pedações de estrelas, entre estes
lugares
De esperanças meias –a meios passos de se encontrar
Sementes de vidas para novos despertares
Pra novas idades
Logo que tu decideres abrir o que por ora fechares…
O coração Vivo que por – dentro – um dia – tiveste a ousadia
de encantares…
Agora – olhando, sentido o por dentro
Mais além de meigas e meigalhos, de correrias ou atalhos
Simplesmente ser
E assim avançar
Mão em mão
Baixo a luz do sol ou do luar
Entoado um canto afim
Numa nova canção
Para ti e para mim…
Logo que tu
Queiras caminhar
Logo que eu tenha folego para o lograr
Logo que ambos tenhamos a protecção,
O projecto e a união para assim avançar…
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