Música

sábado, 7 de junho de 2014

A Rosa e Cruz - um sonho que de - novo - à essência da vida conduz...




A Rosa e o Madeiro – como reencaminhar caminho para o teu Ser Primeiro….

A Rosa decai.. entre o tempo que já não é tempo e mundo que se esvai…
Entre as linhas e entrelinhas de um dia a dia mandado para ser igual…

A Rosa espera… e decai …em túmulo de pedra…de dias-…as horas sempre iguais
Agora a pergunta  meu irmão…minha irmã…
Que “algo” em teu peito se veio pousar, qual a  luz que por dentro de nós vai…
Qual o Sol interior, o louvor, o primor, o sonho de um mundo melhor…
Esse que na nossa responsabilidade recai…





A “Rosa” é em todos por igual… em todos diferente se assim se deixa estar…. Murchar…. Simplesmente por não haver ainda quem tente – procurar a Sua Rosa encontrar
E dar-lhe espaço e lugar – entre o mundo silente e o tempo ausente e os espaços de mundo ainda por cultivar…

A Rosa habita nos sonhos – mais profundos – mais não medonhos –que nos foi dado a conhecer e trazer – e um dia – transparecer – entre o ocaso e a sua nova manhã…

A rosa está dentro de ti – já!... esperando – suspirando – que o seu odor te desperte de entre o pranto de ser sempre igual a tanto o que consegues ao fim de um dia de andar…

Que a sua fragrância – te eleve no ar – te permita voar – entre sonhos loucos e os mais que puderes fazer brilhar…


A Rosa chora em túmulo de pedra… se suas raízes não medra, - se não rachar o que a sustém com seu caule… e se faça além do que a contém e se mostre a sua forma e a sua beleza mais além do que se possa dizer, ou contar ou suster ou ter ou a assim aspirar…
A rosa é – sem mais –a rosa vai mais além do que tu, ou eu – possamos um dia imaginar

É a força da vida que no teu peito se veio pousar
É a força que anima  o teu e o meu vagar
A seguir
A perseverar
E trazer um sonho novo ou um momento novo inventar…

Essa Rosa – és tu, sou eu – sem mais… além do fino véu que nos parece separar… és o que algo te deu

Para aqui dizer, viver, vibrar e transformar… sejam os rebentos mágicos de mundos além dos sobressaltos…

Sejam os sons baços – em cantos e encantos – a palavras que outrora não te atrevias a desfiar – como um fio de ouro que assim possas – entre outros – entrançar…

Seja o próprio espaço que te foi dado a a ocupar – poderá ser a linha do dia, a de todos os dias – ou um canto novo, uma nova dança a encetar – uma nova forma de ver e olhar – um mundo novo a dealbar… e seja assim este – esse o lugar – no que te atrevas a dar azo a passos novos a e a uma nova dança começar… a tua nova dança… na grande dança a entrelaçar…

Postes de Maios – noivas do lugar – seres livres – guirnaldas de flores –  algo a mais não ocultar– todos Reis, num dia –sem se saber bem quem…
 sem o saber… festejar a  valer… o que outrora fomos e que ainda podemos – por dentro – lembrar… para vir a chegar a ser…

Revolucionar um lugar – um e ser em particular- seja assim lembrar, evocar – renovar – que revoluções trazem os mesmos grilhões do que nos pensávamos libertar…

Reinventar uma forma de Ser e Estar… encontrar o teu próprio tom em particular – a tua própria voz – o teu canto a somar – à melodia que se ouvia – que desde sempre nos alumia –e que desde dentro mais não se pode ocultar, abafar ou pretender não ouvir por ter outra coisa que fazer ou lembrar – ser e esquecer – seja esta a escolha deste tempo em particular – para que se faça Presente para todo e toda aquela que  assim quiser abraçar…

Sejam estas as flores de Maio e os Junhos anunciados – e os fogos em nós consagrados – de novo por dentro a brilhar – sejam estes os novos fados – durante tanto tempo abafados –q eu a rosa nos vem lembrar – que por dentro – algo vivo e veraz – se esconde – esperando a fonte para assim poder beber e vingar…

Simples – garridos – dançando em roda floridos – de todos os dons que nos foram dados a entregar, de todo o poder que não se impõe e nos foi dado a partilhar…

De todo o Ser que já o é… ainda que – sem o saber – ainda espera algo ou alguém para assim Ser…. Enquanto outros possam pretender esquecer – o que os trouxe – Que os trouxe – a este jardim vernal – para que os seus rebentos sagrados, os cantos iluminados, as suas formas de gestos consagrados – fossem palavras – notas de encontros velados – na melodia universal lacrados – rio que corre para o mar – para o eterno Amar – enquanto se vai e se esvai… cantando… se chega – ao que mais não decai…

E duvidar é de todos – como crer e pode r o é… saber para onde e para quem… e encontrar na sintonia o “algo” que nos sustém – é o passo ao que somos convidados, caminho ao que somos hoje chamados – entre quem assim é, quem assim crê, quem assim sabe e pode fazer suceder… num momento qualquer… um sorriso de fundo onde quase tudo parecia esmorecer… um canto profundo – que ponha de novo a arder – aqueles e aqueles que já se esquecendo – se preparavam – para partir ou desaparecer…

O nome da Rosa ninguém o sabe, ninguém o vê, ninguém o quer… é o nome que te foi dado – para quando chegue o dia do teu (re) nascer…

Por ora velado… será o teu canto sagrado – no dia e no que começares – de verdade – a viver…

Por ora fica descansado(a)… é tempo de se deixar adormecer… é tempo de canto velado, de confusão por todo o lado – de nevoeiro esperado – pois entre a névoa – vem a água de um encanto sagrado – que nos foi dado a todos a beber…

Se alguns quiserem – poderão ver

Se alguns puderem

Poderão assim o viver

Se alguns perseverarem – poderão – indo além da idade – chegar a ser e apresentar – a outras assim transmitir, despertar – e imbuir – esse algo que – por dentro – todos temos em nós – bem profundo – a latir

Rio profundo – que não se pode ver ou ouvir
Quente…. Jucundo – que nos fará – esse dia – nesse dia – VERDADEIRAMENTE FLORIR…

Preferir ver a rosa e a sua prosa – encantar – cantar e sorrir
Vendo nos espinhos uma forma de ser – pequeninos – até o nosso ser verdadeiro assistir

Ao canto que vai além do medo, do duvidar – do desistir – e perseverar nesse sonho mágico – que transforma madeiro em barco – e nos faz vogar – por sobre as águas do céu navegar.. e chegar ao lugar – a onda – todos – podemos chegar…

P.S

(ENTRE OS HINOS E OS DESÍGNIOS, ENTRE OS CANTOS E OS ENCANTOS DE NOVOS TEMPOS - UMA LUZ FAZ UM CHAMAMENTO - DESDE SEMPRE - E POR TODO O TEMPO...)

Sem comentários:

Enviar um comentário