Quando tenho sede de te ver
Pesando tanto o te esquecer…
Procurando em cada linha em cada estrofe
Em cada movimento que nos move
O te recordar e evocar
Em silêncio te tocar
O te descrever…
sem te ver…
sabendo-te
Sem te poder tocar…
Ou olhar…
Ou entre beijos…
te abraçar…
Sentindo-te
E tendo-te…
Sem em verdade
te poder amar…
Amando-te…
Quando a alma chora
E o único que pretende é sair
E ir
Porta fora
E subir
De novo voltar
Ao seu terno
eterno lugar…
Quando o calor e o frio
Vão mais além do que o brio…
De ser assim
de em ti estar…
E em ti morar
Em ti, por ti
Através de ti vogar…
Sem comentários:
Enviar um comentário