"Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo"
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo"
Fui bailar
em meu "bater"
passando além do mar cruel
E o mar me acusando
diz que eu fui roubando
a luz do teu olhar
essa luz... que sem par
vagava entre as águas
sem cessar...
sem norte...
sem guia...
sem esperança ou sorte
... de regressar um dia
sem a estrela
estranha e bela
que entre a noite é mantida
essa que guia, que alumia
assim de novo anuncia
o teu regressar
Salvo de entre o espanto
da treva e do pranto
para acolher de novo
o belo e suave canto...
de bailares por mim
de zelares por mim
tanto...
tanto...
Vem cá ver entretanto
depois de teres passado por tanto
se o mar que era acusando
terá em si razão
se o meu estranho pranto transformado em voz e ilusão
quando agitando o meu escuro e alvo manto
te trouxe de novo à costa
de entre os rochedos e dos negros segredos
que o mar teceu em teu derredor
vem ver dançar o meu coração
vem ouvir cantar sua voz de amor maior...
Quando
entre dois olhares reflectido é assim doado…
Ver, sem
querer sendo assim olhado de um outro lado
Não
sendo entregue assim, seria como olhar roubado;
Ver na
Vida em ti e em mim o que é assim outorgado;
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