a mais simples flor que possa vir a nascer
mesmo entr'io esto do medo de se voltar a perder
a mais simples ladainha que lembre quando se comemorava
uma simples notazinha e o seu voo cai na mão errada
e na mão que a mão sustinha
e no abraço que nos sustinha a todos
sendo dois mais bem se perfazia
sendo muitos seguia
e sendo os que éramos
assim se mantinha
dia a dia discreto
um adágio entr'io frio lamento
e no calor o refugio perfeito
doando sombra de sobra,
a quem estivesse a descoberto
e quem se entregasse a este suave sentir
sem lamentar o presente sem temer o porvir
vogava e voava nas asas do vento
e o seu objectivo final
valor capital era dar a este espaço o fermento
para crescer assim como tem de ser
e o ver depois os rebentos certos do escolher os momentos correctos de estabelecer as pontes de verdade e de manter a elasticidade depois desses outros nos abalarem
os que nos tiram o que já está a mais e amando nos der r am a uma lágrima e uma chama chamada de quem quer de quem chora pelos seus iguais ora de quem ri e sorri pelos apelos que dizem que jamais voltam....
sem ser em poema sem serem prosa à nascente da mais fina rosa!
essa que se explicita em cada madrugada que nos doa a oportunidade de poder s er encontrada
num local num momento de valor capital num texto de ser integro ora integral para preencher de papeis que nada vão dizer ora de chamarada real e bem idealizada desse projecto que se e stendia ali e aonde era ainda amada
a sua luz suavidade em pleno o seu - cintilar - suave destino e sendo-o sem vê-lo a saber que vem por dentro e mais nos há de saber defender quando o sintamos quando o sentíamos o mundo era connosco e as oportunidades nas que fluíamos abríamos - os novos contornos de encantos mil e nesses definir os adornos dessa moradia sem fim dessa morada ancestral aonde o presente era sempre quando se encontravam o ser bem com o estar mal e ali cuidar das feridas e elevar as virtudes e dumas perfazer outras que fossem assim bem sabidas e mais bem levadas para aonde as gentes entendessem entendessem destas lides que nunca são olvidadas...
ainda a nascente vogamos ainda a nascente aspiramos
ainda a nascente seguimos a vogar
nadamos entr'io o nada do dia a dia e o concretizar
uma palavra um poema uma poesia doce trova ou o lema
de em cada dia algo novo a surgir
seja a nós que o lemos que o vemos
oh alegre sentir
seja a vós que lestedes que o vistedes que o seguistedes até aqui
são doze anos de pistas pequenas que se enamoraram qual o âmago de uma flor bem pequenas as suas pétalas frutificaram antes e em corola rodeiam o seu interior e em doces recantos aonde ainda esperam partem os ventos que bem as levam para aonde possam surgir....
de novo PRIMAVERAS sempre as vezes primeiras sempre o primeiro olhar
quando +e sincero todo o universo que vejo e que quero adquire a profundidade da arvore de vida a passar do ser vivente passando e desse dessa ge te que o vai assim rodeando lenta e pausadamente sem pensar que se achegam ao âmago de aonde a via da vida a costumava a saber estar e brotar....
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