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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dúvidas

o factor curioso sobre o dito "patriarcado" que se supõee impor ditames para reduzir o feminino a um papel de dependência é tão bizarro e anedótico que até faz corar de rir: como pensar no "patriarcado" impondo esses ditames à grande maioria da natureza: na qual fêmea e macho assumem comportamentos estereotipados com vista a garantir a sobrevivência da espécie, os mecanismos de auto-regulação e afins;

é claro que este nosso "patriarcado" tomou isto em conta e - ou "evangelizou" a natura ou modernizou os estereótipos da bicharada - desde a amazónia passando por todo a costa de África, saltitando Madagáscar e caindo nas verdes terras da Índia - tudo ao contrário do que devia ser... valha-nos a cruz...!

Observando o processo económico (industrialização e as duas grandes guerras) que exigiram o rasgar dos vínculos da mãe nutridora/ cuidadora para a transformação na mulher activa em termos laborais e - consequentemente - competidora e bem sucedida em termos sociais,  - poderemos dizer que o machismo assumiu uma nova faceta e que - agora - tem mamas desenvolvidas e ancas largas...

Observando os dois elementos mais precários em termos de estrutura social: idosos e crianças - e vendo hoje a dificuldade que implica a sua estabilidade, coesão e integração numa sociedade mais harmoniosa - denunciamos este movimento subreptício: tem por detrás lobbies económicos fortíssimos e motivação geral para a segregação social por género.

Com o encerramento das responsabilidades dos estados face a crianças e idosos - cujo bem estar fica cada vez  mais nas mãos das corporações representadas por entidades bancárias, seguros privados de saúde e actividades de ocupação de tempos livres (centros de dia, atl, lares, universidade sénior)....

A pergunta permanece: melhoria ou aceleração não humanamente sustentável?

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