Música

sábado, 5 de abril de 2014

Ecos de vida... uma nova forma de ser criança... e saber estar...

As coisas da vida que se entrelaça

As palavras que a mente alcançam
E que o coração vivo ajuda a recordar…

A sua essência esquecida
A sua intenção vencida
De novo erguida

Pela força em nós contida
Pela presença
Que em nós respira

E aspira

A se elevar
Seja dia a dia
Seja num mesmo dia

E se conjugar
Com o verbo maior
Que nos ajudou a despertar

Com esse algo de dor
Que se faz eco ao levantar
Como esse algo de louvor
– ajudando
De novo

Entre tanto povo

A assim recordar
Que as palavras

Escritas
Que as melodias
Entre linhas
Ditas

São as poesias
Que evitas

Em ti
E em mim

Conjugar
Recordar
Voltar a ser
E assim
Despertar

Latentes
 presentes
Ausentes
Agora de novo
Podentes

Para assim
Se poder manifestar…

Quem entrelaça
O ar
Quem o faz soar

Em notas e novos acordes
Seja a tua boca nobre
A se ligar
Ao coração que descobre
A sua própria forma
De ser
E estar

De traduzir
O eco pobre
Como o fino e luzidio
Raio de sol ou luar

Se transforme o teu brio
No mar a encantar

Sejam as vagas que se erguem
Sejam
As humildes ondas
Na praia a sibilar…

Coisas que a tua vida respira
Coisas que a nossa vida convida

E entrelaçar
A entretecer
Devagar

Para que quem assim
Se ilumina

Assim possa
Também celebrar

E festejar
Na distância
Sem apenas se tocar

Sem se ver
Conhecer
Ou pertencer

Inicia a idade do Ser
Pouco a pouco
Ou de vagar

Ou da forma
Como te foi dado
Nos foi dado
A mostrar

O teu dom
é o tesouro

A tua vida
O tal ouro

E o ar que partilhas
Uma forma de contar

O  que por dentro nos unia
De novo   a despertar

E algo que parecia
Numa palavra
Separar…

Sibilas
Sem Sibilar
O que outras gentes
Souberam outrora contar…
Estar presente
Estar lá
Ser
e
Assim crer

Plenamente
Que entre nós
Há vínculos
De vida
A festejar

E assim
Em silêncio
De pois evocar

Seja no sono
De sonho
Que te traz

Mensagens
De algum outro lugar
Seja ao recordar
O que aconteceu

Devagar
Nesse lugar
Nem teu nem meu
Onde acordamos estar…

Nesse lugar
Nesse tempo
A partilhar

Sem mais nada
Sem uma pauta marcada

Simplesmente
Por que

Quem lá estava
Se uniu
E celebrou
E se levantou
E foi
Porta fora
Crendo
Ou assim ainda não sendo
E sustento
A vida
De novo
Os chamando
Para uma forma nova
De ser e estar
A despertar

Entre quem assim crer
E assim possa
Em si
Manifestar…

Sem mais pregar
Sem mais convencer
Transformar

Simplesmente
por convergir
Devagar

Neste ou naquele lugar
E assim entrelaçar
Além do medo
O que a própria vida
Se encarregou de te outorgar…


Instituídos
Instituídas
Como poetas
Poetisas esquecidos

Melodias de sempre
Que entrelaçam além da mente
O que nos foi dado a manifestar….

Que entrelaçam
Em si
Novas vidas

E que vão
De mão em mão
Um milhão
Um abraço
Directo
Desde o coração

que trespassa

A couraça

Da mente ilusão
E por dentro
Abraça

E assim tresvasa
Em palavras de vida
Em lágrimas de alegria
Em segredos contados
Sustidos e prezados
Em coisas tãosimples
Como a palma da tua mão…

E assim ofertados
Como presentes
De momentos sagrados

Assim partilhados
Como rimas entrelaçados
Por teus olhos nivelados
Por teu ser lidos
E em ti feitos novos fados..

E assim desenvolvidos…
Assim de novo cridos
Assim levados
Para todos os lados

Por quem assim comungou
Sem sequer se ter recordado
Tão simples
Mente
Presente
Tão suave
E tão sublime
Mente ausente
Assim se faz rio corrente

Contando
Cantando
Celebrando
A vida
Em todos nós
Presente

Sem mais intenção
Partilhar
Ser
E estar

E – pouco a pouco
Subindo ou baixando

O tal “tom”
Da melodia
Da vida
Que cantava esquecida

De novo ouvida
De novo revivida
De novo surgida
De entre as águas

E elevada
Pelas águas que cantam
E encantam
E se abraçam
Sem se ver
Sem tocar
Sem querer…

Simplesmente por o ser

Entre quem assim ouviu

com atenção…

Sem comentários:

Enviar um comentário