Música

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Uma sequência de acasos - amor puro ou fumo baço...







Num mundo feito de ferro,
feito de aço,
feito de medo baço
Um grito ecoando
A tua luz revelando…

Movimento
Intenso
Numa cadência
Interna
Lento…

Saltando
Subindo
Seguindo
Entre veredas e estradas
Existindo

Entre quem te apoia
E quem não te vê
É em ti
Que esse verso vivo
Crê…

Danças entre o destino
Desafio
Frio

Perdido
E o outro
Transcrito
Servido

Desde o ponto de vista
Vivido
Pelo coração transmitido

Segredo
Segredado
Entre noites
De luar
Revelado

Quendo te vi
Quando te esqueci
Entre os ferros
E os braços
Férreos
Que nunca senti


Quando me viste
Tu a mim
Entre o enlevo e o suspiro
De frio
De uma brisa
Na que mais ninguém crê…?

Qual a donzela triste
Que
De semblante em riste

Se mantém
Ao pé
Do vento
Norte

Ao pé da triste sorte
E a triste sorte contém?...

Quando as vagas
Do nada
Do que nada importe
Do que nada lhe falta
Chegam
E nos apagam

A nossa chama antiga
Que por nos clama…
Que – por muito que eu diga
A nós
Não nos diz nada…



Por muito que o diga
Em ti
Amiga

Existe

Uma cantiga
Antiga
Que nunca se cala

Que se ouve
Noite e dia
E por dentro
Nos afaga…

Crer que é possível

Poder
Refazer
O impossível

Acontecer
Neste tempo
Neste momento
Nesta
Nova
forma
de querer…

Sem querer

Ver

Vagas de estio
Do antigo
Frio

Da amiga
Ao amigo

Se perderam no estio
Que nunca mais se entrevê…

Feitas rebentos vivos
Entre os romances
Escritos
Entre os cânticos
Perdidos
Entre as linhas de hinos
Reunidos
Entre olhares
Perdidos

Em linhas
De limite

Esquecidos
Ou renascidos

E as fronteiras
Antigas

Se façam

Primeiras
Metas vivas

Suspirando
E caminhando

Quando tu assim o digas

Quando eu oiça
Por dentro
O teu viver…


Entre quem
Ignora

Não mais chega
A hora…

Assim tanto
Do que temos
A dizer
Se pode fundar
Renovar

Ou perder…


Um povo
de Honra

Uma donzela
de uma nação
de cavalo
Branco
sobre Verde
Campo
estrelado...

Uma donzela
fria
pela noite investida
pelo dia
perdida...

UMA NAÇÃO
UMA MELODIA
esquecida...

Um certo dia
para ser dia
e uma 
estirpe
perdida
sendo reforjada
ou para sempre
deixada
entre a estrada
do tempo...

Banida



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