se gostava, de abrir meu ser
de deixar que fluísse para dentro do teu querer
hoje bem gostava de pintar o cinza de verde esperança
e as névoas escassas de abundâncias de luz e doar a cor
e do coração ao seu sentido mais pleno
e desde esse vogar de amor
pelo horizonte desse fino apelo
ver pairar o teu ser perto de mim
e nas mais altas veredas
e nos vales que tu me cedas
ver-te ressurgir por dentro de mim
e em cada sorrir em cada mão dada
e em cada abraço
e em cada letra a passada e a se transformar
em lume de vida âmago sem entrada ou saída
em fogo desse que chamamos "lar"
aonde todas se depõem para entrar descansando
e na manhã saem em alegres vitores entrando
e conquistando
e no mais escuro da noite
em nosso peito descansam
ideias de sonho
emoções de saber
e o que o ser que adormece
risonho
nos diz mesmo sem querer dizer:
amor vida e verdade
em plenitude e sinceridade...
Sem comentários:
Enviar um comentário