voltar
a erger as agulhas dos montes mais finos
voltar
a correr pelos campos aonde nos vimos
voltar a pasar pelas mais íngremes pedras em derredor
para ouvir com ais força o teu nome e a tua voz
voltar a praticar estarperto
com o sobressaltoo salto o berro em directo
e ouvir o eco de novo a dizer
que tu e stás em mim qual o ser está em querer
estar denovo
nessa ponte entre o imaginário
o ser real e o seu mais simples ser
ainda por preencher tanto universo intimo ora distante
crasto covo
oco qual fiel amante
que se desfaz em lirismos de ocasião em ocasião
e que en diz sua verdade nem diz que sim nem diz quenão
e o amor borbulhante e sem cessar
da fonte da vida não para de jorrar
para quem entenda meia palavra ainda baste
que a outra meia a tens tu ali aonde ousaste
gravar teu nome
em peito ferido
em coração erguido
pelo seu chamar
aonde ousaste poisar teu rasto
numa palma de mão que soltando-se qual guindaste com peso a mais
elevasse esse ser de sonho
para aonde ainda nao existia o ser o rosto a voz e tudo o demais
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