a nascente se vai ouvindo o ar
no sobrolho não para de tocar
de apagar os sons estranhos
e de trazer palavras viventes
com tantos estragos em volta
vês a vontade de viver
com o que a tempestade deixa ao passar
a vontade de te saber re-erguer
com o que a tempestade ameaça
o calor de quem te quer ver bem
a crescer
com o que da vontade cresce
e da tempestade passa
o novo ser que tu vais ser
cresce e ganha a sua graça
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