Povos de irmãos
Entre luzes
E mãos
Que reluzem ao compasso
Inscrito no coração amigo
De rosto assim enlevado
Assim sentido, visto e vivido
Além do que era prometido
Assim vivenciado,
Tal como pensavas ter imaginado
Tal como sonhavas (a)guardado
Quando
Criança
Crianças falavam
Sem palavras mostravam
Entre círculos dançavam
Sem saberem se unificavam
Sem saberes
Tu então
De mais nada…
A mão to dizia
O coração
que por dentro latia
A tua própria passada
Um tempo, a tempo
Que por dentro
Não te engana…
Essa nossa voz amiga
Desde sempre
em nós levada
Que – desde fora
Parece esquiva
Que por dentro
A sombra apaga…
De volta a esse amor
que não pede nada
que nada concede
que em ti é breve
pois nunca mais acaba
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