Música

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Juntos mais fortes - uma mesma essência que nos conforte...

 
 
 
 
 
E partir, e ir e procurar- outro solo, outras sementes- onde a semente vivente assim poder germinar – o que por dentro ainda é latente e que – premente – espera o seu concretizar… 
Se não há aqui lugar – seja nesse outro lugar- que tem primazia a vida sobre todo o jogo de mundos que quisemos inventar…
E deixar-se transformar: numa marionete vivente -  de um jogo que não se entende -  mas que todos parecem apreciar:
 
 
 –ficar presos – de repente – como num exército sedente - silente – seres cinzentos, cravados como trapos velhos -  na cadeira do nosso lugar a ocupar – na rotina rotineira que nos leva – certamente – aonde todos vão parar:
 
 
 
a odiar a imagem incipiente, que se vai formando por imitar, essa a máscara que se mostra nesse espelho nesse mesmo dia, o mesmo – sempre velho -  no seu final …
e pretender assim enganar  - companheiro ou companheira – com tudo o que por fora se possa assim comprar – enquanto os dias se esvaem nas  mil memórias, de tudo aquilo que não ousamos desbravar… 
 
 
E se ergue a nova aurora – algures – talvez não neste vale… e se levantam novos ecos, novos passos para todo aquele e aquela que queira caminhar…
 
 
 
E há caminhos novos a desbravar, pessoas a reconhecer – que mostrem uma imagem de viver – no reflexo que connosco queremos levar..
E sorrir por dentro – e assim rever -a luz que parecia se esgotar – e lembrar que essa luz não morre, apenas se transforma em sombra para quem a sombra olhe – quando o princípio nobre – de ser livre… decai…
 
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário