E partir, e ir e procurar- outro solo, outras sementes- onde
a semente vivente assim poder germinar – o que por dentro ainda é latente e que
– premente – espera o seu concretizar…
Se não há aqui lugar – seja nesse outro lugar- que tem primazia
a vida sobre todo o jogo de mundos que quisemos inventar…
E deixar-se transformar: numa marionete vivente - de um jogo que não se entende - mas que todos parecem apreciar:
–ficar presos – de repente
– como num exército sedente - silente – seres cinzentos, cravados como trapos
velhos - na cadeira do nosso lugar a
ocupar – na rotina rotineira que nos leva – certamente – aonde todos vão parar:
a odiar a imagem incipiente, que se vai formando por imitar, essa a máscara que
se mostra nesse espelho nesse mesmo dia, o mesmo – sempre velho - no seu final …
e pretender assim enganar - companheiro ou companheira – com tudo o que
por fora se possa assim comprar – enquanto os dias se esvaem nas mil memórias, de tudo aquilo que não ousamos
desbravar…
E se ergue a nova aurora – algures – talvez não neste vale…
e se levantam novos ecos, novos passos para todo aquele e aquela que queira
caminhar…
E há caminhos novos a desbravar, pessoas a reconhecer – que mostrem
uma imagem de viver – no reflexo que connosco queremos levar..
E sorrir por dentro – e assim rever -a luz que parecia se
esgotar – e lembrar que essa luz não morre, apenas se transforma em sombra para
quem a sombra olhe – quando o princípio nobre – de ser livre… decai…
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