onde foram as "ents" esposas?...
de jardins de flores e frutos
e maças de rostos vermelhas
pelo sol de um Agosto perdido...
Onde os rebentos novos...
como dantes
agora para sempre esquecidos...
Um povo velho
de velhos rendidos...
um povo de raízes fortes
para sempre esquecido
foram para o Sul...
ficaram num lugar perdido
e as linhas
e as famílias
das árvores vivas
deixaram de dar importância ao sucedido
Esvairam-se assim os sonhos...
as esposas e os olhares ornos
e os rebentos risonhos
entre o frio desse algo
que se tinha estendido
entre a luz e a Sol velado
entre o seu clamor roubado
entre as árvores de um outro tempo
dourado
no que prata e ouro
eram canto acompassado
mais do que linhas e fronteiras
divisórias e perspectivas
e o poder e o querer
e obter o que se poderia ser...
Sendo, desde já assim existindo
desde já assim sorrindo
desde já assim partindo
pela vereda dessa porta fora
indo
em busca do sol
da vida
da senhora escondida
que está
banida pela nossa consciência dormente
assim velada quando vai estar presente
além de tudo isto, além do jogo da mente
existe um sentir maior
que se sente
que trespassa como luz vivente
que te oriente
que me oriente
num caminho
de louvor,
de valor
que parte desse algo maior
que vela a entrada
que vela a estrada
para quem assim quiser percorrer
que vela a chegada
para quem assim
puder vir a reconhecer...
existe a ponte
arco íris simples
Existe o tempo
a opção o momento
quando
num certo tempo
também tu o viste
Sem comentários:
Enviar um comentário