Música

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Esposas e rebentos novos fundamentos - linhagens antigas esquecidas despertando de entre as sombras onde estavam sumidas....


onde foram as "ents" esposas?...
de jardins de flores e frutos
e maças de rostos vermelhas
pelo sol de um Agosto perdido...


Onde os rebentos novos...
como dantes
agora para sempre esquecidos...

Um povo velho
de velhos rendidos...
um povo de raízes fortes
para sempre esquecido

foram para o Sul...
ficaram num lugar perdido

e as linhas
e as famílias
das árvores vivas
deixaram de dar importância ao sucedido

Esvairam-se assim os sonhos...
as esposas e os olhares ornos
e os rebentos risonhos
entre o frio desse algo
que se tinha estendido

entre a luz e a Sol velado
entre o seu clamor roubado

entre as árvores de um outro tempo
dourado

no que prata e ouro
eram canto acompassado

mais do que linhas e fronteiras
divisórias e perspectivas
e o poder e o querer
e obter o que se poderia ser...

Sendo, desde já assim existindo
desde já assim sorrindo
desde já assim partindo
pela vereda dessa porta fora
indo
em busca do sol
da vida
da senhora escondida
que está
banida pela nossa consciência dormente
assim velada quando vai estar presente

além de tudo isto, além do jogo da mente
existe um sentir maior
que se sente
que trespassa como luz vivente
que te oriente
que me oriente
num caminho
de louvor,
de valor
que parte desse algo maior

que vela a entrada
que vela a estrada
para quem assim quiser percorrer

que vela a chegada
para quem assim
puder vir a reconhecer...



existe a ponte
arco íris simples

Existe o tempo
a opção o momento

quando

num certo tempo
também tu o viste


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