Vai além do espelho
Das gotas de chuva que marcam
O chover do rio mais velho
Olha desde o outro lado
A luz que por dentro
Tens em teu peito aninhado
A força da delicadeza – leveza e pureza que se movem entre
as montanhas mais altas, entre as pedras – esbeltas e brancas – que no alto sol
se banham…
Águias que seu voo levantam… ninhos antigos, apelos vivos –
como canto que nos trespassa…
...que ilumina o coração e o faz ser compaixão,
entre a neblina e a sombra que passa….
Altas veredas nos contemplam – ali onde nada tem nome e onde
ninguém mais tema – liberdade, verdade, vida plenas - apenas – ali onde a alma
se estende – com alvas penas reaprende – e se transforma no ser vivente, eloquente,
pairando entre o que sonha e o que a transcende…
luz branca e pura… entre chama
vera que tempo algum apura
Que por dentro irradia e nos inunda…
Ser no ser que comunga, sagrada união entre o sempre e o
nunca…
Ali onde o canto de luz se forja…
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